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Sem dizer nenhuma palavra passo por ele indo fazer o café da manhã

Lavo bem as mãos antes de começar

Pego os legumes, lavando-os logo em seguida e coloco-os numa bandeja.

Ele acompanha todos os meus movimentos com os olhos.

Isso me deixa desconfortável

Coloco o frango que sobrou de ontem pra aquecer, quero fazer uma sandes.

Em minútos já estava quente

Desfio o frago com a mão e coloco no pão, adiciono o queijo.

Coloco o pão na pequena tostadeira que estava por ali, para derreter o queijo e fazer o pão ficar crocante.

Vou cortando os legumes e me sinto nervosa ao sentir seu olhar fixo em mim.

E pelo nervosismo acabo me cortando na mão

Eu: aiii— reclamei logo vendo o sangue.

Me apresso a por o braço por baixo  do torneira pra lavar o sangue.

Olho pra ele e o vejo sair da cozinha.

Nem me ajudar ele vai?. Já era de se esperar.

Desligo a torneira mas o sangue não para de sair, e a palma da mão logo já começa a doer.

Pirragueio de raiva

Eu: arg!! Sua estúpida, logo na frente dele?! Merda— reclamo em sussurros

Oiço passos atrás de mim e olho vendo ele vindo na minha direcção.

Ele segura meu braço e derrama um líquido no ferimento que arde no mesmo instante

Reconheço logo que é alcóol

Eu: argh!— mordo os lábios para evitar gritar.

Logo ele derrama uma substância em pó no ferimento

Eu: oque é isso?— pergunto confusa

: ajuda a parar o sangramento e na sicatrização.

Depois ele envolve uma ligadura sobre minha mão com "cuidado"

Eu: obrigado...— falo baixo

: tome mais cuidado.— falou voltando a se sentar na mesa

Termino de fazer a salada e tiro o pão da tostadeira. Coloco a salada e entrego a ele. Logo servindo um suco de uva
Dou tudo a ele q logo começa a comer, mas para ao dar um gole no suco

: suco de uva? Eu detesto— empurrou o copo pra frente

Eu: mas vc que faz as compras... Pq trouxe?— falei pegando o copo e colocando um outro suco natural, dessa vez uma limonada

: eu só trouxe pq vc gosta.— revirou os olhos

Eu: como vc sabe?— tentei esconder o sorriso tímido que crescia em meus lábios

: eu sei muito sobre vc.— recebeu o suco me encarando nos olhos

Cortei o cantacto visual me sentando pra comer.

O copo que tinha o suco de uva peguei pra mim.

(...)

Termino de arrumar a cozinha e vou até a sala, vendo ele assistir a tv.

Dou uma espreitada e vejo que no noticiário tinha uma foto minha

Reporter: ... Já se passou três dias desde que a jovem Dayana Collin desapareceu misteriosamente após a morte de sua família. Tudo endica que ela esteve no local do assassinato, mas óbviamente ela não é a assassina. As polícias acreditam que ela deve ter sido sequestrada mas não há quaisquer evidências disso. As buscas continuam mas a esta altura do campeonato, ela já deve estar morta— ele muda de canal dando uma gargalhada

: patético.— fala por fim.

Como não tinha nada a fazer e na sala só tinha uma poltrona onde ele estava sentado
Limito-me a sentar no chão

(...)

Estou assistindo ainda e vejo ele dormindo na poltrona

Meu braço, onde tem o ferimento está coçando muito mas ignoro isso

Me levanto do chão sentindo a minha bunda doer e vou procurar algo pra fazer

Vou até a cozinha mas já estava tudo feito.
Limpo e organizado

Abro as gavetas pra ver oque tem e td está na normalidade

Vou até o porão mas lá também não tem muito oq se fazer
Volto a subir e troco de um cômodo pro outro a procura de algo pra fazer.
Pego um papel que encontrei num cômodo, e um lápis também. Me sento numa mesa e começo a desenhar aos poucos acabo me perdendo nos pensamentos

Talvez se eu fugir daqui, me encontre com um polícial que me ajude...

Mas e depois disso? Vc acha que ele vai deixar assim? Ele matou tudo oque vc tinha, vc não tem pra onde ir

Eu posso pensar o depois, só depois!

Não sua idiota, obviamente ele vai te caçar novamente e te torturar até sua morte

Tenho razão... Amo meu sub-cosnciente.

Dou conta que acabei desenhando meu pai.

Pego o papel, embrulho e deito ao lixo.

Me levanto procurando algo pra fazer novamente, enquanto as horas não passam
Caminho explorando a cabana e dou naquele corredor
Ando o corredor inteiro e termino no fim dele, onde tinha uma porta de madeira escura

Eu: será que...?— penso se posso entrar no quarto dele mas logo me repreendo— não não não...

Volto pra trás.

Quando estava prestes a sair do corredor minha curiosidade grita mais alto
Corro pra lá silenciosamente e coloco a mão na maçaneta.

Posso?

Posso!

Giro a maçaneta devagar e quando a porta estava prestes a abrir sinto uma mão segurar a minha

: OQUE VC PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?

fudeo muito.

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Oi meus amores!
Daqui a vossa escritora e tenho algumas coisas a dizer:

Por favor me digam oque estão achando e se os cap's estão muito longos ou muito curtos

Estou botando expectativa nessa história. Não me decepcionem ;/
Votem★

o sequestroOnde histórias criam vida. Descubra agora