Capítulo 14

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Notas autora

Oi gente, passando pra lembrar que toda terça e quinta sai capítulos novos.

Me perdoem qualquer erro ortográfico.

Revisado.

Agora fiquem com o capítulo de hoje.

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Pov.Yuki

Faz duas horas que estamos caminhando. Rin não parava de reclamar que não queria ir pra escola agora que finalmente a gente não tinha nada pra fazer palavras dele e não minhas. Eu apenas revirava os meus olhos azuis, eu já tinha me acalmado então meu olho esquerdo voltou ao tom de azul de sempre.

- Rin, pela milésima vez, para de reclamar!_ exclamei emburrada.

- Mas, Yuki, estamos andando a duas horas, invoca uma maldição voadora e vamos voando_ resmunga claramente emburrado.

- Não posso, tá doido? Se meu pai me rastrear assim? E eu não quero usar minha técnica de manipulação de maldição, isso pode alertar muita gente que eu estou aqui. Além disso minha energia amaldiçoada é muito grande e parecida com os dos meus pais_ lembrei ele.

Rin apenas resmunga algo inaudível e continua a andar. Eu estava com medo, muito mesmo, estávamos no passado, aparentemente meu pai era um merda no passado, eu não acreditava que ele era assim, tá meu omma falava que ele era assim mas, não sabia que era tão ruim assim. Ainda me lembro de quando ele me confortou quando eu estava passando por um momento difícil na escola por causa da minha aparência, eu tinha apenas 13 anos na época.

               
                   Flashback on

O ônibus da escola tinha acabado de me deixar em frente de casa. Só eu tinha ido pra escola hoje, Yumi não foi pois tinha acordado com dor de cabeça muito forte por causa do 6 olhos. Andei rapidamente até a porta de casa abrindo ela, subo correndo as escadas de casa ignorando o cumprimento do meu pai.

Atravesso o corredor entrando no meu quarto batendo a porta com tudo. Olhei pro lado vendo minha aparência ser refletida no espelho. Eu era branca pálida, olhava meus cabelos bicolores e meus olhos heterocromaticos, meu olho esquerdo tinha a tendência de mudar de cor quando minhas emoções estão a flor da pele, meus cílios eram cada um de uma cor. Minha aparência era única. Mas, eu odiava, eu não deveria mas, eu odiava, todos na escola me chamavam de aberração, de esquisita, era todo dia assim, eu não aguentava mais, eu estava cansada de tudo isso.

Quanto mais eu olhava no espelho mais eu concordada com eles. Comecei a chorar alto, eu não queria mais voltar pra lá, eles eram cruéis. Não entendia como eles eram assim.

Estava na minha cama chorando quando eu notei meu pai se sentar do meu lado e começar a fazer carinho nos meus cabelos bicolores.

- O que aconteceu querida?_ perguntou gentilmente. Isso só me fez chorar ainda mais.

- Papai? Eu sou estranha?_ pergunto com a voz falha de tanto chorar.

- O que? Não querida! Nunca! Quem disse isso?_ perguntou preocupado. Eu levantei minha cabeça o olhando.

- Todos da escola falam que eu sou uma aberração com essa aparência_ falei chorando apontando pra mim mesma_ Eles dizem que é impossível alguém como eu encontrar alguém que ame e que ninguém vai gostar de mim por causa disso_ expliquei soluçando.

Um Futuro Diferente(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora