"𝘈 𝘱𝘢𝘪𝘹𝘢̃𝘰
𝘤𝘰𝘮𝘦𝘤̧𝘢 𝘯𝘰 𝘥𝘦𝘴𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘪𝘥𝘰
𝘔𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢𝘮𝘢𝘳
𝘦́ 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘴𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘦𝘳."
Michael, um empresário recém divorciado tem o direito de tentar uma vida amorosa novamente, provando do prazer que o amor p...
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Estou deitado sozinho com minha cabeça ao telefone Pensando em você até doer Eu sei que você também está magoada Mas o que mais podemos fazer?
- All Out Off Love, Air Suplly
{...}
Kate acordou ao som do maldito despertador do celular. Era um final de semana como outro qualquer, mas hoje a manhã não estava ensolarada, o dia hoje era realmente um daqueles dias que só queremos ficar em casa em baixo de uma coberta, sem termos que nos preocupar com nada. Mas Kate tinha combinado de ajudar Frida no armazém dela. Maldita hora que ela foi combinar isso. Ela não tinha ânimo e nem cabeça para isso hoje.
Mas para seu dia começar realmente ela foi até cozinha preparar um café, e enquanto preparava, ela pensou no que tinha acontecido entre ela e Michael, e mais uma vez o aborrecimento e o arrependimento vieram à tona.
Enquanto Kate tomava a xícara de café, ela ouviu o telefone tocar, franziu o cenho para o dispositivo a sua mão, para tentar enxergar o nome de identificação.
- Amiga! - Frida exclamou.
- Olá! Bom dia.
- Bom dia, querida. - Frida suspirou antes de dizer qualquer coisa. - Vou chegar aí um pouco mais tarde para buscar você. Porque a porra do Fred saiu com a chave da loja e com o carro.
Kate hesitou não rir da exaltação da mulher ao falar.
- Tudo bem, se acalme! Quando ele chegar você me liga.
- Eu ligo sim. - Frida ficou por um tempo em silêncio tentando acalmar os ânimos. - Como você está?
- Bem! E você?
- Eu estou bem.
Frida não estava convencida com a resposta, Kate parecia preocupada. Ela iria interrogá-la mais tarde como de costume.
As duas se despediram e então a ligação se encerrou.
Pelo menos Kate tinha mais tempo para se afogar em seus pensamentos e terminar de tomar aquela xícara de café sem se preocupar se vai se atrasar ou não.
Enquanto estava sentado no sofá da sala, ela olhou várias vezes para o celular que estava em cima da mesinha de centro e pensou se deveria ligar para Michael ou não. Ela não sabia se de fato poderia existir algo entre eles. Na noite anterior, quando Michael disse sobre os sentimentos dele, ela não entendeu muito, mas também não quis questionar. Ela estava nervosa, com medo do que poderia sair da sua boca naquele momento de tensão. Ela odiava sentir que estava sendo sentimental ou algo do tipo.
Mas então, quando Frida chegou, ela percebeu que Kate aparentava estar preocupada. Elas eram amigas há anos, mas tinha tanta coisa sobre Kate que Frida ainda não sabia.
- Então vamos? Já me atrasei demais por causa do trubufu do Fred.
Kate gargalhou da fala da amiga. - Vamos sim. - Kate pegou a sua bolsa e as duas seguiram juntas até o carro.
Chegando no armazém, Kate ajudou Frida a abrir a loja.
O local não era muito movimentado, era uma rua tranquila, mas sempre iam algumas pessoas para comprar, principalmente turistas que chegavam na região.
A padaria era um local pequeno, e como de costume, tinha um balcão onde ficavam as demais coisas, como pães, bolos, tortas, e guloseimas. No meio do salão do armazém ficavam algumas mesas com cadeiras rodeando-as.
O local era bonito, em cores claras e outras que se sobressaem, como o bege e o marrom, trazendo um ar retrô para a pequena padaria.
O dia hoje no armazém foi tranquilo, foi até bom para Kate destrair sua mente. Quando elas estavam terminando de arrumar o local para fechá-lo, Frida levantou a questão, e que de fato não foi esquecida.
- O que você tem? Helen me disse que você foi a um jantar na casa de Michael. E você nem falou comigo sobre isso. - Frida estava varrendo o chão do local, mas logo parou e olhou para Kate.
- Acabei esquecendo de te falar. - Kate sorriu, o que não foi correspondido pela amiga.
- E o que aconteceu lá? Como foi? - Frida deixou a vassoura de lado e foi até a amiga.
- Foi bom. - Sua mente voltou até o dia do beijo. Ela podia sentir os lábios dele se chocando com os dela. Kate afastou os pensamentos intrusos e voltou a atenção para o balcão que estava limpando. - Nós nos beijamos.
- Isso é maravilhoso! Como foi? - A expressão de Frida tinha mudado rapidamente, seu rosto se iluminou com um grande sorriso.
- Foi um beijo, Frida. Como deveria ser? - A ruiva indagou em tom irônico.
Frida suspirou com a pergunta supérflua da amiga. - Você sabe o que eu quero dizer, boba. Você gostou?
- Sim, eu gostei. - Kate abriu a boca para continuar a falar, mas logo foi interrompida pela amiga.
- Então pra quê toda essa preocupação? - Frida franziu o cenho, dando de ombros enquanto voltava a varrer o local.
- Brigamos depois. - O semblante de desanimo estampado no rosto de Kate fez com que Frida se aproximasse novamente dela e tocasse no ombro da amiga.
- Mas por quê? Ele não te beijou a força, não é? - Frida indagou.
- Não, claro que não, ele não me beijou a força, eu quis também. - Ela disse. - Brigamos por um motivo que eu nem sei. Os nervos estavam a flor da pele, eu não soube como reagir aquilo tudo.
- Oh, minha amiga. - Um pequeno sorriso escapou pela boca de Frida. - Bem, você não é mais uma adolescente, não deveria se importar com isso. Se arrepender de um beijo? Isso é besteira!
- Eu sei! Eu não me arrependi. - Declarou Kate.
- Então vá até ele e se desculpe. A Kate que eu conheço tem atitude, e não é dessa vez que você vai ficar assim.
- Do que está falando? - Kate inquiriu.
- Estou falando para você ir pedir desculpas para o bonitão! - Frida respondeu rapidamente.
- Agora? Frida, são oito horas da noite! - Kate exclamou.
- E o quê que tem? Ele deve querer falar com você também. Não se acanhe e faça o que eu digo. - Frida fez uma pausa enquanto tirava o avental. - Se você quiser eu te levo lá.
- Você e suas ideias malucas. - Kate fez o mesmo que a amiga, retirou o avental e o colocou em cima de uma das mesas.
- Vamos, querida. - Frida falou enquanto balançava a chave do carro e ia até a porta da loja.
Kate seguiu as instruções da amiga, assim, as duas entraram no carro e seguiram o caminho até a casa de Michael.
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