9° Cadeado

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Notas da autora 👇
Eita, que estamos no penúltimo capitulo!
Nosso Mochi voltou no anterior, então não me arrasem, comentem, e curtem!
Obrigada aos meus 100 seguidores lá no Instagram, e os mais de 400 lá no teco, o meu agradecimento a todos!
E aos meus amores aqui, ahh, meu carinho todo especial, é a minha segunda fic, e eu estou emocionada pelo engaja dela, não esperava isso, confesso mesmo.
Então vamos para mais um, o penúltimo!
Divirtam-se!
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CADEADO NÚMERO 9

Seul, prédio do Jungkook.

Eu realmente não estava crendo no que os meus olhos viam. Dr Park Jimin, parado a minha porta, com uma bagagem em mãos, usava um casaco xadrez, a roupa preta, a blusa de gola alta. Aposto que escondia os chupões.

— Sr Jeon, rola uma terapia? — Ele pergunta, com a maior cara de pau, e deboche, sério isso? Eu sou o que pra você Jimin?!

— Acho que você errou de endereço, aqui não é hospital, e tampouco seu consultório. - Uau, Jeon, não sabia que você sabia dar canetada, pá! Pontos para mim.

— Oi Jungkook, posso entrar? — Ele fez aquela carinha de cachorro sem dono, o meu coração erra, não é assim que deve agir não, seu filho da puta! Pode começar a bater direito.

Vai reage.

— Não. — E ele marca um gol! Fechei a porta, e me encostei nela, eu fechei os olhos, e toquei o meu peito, não vai embora Jimin, por favor, não vai.

O silêncio me consome, eu toquei na maçaneta, e ele tocou a campainha de novo.

— Jey, eu sei que está aqui. — Ele disse baixo, como se estivesse me tocando. Os meus olhos começam a queimar, olhei o teto, a claridade, era isso.

Limpo qualquer vestígio de lágrima, e a rinite entrega que eu estou colado na porta.

— Abre a porta, por favor. — Ele pede manhoso, a doce voz dele, suave, melodiosa, o meu coração assim não aguenta. Minhas mãos tremem, e então, eu abri a porta de novo.

Jimin mordeu o lábio, e depois encarou finalmente os meus olhos.

— Jungkook, por favor, me perdoe. Eu sinto muito. Taehyung me contou, e eu....

— Preferiu acreditar no seu amigo, do que em mim?

— Sim.

A sinceridade dele me quebra. Óbvio que ele preferia, quantas vezes ele foi maltratado, jogado de lado, abandonado? Era óbvio que um amigo, seria melhor que eu, Yoongi é melhor que tudo.

— Os meus relacionamentos se basearam em traições. Eu de fato, eu... — Gaguejou e eu revirei meus olhos, afastando, estava com frio, e o bonito parado ali. Ele entra, e eu fechei a porta.

Jimin tirou seu casaco, e passou os dedos nos fios cumpridos, ah isso me deixou excitado, mas agora não, eu estou com raiva. Ele me encara.

— Eu abandonei você não foi?

— Imagine, me deixar sozinho, e depois ir pro outro lado do mundo, não pode ser considerado abandono. Foi um término digno de Oscar, parabéns pela sua atuação.

— Eu entendo, estava com raiva, e agora, como se sente?

— Vai pro inferno! — Grito, e dou as costas, seguro meus cabelos com raiva. - Que porra está fazendo? Eu recebi alta da terapia faz tempo, doutor Park. Eu não reprimi meus sentimentos, eu esperei pacientemente, soltei meus cadeados um a um. Sou gay, gosto de você, bati no meu pai, assumi a empresa, e quero uma família! Você quer?

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