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𓄹 ᝰ -ˏˋ ୨ PRÓLOGO: ୧ ˊˎ 𖣠 ⴰ ❪ o arco-íris e a linha de chegada! ❫ 〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰 ⋆⠀ ⠀⠀⋆⠀ ⠀⠀⋆⠀ ⠀⠀⋆⠀ ⠀⠀⋆ ᅠ
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▍17 DE MARÇO DE 1971, LABORATÓRIO NACIONAL DE HAWKINS, HAWKINS, INDIANA. ᅠ
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ᅠᅠA FUMAÇA OPACA diluiu-se pelo ar em um bambolear distinto, uma espiral que emanava da guimba enterrada no cinzeiro de cerâmica pesado, rodeada por pontas de cigarros e fragmentos de fumo do cachimbo de Ernest Lingard. Um homem alto e robusto, cabelo curto e crespo, poucas coisas eram grandiosamente chamativas no perfil dele ao lado contrário das telas, o lado dos observadores tão atentos e intrigados, fascinados com o terreno que atravessavam vendados perante suas descobertas e pesquisas.
De segundos em segundos, a estática vinha como uma breve e irrefutável onda sobre as telas dos pequenos monitores, dominante sobre o poder precário e ainda crescente da tecnologia em meados dos anos 70. A imagem da criança solitária sentava envolta de livros e interativos, numa vestimenta hospitalar acostumada a vestir em seu corpo. Distraía-se dos arredores de seu confinamento, ciente de fato que aquelas paredes brancas eram para manter ele ali dentro e dispersar qualquer esperança de ver o que aguardava no lado de fora.
Sentado na pequena mesa com um giz ocupando a mão, desenhava sobre a fina filha de papel branco como um momento qualquer. Pintou com um azul, e então um vermelho, verde, amarelo... preto, a ideia vinha a tornar-se cada vez mais abstrata sobre a folha. Um amontoado de rabiscos numa bagunça colorida e confusa. Em certos momentos, aqueles olhos verdes se erguiam da atividade e encaravam a caixa retangular anexada na parede e virada para ele, a certeza de que aquilo lhe observava enraizada e certeira em sua mente.
— Por favor, me diga que eu posso levar um relatório conclusivo pro Brenner sobre o progresso do garoto. Preciso de no mínimo um alívio para essa semana. — Donald Melbourne adentrou na pequena sala de observação, e a cabeça do garoto se ergueu subitamente como se estivesse ciente da nova presença. Apesar de estar cercado por paredes sem janelas, ainda podia senti-los através de paredes e fundamentos, em uma pequena sala distante do quarto onde o mantinham por boa parte do tempo.
Em seus plenos 5 anos, 002 já possuía uma impressionante consciência sobre as capacidades únicas que sua mente possuía. Sabia que a obediência repelia a punição que Martin Brenner sempre havia preparada para ele no fundo de sua mente megalomaníaca e controladora, então cooperava com os testes requisitados com uma cabeça baixa e um silêncio dominante. Dia após dia, seus poderes se fortaleciam através de esforço e da dor, latas de refrigerante amassadas poderiam se tornar mesas e cadeiras erguidas no ar naquele instante, mas 002 não revelou absolutamente nada de seu crescimento interno. Fazia apenas o que pediam, e então planejava sua fuga merecida.
