VOLUME VII

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No horizonte, o céu se desdobrava em tons de vermelho sangue, tingindo a noite com um ar sinistro e sombrio. As nuvens, carregadas de promessas sombrias, pareciam dançar ao ritmo de uma sinfonia macabra, enquanto a lua escondia-se timidamente atrás de um véu de névoa vermelha. Era uma noite em que até as estrelas pareciam hesitar em brilhar, como se temessem revelar os segredos ocultos sob o manto escarlate que envolvia o firmamento.

Na floresta vermelha, uma figura alta e enigmática avançava pela trilha com passos decididos. Seus contornos se fundiam com a escuridão, contrastando apenas com o brilho vívido de seus óculos que refletiam a luz como pequenos faróis em meio à penumbra. Cada passo era firme, como se ele fosse guiado por um propósito desconhecido, seus movimentos silenciosos ecoavam entre as árvores, deixando um rastro de mistério e intriga no ar saturado pelo rubro crepúsculo.

E voltando Com o Labatut e seus aliados, onde naquele mesmo cenário cruel, Amara e Nicholas estavam um ponto de serem mortos por terroristas armados, que estavam em vantagem total e completamente prontos para vencer aquele conflito e prevalecer diante de forças especiais Nemesis.

Labatut- eu admito que mesmo depois de todo esse esforço você não conseguiu me fazer perder uma única gota de suor.

Nicholas ainda tentava se levantar, mas É arremessado no chão fortemente e morde seus labios com toda a força até sangrar para não gemer de dor ou gritar, sem nenhuma demonstração de fraqueza ou inferioridade.

Labatut-mesmo que sua amiguinha se levante...

Labatut:ela será alvejada por tiros e vai morrer rapidamente!- Labatut gargalhava ao perceber que tudo estava ao seu favor para cumprir sua missão e eliminar Nicholas e Amara e então ele chuta Nicholas no rosto e cospe em sua face. E mais uma vez Amara se contorce pra tentar sair vendo a situação que se encontra

Labatut- hahahaha!

Labatut- enfim, chega por hoje está na hora de finalizar o serviço rapazes!

Os terroristas miram suas armas em Nicholas e Amara, prontos para finalizar cada um a queima roupa sem nenhuma misericórdia de seus alvos, e Labatut ergue sua mão para cima formando um estalar de dedos.

Labatut- mirem na cabeça e estouram todos até não sobrar vida no corpo desses cretinos!- então ele se prepara para estalar os dedos, que iriam por um ponto final na vuda de Amara e Nicholas naquele mesmo estante, uma pistola, um fuzil, uma submetralhadora, um organismo que respira fogo cospe aço, algo tão rápido que em menos de um segundo uma vida inteira de anos e anos deixa de existir por um artefato humano, que nesse futuro é muito mais letal do que se consegue imaginar.

Labatut: HAHAHAHAHA!

Labatut sente uma sensação estranha e então olha pra tras deixando sua atenção a algo que aproximava.

Na clareira inundada pela luz, o homem misterioso emergiu da escuridão, seu corpo robusto envolto por um casaco verde-musgo adornado com uma miríade de fivelas reluzentes. No entanto, eram os sinistros símbolos extremistas que salpicavam seu traje que capturavam a atenção, cada um meticulosamente bordado ou gravado com uma precisão quase obsessiva. O símbolo da Nemesis em relevo dourado, adornava seu peito como um brasão de guerra, enquanto outros emblemas, como runas antigas e insígnias , pontuavam seu uniforme de maneira perturbadora.

Um bracelete sinistro, cravejado com a suástica em um vermelho escarlate, envolvia seu pulso, contrastando de forma chocante com uma parcial parte de sua pele bronzeada e extremamente belíssima.

Cada detalhe, desde os fechos até os botões, parecia ser uma ode sombria à ideologia repulsiva que ele representava. E em suas costas, a espada ornamentada repousava, sua lâmina negra refletindo a luz de maneira ameaçadora, enquanto o espacador de guarda-mão, em forma de suástica, servia como uma lembrança sinistra de sua devoção aos ideais nazistas.

OVERHAZARD: NOVEL OFICIAL Onde histórias criam vida. Descubra agora