Natalie Parker, uma adolescente dando início a sua carreira brilhante, acaba sendo chamada de forma inusitada pela a vogue como ajudante para uma campanha, até então com modelos anônimos, porém a jovem não esperava que a estreia de seu sonho fosse t...
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Levei o garfo até a boca, saboreando o gosto bem temperado do bife enquanto pensava na noite passada.
Meus olhos se encontravam pesados, meu estômago embrulhado e minha mente confusa como sempre. Sinceramente, maldita hora em que eu fui comemorar a noite inteira.
— Natalie?? — Minha mãe me chamou, me fazendo sair completamente dos meus pensamentos.
— Sim?
— Eai? Como foi a noite passada? Nem vi a hora que você chegou em casa, deve ter sido divertido. — Falou a mulher à minha frente, sentada em uma das cadeiras.
— Divertido foi, mas as consequências estão batendo na minha porta. — Sorri de forma fraca, a vendo rir também.
— Dor de cabeça? Estômago embrulhado? É, sei exatamente o que está sentindo. — Apenas sorri.
— Hum, alguém aproveitava bem a adolescência... — Falei irônica, vendo a mesma sorrir.
— Sim. Você acha que eu não aproveitei bem antes de você nascer? O melhor remédio para fazer essas "consequências" ir embora é beber o dobro no dia seguinte. — A observei rir, enquanto sorria fracamente. Ainda tenho uma festa pendente para hoje, mas ir ou não ir é o que me deixa em dúvida.
— Natalie!? — Gritou minha mãe, me fazendo olhar de forma assustada. — Seu celular tá tocando, em que dimensão você estava? — Falou sarcástica.
Franzi minha sobrancelha após ver o número desconhecido me mandar uma mensagem, tentando ao máximo decifrar de quem se tratava. Minha mente se encheu cada vez mais de dúvidas após ver duas ligações perdidas do mesmo número. Não poderia ser Emma.
" — Espero que tenha pensado com carinho na festa casual. "
Minha mente ainda estava atolada em confusões em relação à pessoa desconhecida. Eu havia passado meu número para alguém na noite passada? Não, eu estava muito bêbada para lembrar do meu número. Fui retirada do meu transe após sentir o celular vibrar em minhas mãos, vendo o mesmo número desconhecido me ligar.
