𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 ①⑦: "Um trem sem luz, o que mais poderia der errado?"

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Ao serena deixados na estação por Argos, Serena não sabia qual portão embarcar.

Esse só seria o primeiro de vários durante a missão.

— Serena, está escrito no bilhete que é portão 16, está óbvio! — disse James enquanto andava.

Serena estava de mãos dadas com Dennis correndo pois o trem estava prestes a partir.

— Mas passamos la e não estava o nosso destino escrito! — argumentou a morena.

— Ele pode mudar, não pode?! — perguntou Leo depois de esbarrar em um homem executivo.

James apontou portão 16 com destino a Filadélfia, concordando com Léo.

— Ele está quase saindo!! — disse Dennis correndo com seus pés falsos até o embarque.

Eles conseguiram embarcar com sucesso pois ainda faltava poucos minutos para o trem sair.

— Se vocês me escutassem, poderíamos ter ficado aqui há tempos e não iríamos passar por esse transtorno — disse James ajeitando seus documentos em sua mochila — Mas prefiram escutar a líder dessa missão.

— Como eu iria saber que a porcaria do letreiro iria mudar?! — Serena berrou prestes a se aproximar de James, mas Leo a impediu.

Serena suspirou fundo, contendo sua raiva. Estava prestes a dar um soco em James, mas preferiu entrar no trem.

Agora ela tinha um objetivo maior neste momento: encontrar a cabine deles.

Era a última e os quatro entraram na cabine. Leo e Dennis sentaram um ao lado do outro e James e Serena acabaram sentando no mesmo banco, mas bem distantes, com ela na janela e ele do lado oposto.

Leo assobiou.

— Mas que climão, viu — comentou ele, olhando para o teto — O que acham de... — ele vasculhou em seu cinto — Bala de limão?! Essa é da boa.

Dennis olhou para Valdez e sacudiu a cabeça que sim.

— Eu aceito! Valeu, Leo — disse o satiro, pegando duas balas.

— Estou sem fome, Leo...mas obrigada — Serena sorriu para ele — Mas acho que mais tarde irei querer...sabe, adoro bala de limão.

— Eu também adoro! Mas prefiro a de menta, porém quis inovar — ele sorriu antes de colocar umas cinco balas na boca de uma vez e fazer uma careta.

Todos eles riram do rapaz.

— Boa, Valdez — comentou James olhando o interior do trem.

Após Leo engolir todas as balas, ele suspirou aliviado.

— Isso foi estranhamente radical! — exclamou o rapaz.

— Maluco! Podia ter engasgado — disse Serena.

— Eu nunca me engasgo — Leo piscou e riu junto com Serena.

— Se você diz...não posso discordar — concluiu a garota, rindo mais.

Estava entardecendo em Nova York, quando o trem começou a andar sobre os trilhos, em direção à Filadélfia.

— Sabe...estou me sentindo em Harry Potter! Como se estivéssemos into para Hogwarts neste exato momento — comentou Leo animado.

— Verdade! — concordou Serena, sorrindo — Hogwarts seria um lugar ótimo agora...

Um silêncio permaneceu naquele momento, Serena não sabia se era constrangedor, ou assustador.

Brincadeiras a parte, todos daquela cabine estavam nervosos, pois não sabiam até quando estavam seguros.

Saírem de Long Island e chegar na estação sem uma presença maligna já era bom demais para semideuses.

𝐉𝐔𝐒𝐓 𝐋𝐈𝐊𝐄 𝐅𝐈𝐑𝐄 • 𝗟𝗲𝗼 𝗩𝗮𝗹𝗱𝗲𝘇Onde histórias criam vida. Descubra agora