OVERHAZARD: NOVEL OFICIAL

VOLUME V

Em uma sala onde ocorria uma reunião entre os comandantes de diversos organismos de segurança.

Marechal- senhores, peço a atenção de todos para a questão que temos em mãos. A Polícia Federal conduziu uma investigação profunda sobre Montgomery Ballard e sua possível ligação com um grupo terrorista.

Chefe da Polícia Federal- Os resultados são alarmantes. Descobrimos evidências concretas que ligam Ballard a uma série de atividades terroristas, incluindo ataques a infraestruturas importantes e ameaças à segurança nacional.

Ministro da Justiça- Isso é inaceitável. Precisamos tomar medidas imediatas para conter essa ameaça. Ballard representa um perigo claro e iminente para a sociedade.

William- Temos que coordenar nossos esforços. A segurança do país é responsabilidade de todos nós. Precisamos garantir que Ballard seja neutralizado o mais rápido possível.

Ministro da Defesa- Precisamos de uma ação conjunta entre as agências de segurança. Vamos mobilizar recursos e intensificar as operações de vigilância e captura.

Diretor-Geral da ABIN- A inteligência será fundamental nesse processo. Vamos aumentar a vigilância sobre os membros conhecidos do grupo terrorista e buscar informações sobre seus planos futuros.

William- Estamos lidando com uma situação grave que exige uma resposta rápida e eficaz. Ballard e seus comparsas serão levados à justiça. O Brasil não tolerará atos de terrorismo em seu território.

Marechal-colocaremos em prática o plano de ação imediato. Não podemos permitir que Ballard e seus aliados causem mais danos. A segurança do nosso país está em jogo.

A discussão continua enquanto os representantes das diversas agências e setores do governo debatem estratégias para lidar com a ameaça representada por Montgomery Ballard e seu grupo terrorista.

Enquanto a reunião de órgãos de segurança pública do Brasil junto à cooperação da Nemesis acontecia, Ballard, o líder terrorista maníaco, observava com atenção um grande mapa espalhado sobre uma mesa rústica de madeira. O local, escondido nas profundezas de um complexo subterrâneo, era iluminado por luzes amarelas fracas que projetavam sombras longas nas paredes de concreto. Ballard, segurando um copo de uísque envelhecido, tomava pequenos goles enquanto estudava as diversas setas e marcadores no mapa, representando suas próximas ações. O ambiente ao seu redor era uma mistura de caos organizado - armas espalhadas, documentos confidenciais e planos detalhados cobrindo mesas e prateleiras.

De repente, a porta da sala rangeu, e um dos capangas de Ballard, vestido com um colete à prova de balas e uma máscara cobrindo metade do rosto, entrou apressadamente.

Capanga - Estamos prontos, chefe.

Ballard deu um sorriso perverso, levantando o olhar de seu mapa. Ele se aproximou de uma cadeira próxima, colocando o copo de uísque na mesa com um gesto tranquilo, mas calculado.

Ballard - Ótimo. Parece que nosso "amigo" Ryan abriu a boca e revelou a localização do nosso armazém. - Ele riu, um som baixo e sarcástico. - Mas isso acabou me dando uma ideia melhor... por que não provocar ainda mais? Fazer com que eles se percam completamente.

Ballard se afastou da mesa e andou até uma janela estreita, de onde observava as luzes piscantes de segurança do complexo.

Ballard - Ainda assim, não estou satisfeito. Se quero deixá-los sem rumo, preciso atacar na fonte... e acho que já sei como fazer isso.

Nesse momento, outro homem entrou na sala. Ele tinha uma aparência aparentemente comum, mas algo em seus olhos esverdeados, com um formato sutilmente animalesco, revelava que não era um ser humano comum. Vestido com um terno cinza perfeitamente alinhado, o homem transmitia uma calma perturbadora.