CAPÍTULO 62

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-Certeza que não vai me envenenar?

Marilia perguntou sentada em meu sofá, a mesma estava com os olhos em mim, enquanto me observar tentar preparar um que eu sabia muito bem. Crescendo numa família típica Brasileira, eu aprendi variedades culinárias, e como Marilia também descende de Brasileira, não vejo porque não alimentar minha ferinha.

-Eu sei o que estou fazendo, então fique quietinha e espere eu terminar aqui.

Falei vendo ela sorrir e bater os olhos em seu celular. Continuo cortando as batatas, me concentrando em fazer aquilo da forma como mama me ensinou... Pelo menos Marilia iria conhecer minha receita de família.

-O que acha de um jantar para quatro? -Levantei meu olhar, enquanto jogava a casca da batata no liquidificador -Eu sei que você não vai muito com a cara da Noemi, mas ela pediu minha ajuda com Diana.

Revirei os olhos ligando o aparelho, que estava mais para um ralador silencioso.

-Porque ela simplesmente não chama a Diana pra sair?

Falei abrindo a lata de milho, e despejando o condimento no prato, afim de usar depois.

-Porque é muito pressão Maih -caminhei até a geladeira e tirei o saco com pequenos pedaços de frango ainda cru -Diana acaba de sair de uma baita loucura, Noemi não quer forçar nada e pensa que talvez sua amiga se sinta mais a vontade e menos pressionada se nós duas estivermos lá

Afirmei colocando o frango na tábua de carne.

-Me deixa ver se eu entendi -Falei enquanto cortava os pedaços de frango pedaços de frango em pequenos quadradinhos -Você quer que eu ajude alguém que eu nem gosto a ficar com a minha amiga que acaba de sair de um trauma? - Marilia afirmou -Esta bem, mas primeiro vou perguntar a Diana, ela vai decidir se isso irá acontecer ou não

Marilia se levantou e caminho até mim, se apoiando no balcão

-Você anda bem mandona viu

Levantei uma sobrancelha

-Pra você ver, não é só você que tem síndrome de chefe, oh toda poderosa Mendonça.

Marilia tirou a mão do balcão e levou até o bolso.

-Eu sou chefe, o que esperava?

Comecei a lidar com o fogão dando de ombros

-Nao sei, talvez mais humildade -Me aproximei dos temperos e esperei que a pimenta estivesse refogada para começar a preparar a sopa -Afinal se veio me perguntar, é porque sabia que eu não toparia com facilidade... Ou seja, eu quero alguma coisa

Marilia riu compreendendo, ainda sim eu não tinha ideia do que quer que fosse pedir.

-Eu realmente acertei com você em, tão esperta -Ela deu a volta no balcão e se aproximou de mim, me puxando me cintura -Me diz o que quer, que eu lhe darei

-Ainda não tenho ideia, mas vou pensar em algo, até lá, vou pensar na possibilidade de falar com Diana.

Marilia fez um biquinho fofo, eu sentia que as poucas ela ia se abrindo pra mim cada vez mais, me mostrando seus lados e faces. Eu lhe dei um selinho, desfazendo bico do seu rosto

-Combinado então -Ela disse e caminhou de volta para o sofá -Tem como acelerar aí, eu tô faminta

Acabei rindo com o comentário humorada dela. Uma hora depois eu estava enchendo meu prato e o dela, me certificando de que esteja tudo em ordem. Não provei a receita, mas a cara está ótima, então imagino que também esteja bom. Caminhei até minha noiva e coloquei o prato em sua frente, esperando qualquer tipo de reação dela. Ela sorriu e se sentou em frente ao balcão pra comer, enquanto eu também fazia o mesmo.

My Domme (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora