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Ele corre rápidamente em minha direcção e em piscar de olhos ele ná estava ao meu encalço

Mal tive tempo de reagir, ele passa seu corpo por trás de mim, prendedo os meus braços a volta da meu prórpio corpo.

E ele apertou meu braço e fez com q eu largasse o estilhaço pela dor

Eu: m-me solta— falei incomodada com a próximidade dos nossos corpos

Senti sua respiração sobre minha nuca

Eu: m-me solte agora!— gritei batendo minha cabeça em sua máscara, fazendo com que ela quase caia

Ele me empurra me fazendo cair de barriga ao chão e se apressa a segurar a máscara

: vadia!— depois de prender a máscara, ele anda em minha direcção e segura meus cabelos cacheados

Em segundos, ele me arrasta pelos cabelos e eu grito de dor

Eu: AHH ME SOLTE! PORRA— gritei me debatendo pra ele soltar meus cabelos

Mas não adiantou, ele simplesmente continuou me arrastando escada a baixo.

Eu sentia minhas costas bater contra os degraus e ele pouco se importava

Quando chegamos ao final das escadas ele me jogou pra dentro do quarto

: vc só sai quando eu mandar!— gritou fechando a porta me deixando lá sozinha, com fome

Minhas costas estavam doloridas e meus olhos começam a lacrimejar

Afinal eu sou culpada disso...

Eu sou culpada pela morte da minha mãe, se não fosse por mim ela já estaria dentro daquele vôo e provavelmente noutro país, sã e salva

Eu: eu me odeio.— sussurrei entre o choro

(...)

Estou na pequena cama encolhida e tentando por os pensamentos em ordem, mas nada resulta

Tentei controlar as horas e já devem ser 05 da manhã.

Preciso de um banho!

Levanto da cama e vou arranjar algo pra fazer decido arrumar esse quarto

Tudo pra afastar esses maus pensamentos!

Começo por ver oque tem por baixo da cama, é arriscado eu sei.

Encontro uma caixa
Puxo ela pra ver oque é e vejo que é muito pesada.
Abro a tampa e logo me deparo com várias coisas como algemas, correntes, mortaças, coisas do tipo
Arrumo a cama por completo, trocando os lencois por outros que estavam na banca degradada. Estes pareciam mais limpos
Em poucos minútos já termino essa região
E vou abrir o grande armário no outro lado do quarto.
Lá tinha algumas roupas masculinas e uns 2 short's femeninos.

Então não fui a única garota a passar por este terror.

(...)

Finalmente, tudo arrumado.
Consegui até limpar o quarto!
Terei um lençol meio gasto e fiz como toalha para limpar o chão. Aqui neste quarto tem um banheiro, só com o vaso e a pia e um balde. Foi isso que me ajudou a limpar o pó e o chão.

Nesse momento estou deitada na minha cama brincando com os meus dedos

Eu: será q ele pode me dar meu celular? Duvido muito...— falei pegando um cacho do meu cabelo e enrolando no meu dedo

: eu não daria mesmo.— falou calmo e me fazendo tomar um grande susto

Me apresso a me sentar e me encolher num canto da cama

Como eu não ouvi ele entrar?

:Bom dia pra vc também— encarei seus olhos com medo— como correu sua noite?

Ignorei sua pergunta continuando séria, mas morrendo de medo dele simplesmente me arrastar pelos cabelos denovo

:RESPONDA!— me assustei e tapei meu rosto com os braços pelo medo— estúpida

Eu: t-tenho fome...

: falando nisso... Adorei a comida de ontem. Vc cozinha bem! Faz tempo que não como comida de verdade— esse cara é doido. Num momento ele se comporta como um monstro e no outro ele me dá até elogios

Eu: tá...

: então quero fazer um trato com vc... Quero que vc cozinhe pra mim todos os dias. Ao café da manhã e ao jantar. Tem dias que vc fará o almoço. Percebido?

Eu: ok... Sei que não tenho escolha

: é o mínimo que tens de fazer para me agradecer por ti poupar a vida.— ele continua sem reação, sei que não posso ver seu rosto, mas seus olhos e seu tom de voz é sempre a mesma coisa.

Eu: agradecer vc? VC arruinou minha vida.— falei sentindo a primeira lágrima escorrer.

: sua vida já estava bem pior antes de eu fazer alguma coisa. Eu sou dei fim à isso. Não por amor a vc, mas porque vi que vc precisa sofrer mais, muito mais!. Sua família de mentirinha não mentiu ao dizer que mais valia vc ter morrido. Vc só chora como uma idiota. Isso é ridículo— dessa vez parecia que ele tinha um sorriso no rosto

Talvez eu deveria morr—
QUÊ? NÃO!

Primeiro... Como ele sabe oque a minha família me dizia?

Mas realmente tenho de parar de chorar a frente de todos

Eu só consegui ficar calada senfindo as lágrimas não se sessarem.

: se não te importas, eu preciso comer.— disse dando à volta e parando na porta do quarto— gostei do que fez ao quarto Dayana.

Como ele sabe meu nome? Talvez ele já deve ter visto no noticiário.

Eu: o-obrigado— falei me levantando e passando pela porta, mas ele não saiu de lá
Ele ficou q espera de eu passar

Eu poderia jurar que quando eu passei, ele cheirou meus cabelos...

(...)

Já termino de cozinhar e sirvo pra ele que aparece na cozinha do nada

: tá cheirando bem... Só espero que vc não colocou nenhuma coisa que me mate, porque acredite. VAI se arrepemder — falou em tom de brincadeira e ameaça ao mesmo tempo

Eu fiz umas panquecas com mel, tal como eu gosto

Sirvo pra ele e o resto guardo numa tigela pra ficar guardado
Não sei se posso comer.

Coloco o que eu sujei na pia, pra lavar e derrepente oiço sua voz rouca soar

: não vai comer?— encarei ele não acreditando— sente-se aí

Apontou pra cadeira à sua frente.

Me apresso a servir e ir sentar, a fome estava quase me consumindo

Começo a comer e o bom gosto preenche minha boca

Olho pra frente e o vejo comer também
Ele come de um modo com que a máscara ainda tampe seu rosto e eu não consiga ver nada além se sua mão grande com veias saltadas segurando a máscara

: vai ficar me encarando?— falou de boca cheia

Eu: perdão.— falei sentindo a vergonha me invadir por ter lhe encarado tempo demais

(...)

Estou lavando a loiça pra logo voltar ao meu quarto.

Eu: hoje farei o almoço?— perguntei fitando a loiça à minha frente e mesmo de costas eu sabia que ele estava lá, me encarando

: não, só a janta.— falou e ouvi passos dele mais próximo.— no entanto... Quero que vc arrume a casa, está precisando de uma faxina. Vc pode limpar tudo, menos o meu quarto. Lá vc NÃO entra por nada. Percebido?

Eu: ok...

Senti sua presença mais perto e ele me vira me fazendo encara-lo quase colando seu rosto ao meu

o sequestroOnde histórias criam vida. Descubra agora