Capítulo 07

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Boa leitura à todos! Se tiver algum errinho, já me desculpem antecipadamente. ♡

Naquela situação que se encontrava, em um banheiro com a porta entreaberta, Paolla não sabia o que acontecia

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Naquela situação que se encontrava, em um banheiro com a porta entreaberta, Paolla não sabia o que acontecia. Afinal, estava desmaiada e a dor não era sentida. O bebê estava quase sendo prejudicado querendo sair prematuramente da mãe. Uma mulher que havia visto a jovem entrar apressadamente no banheiro, estranhou a demora dela lá dentro. Já que a figura passou nem um pouco despercebida. Foi pingando com a bolsa rompida, espalhando pingos pelo bar e chorando com a dor. Sentiu a necessidade de ir atrás dela e assim ela foi. Encontrou o telefone jogado com a tela já apagada, do mesmo jeito que Paolla se encontrava.

A mulher, de idade um pouco avançada, era uma enfermeira aposentada. Sem fazer escândalos, ligou para a ambulância e encurtou a ligação, já que percebeu que o bebê estava se empurrando para sair. Lavou as mãos o mais rápido que pôde e preparou tudo que poderia ser feito naquele momento. Com os cabelos amarrados e totalmente com medo da vida de ambos que estavam ali, ela checou a pulsação da mulher. Aliviada em saber que estava viva, apenas desmaiou por conta da dor, pegou delicadamente o vestido molhado e o puxou para acima da barriga, para que o processo fosse feito. Iria arriscar a vida de ambos seres humanos ali, mas se aquilo não fosse feito, o bebê poderia morrer e se sentiria culpada se pelo menos a tentativa não fosse feita.

Ao nascimento do bebê, um parto bem rápido por já ter chego ali no momento em que ele estav quase nascendo, ela tirou delicadamente com um improviso o cordão umbilical e pôs o bebê ao colo da mãe, amamentando o bebê chorão. A mulher se emocionou, mas saiu rapidamente lavando suas mãos. Não queria ser associada a esse nascimento quando a ambulância chegasse. Após a partida da mulher, pouco tempo depois, Paolla acorda desesperada e se emociona com o que vira. Com as dores, se levanta e encosta na parede com o seu neném no colo amamentando-o todo sujo ainda. Pouco menos a ambulância chega e agradece à Deus por ter sido resgatada em um momento onde ela se sentia desamparada.

Ao hospital, chegou direto indo para uma sala separada com o bebê para exames e checagens. Quando melhorasse, faria um registro. Passou o resto da noite, melhorando e pensando o que faria dali em diante já que não tinha casa da qual foi expulsa e seus pais não sabiam onde estava. Se quer sabiam do nascimento do seu menino, e o único lugar que poderia ter como chamar de lar era a faculdade. Não tinha condições de ficar lá com o bebê. A instituição não deixaria e seria ruim para a imagem da faculdade. Com a dor no coração, lembrou que perto dali tinha um orfanato que havia pesquisado antes de chegar a cidade quando pensou em doar Cody.

O horário de se registrar estava a chegar, tirou todos os fios que ligavam ao seu corpo e desligou os aparelhos. Trocou sua roupa e com todo cuidado do mundo, foi atrás de Cody. Como a enfermeira que cuidava das crianças naquela ala estava ausente no momento, procurou pelo seu filho. O enrolou no edredom e saiu como se simplesmente tivesse alta, tentando não ser reconhecida. Procurou o ofarnato no medo e agarrada ao bebê, no meio da noite. Quase uma hora depois achou, agarrou seu bebê e o cheirou.

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