Capítulo VII - O primo viúvo.

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Estou amando o rumo que a estória está tomando, e também amando os favoritos e comentários, isso é tão maravilhoso pra uma pequena autora gente!!!

Estou amando o rumo que a estória está tomando, e também amando os favoritos e comentários, isso é tão maravilhoso pra uma pequena autora gente!!!

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Londres, 1222.

Após degustar o bom vinho oferecido por Jimin, Jungkook foi conduzido ao aposento que lhe fora reservado. Ao abrir a porta, a criada informou:

— Este é o quarto do senhor Park Jimin. Ele achou melhor que se hospedasse aqui, para não termos que transferir a bagagem após o casamento. Ele já pegou as coisas de que vai precisar até amanhã.

— Oh...

Fazia sentido, mas Jungkook nunca dormira no quarto de um homem antes e fazê-lo na véspera de seu casamento tanto o excitava quanto amedrontava. Suas emoções mais pareciam uma massa de confusão, devido ao cansaço da viagem e à novidade do ambiente, mas temia levar algum tempo antes que conseguisse analisar com clareza os últimos acontecimentos em sua vida. Desde a chegada a Ravensloft, mostrara-se sensível demais à presença de Jimin para manter a compostura. Sempre que ele o tocava ou mesmo roçava sua manga, aquecia-se e enrubescia numa intensidade nunca experimentada.

Só esperava que ninguém houvesse notado. A criada pusera-se de lado para que ele entrasse primeiro. Afundando os pés num espesso tapete, Jungkook constatou que o aposento era pelo menos três vezes maior do que qualquer cômodo do castelo de seu pai. Belos tapetes cobriam as paredes de pedra e pelas amplas janelas ladeadas por cortinas de linho branco entrava uma fresca brisa primaveril. Entre as duas janelas, que davam para o pátio interno, havia um conjunto de mesinha e banqueta delicadamente entalhadas. Mais para o canto, uma mesa mais robusta sustentava uma bacia e jarros de bronze muito bem trabalhados. Um grande candelabro com doze velas de cera de abelha garantiam a iluminação á noite e um braseiro com bastante carvão devia manter o ambiente aquecido nas horas mais frias.

A cama enorme era de carvalho já bem escurecido e contava com um colchão de penas ainda mais grosso do que aquele que Jimin levara para pernoitar no castelo de Namjoon. Os cobertores eram grossos e belos, em tons de vermelho, azul e verde, brilhantes como um lago ao sol. As quatro colunas apresentavam entalhes de vinhas e folhas e pesadas cortinas de linho adamascado, ora afastadas, protegiam do ar noturno.

— Algum problema, meu senhor? — indagou a criada.

Jungkook se voltou para a entrada.

— Não, pode ir agora.

A moça parecia hesitante e sem jeito.

— É que... O senhor Jimin disse que eu seria sua camareira de agora em diante, se me permitir, meu senhor.

Jungkook não sabia o que dizer. Nunca tivera uma camareira, seu omma achava um desperdício. Mas quem mandava ali era Park Jimin.

— Bem, se é uma ordem de seu senhor, aceito seu serviço. Como se chama?

O Esposo do Guerreiro • Jjk + Pjm [ABΩ]Onde histórias criam vida. Descubra agora