CAPÍTULO 3

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Meus maiores pensamentos atuais se resumiam ao meu noivado, que até então não estava oficial. Já faz duas semanas que tive aquela conversa nada agradável com aquela mulher,  seu olhar ainda me causa calafrios e aquele sorriso perverso me deixa com um arrepio na espinha cada vez que me lembro dele, fora que eu prefiro ela mil vezes séria, assim consigo sustentar a imagem de alguém cruel como qualquer outro empresário, mas quando ela sorri eu sinto como se ela fosse a pior pessoa que eu já conheci. Depois que voltei para casa naquele dia meus pais nem se quer tocaram no assunto, parecia que eles sabiam o que tinha acontecido, talves ela os tenha avisado que conseguiu me convencer a casar, na verdade me forçou, só de pensar nisso o maldito nó retorna a minha garganta.

- Maiara? -Olhei para a minha amiga baixinha havia acabado de me deixar entrar em sua casa -Porque me ligou daquele jeito, você está bem? está pálida Maih.

Aline era uma grande amiga, o problema era que a baixinha havia acabado o ensino médio, a mesma estava quase entrando na  faculdade e já havia se livrado dos pais, por isso vivia sozinha e indo em festas.

-Não, eu tô surtando com uma coisa, mas  eu não podia contar pra Laura porque ela provavelmente iria surtar e querer matar meus pais -Digo olhando nos olhos cor mel da mesma, vendo ela me dar espaço para passar-Eu vou me casar...


(...)

-Ela surgiu na sua escola e te disse essas coisas?

Minha cabeça balançou em concordância fazendo com que Aline levasse a mão a boca com um olhar incrédulo, minha amiga era completamente vivida e já tinha conhecido muito do mundo, não achei que fosse ficar tão chocada. Foi justamente ela quem frequentou inúmeras festas e me apresentou a maioria delas, aline era como um mestre para mim e para Laura.

-O pior de tudo foi a ameaça, como você acha que eu consigo desafiar uma mulher dessas -Eu disse sentindo o msm nó de antes na garganta -Ela me tratou de uma forma tão estranha, mas foi clara quanto ao que quer de mim... Eu não consigo acreditar que isso tá acontecendo justamente comigo.

Ela pareceu entender, e com razão. Ninguém em sã consciência bateria de frente com a Marilia, era bastante rica e perigosa, sua família está no topo a gerações, lembro bem de reuniões do meu pai com alguns homens, todos sem exceção queriam fechar um contrato com ela, seu nome era conhecido e isso não era coisa para se brincar.

-Nem deve Maiara, há histórias sobre essa mulher, coisas que me deixam horrorizada -Suas sobrancelhas logo se curvaram, e a mesma andou de uma lado para o outro pensativa -Espere um segundo, a mulher mais cafajeste de nova york quer casar com você? Isso é muito estranho

Ela finalmente se sentou.

-Isso foi o que mais me intrigou, porque dentre todas que ela já teve, acredito eu... Ela me escolheu, uma completa estranha... Eu nem se quer troquei duas palavras com essa mulher... Que eu me lembre.

Aline se levantou e caminhou até a cozinha, a mesma estava preparando um café, só isso mesmo que da para engolir em meio a essa conversa.

-Não teria nenhum lugar aonde se viram? -Aline coloca a água para ferver -Talvez uma festa, essas que a gente costumava ir aonde aqueles empresários viviam dando em cima da gente

Aline e eu saímos muito antes de eu começar a levar Laura comigo, minha amiga baixinha era um mapa perfeito quando o assunto era festa; principalmente as da alta sociedade, afinal sempre vivia rodiada de pessoas do ciclo social do qual só meus pais frequentam.

-Você tem razão, mas eu já tenho pensando nisso -começo a tentar entender de onde Marilia me conhece, em que lugar ela me viu, pois de alguma jeito ela me  era familiar e a lembrança veio com tudo -Espera... eu já sei

My Domme (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora