CAPÍTULO 9

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Ajeitei o pequeno laço preto no topo dos meus cabelos e sorri ao notar o quanto ficou lindo. Me aproximei do espelho e retoquei o delineador com um pouco mais de cor, assim escurecendo o mesmo e sorri ao ver o resultado. A saia curta porém nem tanto que se encontrava na altura da minha coxa, ajeitei o cropped vermelho que sempre fazia questão de demonstrar meus seios mais do que deveria. Coloquei uma sandália de salto alto de cor creme e sorri ao ver o resultado no espelho, estava uma verdadeira beldade.  A saia era colada o suficiente pra definir bem minha bunda e mostrar minhas coxas bronzeadas.

Caminhei até minha bolsa e coloquei três coisas, minha identidade caso aconteça algo, alguns trocados caso precise pegar um táxi e por último meu batom, afinal precisaria retocar o tempo inteiro. Vi Diana entrar com um macacão preto que mostrava suas costas e decote mais que evidente em seus seios, minha amiga se aproximou do espelho tomando meu espaço e começou a se ajeitar.

-Tem certeza que quer mesmo ir a essa festa? Não acho que vossa majestade vá gostar de ver a noivinha rebolando a raba numa festa adolescente.

Era patético pensar que até isso a Marilia controlaria sobre minha vida agora. Passei grande parte da minha existência cumprindo as exigências dos meus pais, e quando finalmente resolvo começar a sair e conhecer sobre a vida, sou fisgada por uma riquinha mimada que acha que pode ter tudo que quer. É quase como um incomodo do universo comigo, era óbvio que Marilia agora influenciava na maiorias das decisões que eu pretendia tomar, mas naquele momento eu não era noiva da Marilia Mendonça, eu era Maiara Carla Henrique Pereira, uma mulher livre, leve e solta que não vai deixar uma ameaça sem sal me tirar do meu objetivo.

-primeiro, ela não é dona da minha vida, Marilia não pode simplesmente decidir pra onde eu vou ou não e segundo, ela nunca vai saber

Diana se virou bruscamente, ela tinha noção que o aparecimento repetindo da minha noiva servia para me avisar de que eu não tinha me livrado dela e que as coisas estavam bem mais sérias que antes, mas Marilia deixou bem claro que ainda não somos casadas, ou seja, posso fazer o que me der na telha, inclusive ir a uma festa e beber como se não houvesse amanhã.

-Sabe Carla, nunca pensei que você brincaria com fogo dessa forma, se conseguir sobreviver a essa noite sem a sua noivinha saber, você será uma guerreira amiga

Apenas revirei meus olhos fazendo Diana me dar um tapa e gemi acariciando o local, não tinha doído o suficiente, mas eu gostava de fazer um pouco de drama.

-Agressiva

Diana praticamente pulou na cama tirando de debaixo do travesseiro várias camisinhas e me entregou duas.

-Estou sem lugar pra guardar, pode colocar nessa sua bolsa praticamente fazia?

Apenas afirmei abrindo minha bolsa.

(...)

A música era tão alta que podia se ouvir do final da rua, minha amiga parou o carro em uma vaga próxima a casa, como previsto a casa estava cheia...

Tocava uma música eletrônica qualquer e a vista você já via jovens drogados se comendo na calçada da casa, Diana e eu entramos sentindo o cheiro de bebidas e drogas, não demorou muito para eu piscar e minha amiga sumir em meio a festa. Tinha várias pessoas da escola, mas ao todo era um povo que eu jamais tinha visto em minha vida e aquilo tudo estava me causando uma certa ansiedade. Eu penei para achar a reserva de bebidas, mas quando consegui já fui enchendo meu copo com algum tipo de bebida azul que tinha gosto de bala de menta.

A música que começou a tocar era conhecida por mim e não demorou muito para que eu fosse pra pista de dança, era uma coreografia que eu conhecia como ninguém e naquele momento, a bebida começava a queimar como fogo, e esse fogo ia aumentando a cada movimento meu.

My Domme (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora