Capítulo 08

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Boa leitura à todos.  Se tiver algum errinho, já me desculpem antecipadamente. ♡

Enquanto isso, Paolla havia sido internada com urgência

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Enquanto isso, Paolla havia sido internada com urgência. Questionada sobre um suposto nascimento de bebê, por estar claro em seu corpo essas questões, ela nega e diz que era uma gravidez psicológica, e que o sangue era dela. Dizia ser muita nova para tal coisa e por isso foi tudo uma confusão, e sem auxílio lidou com isso sozinha. Acreditando nela, os médicos a internou. Antes, por ser de menor, entrou em contato com alguém responsável e Paolla havia dado o número de sua amiga, que já havia feito dezoito anos. Keith disse que pela manhã chegava, já que era de madrugada e as cidades não eram tão distantes uma da outra.

Pelo resto da noite misturado com a manhã, teve um pesadelo com seu bebê. O seu maior medo era em como a criança crescesse sem sua verdadeira mãe, mas outro medo era que se ele crescesse com Paolla, ela não teria como sustentá-lo. Não estava com condições boas depois que Thomas abandonou-a, foi tudo um susto, e quando achou que tinha um lar e um marido, foi descoberta uma traição. Mas tinha em mente que um dia iria achá-lo, nem que seja para dar uma explicação sobre o que havia acontecido.

Pela manhã, Paolla foi acordada por um carinho em seus cabelos. Abriu lentamente os olhos e sorriu vendo Keith, que retribuiu o sorriso. Seu coração ficou quentinho ao saber que sua melhor amiga realmente estava lá. Acostumando-se com os raios de sol invadindo o quarto, foi encarando cada parte da sala que entrou rapidamente na noite passada. Seu coração acelerou vendo sua mãe de braços cruzados na porta, encarando feio a filha. Keith abaixou a cabeça quando Paolla a olhou. Martha se aproximou e Paolla sentou-se na sala.

— Eu só vou perguntar uma vez: Cadê meu neto?

— Achei que a senhora não queria saber de nós. O que faz aqui?

— Keith me ligou dizendo que você deu á luz. Eu e seu pai viemos correndo, e não encontramos nenhum bebê e nem Thomas. Cadê esse irresponsável? -sua voz nunca abaixava, era sempre em tom de grosseria e sermão.

A jovem hesitou em falar. Sua mãe a repreendeu pelo olhar, fazendo-a encarar os pés da cama hospitalar. Guagejou um pouco. Respirou fundo e olhou sua mãe.

— Não estamos mais juntos. Ele havia me traído quando estava na faculdade. -sua mãe riu irônica.

— Mas é claro! Como eu odiava esse delinquente. Jovens bonzinhos demais não existem, Paolla. -a jovem abaixou a cabeça.

— É, parece que não!

— Escuta sua mãe.-abaixou o corpo para estar á altura de sua filha. — Homens só querem duas coisas da gente. Tirar nossa virgindade e terem-nos para transar, mais nada.

— E o papai?

— Há exceções. Você não os procura, as exceções aparecem quando a gente menos espera e nunca saberemos quem eles são. É sorte! -endireitou-se. — Cadê meu neto? -Paolla engoliu em seco.

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