eleven

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Oioi, antes do capítulo queria agradecer as ameaças de morte q recebi por dizer q provavelmente vou fazer um final triste, então talvez tenha 2 finais, mas não iremos pensar nisso pois estamos apenas no começo!
Bom capítulo ❣️❣️

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*Theo pov*

Eu e Boris estávamos ainda agarrados, após acabarmos de arrumar a mala, vimos que hoje acabou por ficar bem nublado, apesar de que, não tinha previsão de chuva. Resolvemos procrastinar até o último momento pra ir cozinhar, até que, provavelmente pela décima vez, Beverly bateu na nossa porta.

- Amores o clima tá ótimo pra ficar de Love, mas se vocês não forem ajudar agora então não iram ajudar em nada, e Eddie ja xingou vocês de tudo que é nome pela demora de vocês pra descer. -Ela disse, com apenas a cabeça pra dentro do quarto, fazendo eu e Boris nos entreolharmos e sentarmos na cama, resolvendo que devíamos descer.

-Estamos indo bev. Pode deixar a porta aberta. -Eu disse enquanto saia da cama, ela sorriu pra nós e saiu, deixando a porta aberta como eu avia pedido.

Boris ainda demorou mais uns cinco minutos pra realmente resolver descer, já que ele ficava me puxando pra cama e me derrubando nela, mas assim que eu lembrei ele o que Eddie faria com nos se não fossemos Lá pra baixo ele levantou, mesmo contra a própria vontade.

-Porra, finalmente. -Eddie disse, ele parecia irritado, sabíamos como ele se irritava fácil, então apenas sorri um pouco pra ele, já indo em direção ao armário pra pegar as coisas que iríamos usar pra fazer nossas comidas.

Pegamos tudo pra fazer nosso humilde brownie, que levava apenas uma manteiguinha temperada, enquanto eu fazia a massa do brownie Boris já ia preparando a manteiga especial.

Fizemos o brownie tranquilamente, enquanto outros iam preparando coisas com menor probabilidade de estragar, já que não íamos ter uma geladeira, apenas alguns cullers.

Quando foi por volta das cinco e meia da tarde já tínhamos acabado basicamente tudo, Eddie e o resto do pessoal já tinham chegado, então fomos todos nos arrumar já que pretendíamos sair por volta das 18h30.

Eu e Boris subimos pro nosso quarto, que graças a Deus tinha um banheiro, então não iríamos precisar ficar andando pelo corredor.

-Amor? -Boris falou comigo assim que eu entrei no quarto, pouco a frente dele.

-Sim? -respondi olhando pros olhos dele e sorri ao perceber que o cabelo dele tava bem bagunçado e sem finalização.

-Quer que eu separe nossas roupas enquanto vc toma banho? -ele perguntou abaixando o olhar- eu sei que você gosta de demorar um pouquinho mais pra se arrumar.

Boris era tão fofo comigo, ele fazia eu me sentir especial, como se nada no mundo me afetasse, então eu sorri por que sabia que ele ainda iria finalizar o cabelo e sabia o quanto ele estava cansado, mas ele queria separar minha roupa só pra eu ter mais tempo pra me arrumar.

-Quero sim, amor. -respondi indo até ele deixando um pequeno selinho e depois caminhei até o banheiro.

Entrei no banheiro, deixando a porta apenas fechada, sem trancar, tirei minhas roupas, jogando elas no chão, me sentido liberto de certa forma.

Ajustei o chuveiro pra água mais quente o possível, eu amava banhos bem quente em dias nublados, então tirei meu óculos, entrando debaixo da água e respirando fundo.

🔴PODE CONTER GATILHO DE CRISE DE PÂNICO E AUTOMUTILAÇÃO, SE TE AFETA PULE, NÃO SERA ESSENCIAL PRA HISTÓRIA!🔴

E em alguma hora, pareceu como se o ar ficasse pesado, difícil de descer pra os meus pulmões, e senti meu peito apertar, sabia que Disso vinha uma crise, provavelmente de pânico.

Nesses momentos eu tinha costume de chamar o Boris, mas era um aperto tão grande que eu se quer conseguia falar algo, pois doía mais, e mais e mais.

Angustiado, sentimentos, dores e pensamentos me rodeando, eu me sentei no chão, ainda sentindo a água cair nos meus ombros, e então, chorei, chorei na intenção de sair aquela dor de mim, na intenção de o nó da minha garganta se desfazer, mas não desfazia.

Naquele momento eu precisava tanto tirar a dor psicológica que precisaria recorrer a dor física, então alcancei a gilete que ficava próxima ao box, arrumei as lâminas, esticando o braço em seguida, passando as lâminas pelo meu antebraço inteiro, indo um pouco mais fundo algumas vezes, vendo os "fios" de sangue se tornando poças, a água escorria nos meus braços fazendo doer mais, e perdendo as forças da mão soltei a gilete, indo pra cabeça pra trás, batendo ela na parte sem querer.

Mas reparei o quanto ainda doía psicologicamente, e ainda tão angustiado, eu comecei a bater minha cabeça na parede, sentido o impacto várias vezes, ela doía na frente e atrás, até que a porta foi aberta, e eu ouvi o rangido.

Apenas ouvi algo ser largado no chão, e senti uma mão ser colocada onde eu batia a cabeça, a água também não chegava até mim pois a pessoa ficou em cima de mim, eu mantive meus olhos fechados, com a respiração desregulada e os braços ardendo.

-Oh, meu amor..-Boris me puxou, me abraçando, apoiando meu rosto molhado na blusa dele, eu não tinha coragem de abrir os olhos por vergonha, e por que ainda precisava chorar mais.

-Calma, calma, olha pra mim -ele disse tirando minha cabeça do peito dele, eu tirei forças de algum lugar para olhar pro rosto dele finalmente abrindo os olhos, vendo ele tirar a camisa e colocar nos meus braços para parar o sangramento, ou pelo menos ajudar. -isso muito bem, respira, vamos, puxa.. -ele disse puxando o ar pra eu imitar, e eu o imitei. - agora segura por 5 segundos. -eu segurei e ele contou nos dedos. - e solta..-ele disse me fazendo repetir o processo mais algumas vezes até eu me acalmar.

Quando voltei a respirar normalmente ele desligou o chuveiro, e começou a me ajudar a levantar.

🔵 NÃO CONTEM MAIS GATILHOS🔵

-Por que não me chamou amor? -ele perguntou, me secando com a toalha antes de me enrolar nela pra me levar pro quarto.

-Não consegui, perdão. -eu respondi vendo ele ir até a nossa caixinha de pomadas curativos e coisas do tipo.

Ele voltou com pomada, remédio de dormir e duas fachas, pra passar nos meus braços.

-Não peça perdão, pelo o que não é sua culpa, estou orgulhoso de como se acalmou rápido. -ele disse, me olhando nos olhos, logo em seguida passando pomada e enfaixando meus braços.

Me ajudou a colocar a roupa e colocou um casaco bem levinho, de cor marrom em cima, me deixando bem confortável.

Ele foi até nosso frigobar e pegou uma garrafa de água, me dando junto a um remédio de dormir.

-Não vai te fazer dormir muito, só uma horinha, descansa a mente que a noite vamos, eu te acordo tá bom? -ele disse olhando nos meu olhos e eu concordei com a cabeça. -Eu te amo. -ele disse e eu não contive meu sorriso.

-Eu te amo mais.

(Reddie+boreo+byler)- for three boris tozier? Onde histórias criam vida. Descubra agora