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Jimmy se levanta e olha-me divertido - Se me queres realmente morto já tinhas premido o gatilho no 1 segundo, estas a espera do quê? Força, premi- Ele me incentiva - Não o fazes porque precisas de respostas que somente eu posso responder, por isso senta- ele se senta num dos sofás que tinha no escritório.

Verifico se posso mesmo guardar a arma e não vejo ele com uma, por isso guardo a arma e me sento na minha cadeira atrás da secretaria, penso no que devo dizer em primeiro - Como sabias que estava atrás de ti?

- Não és propriamente a pessoa mais discreta do mundo e, além disso, os meus pais falaram da visita do meu irmão Zack, ao início achei que estavam a ficar malucos, mas entrei nas câmaras do local e para minha surpresa ou não, vejo-te a falares com os meus pais- ele me olha - e a seguir andei atrás de ti, andaste a investigar o teu pai - ele se encosta no sofá - Alguma coisa de interessante? - Ele ri, mas um riso de quem já sabe tudo

-Tu sabes muito bem o que falas por isso, vamos avançar - Olho-o serio - Porque é que mandaste matar a minha mãe?

Ele me olha por uns segundos, mas começa a rir, mas desta vez um riso a sério, apos uns segundos ele para e me olha- Porque raio iria mandar matar a tua mãe? Se fosse para matar alguém, serias tu e o teu pai, e seria eu mesmo

- Sei que foste tu - eu me levanto e vou buscar o colar com o sangue dele e com a iniciais "GP" e atiro para ele- Estava junto ao corpo dela - o teu lacaia deixou cair - eu me encosto a secretaria

Ele fica confuso - Nunca vi tal coisa na minha vida - esta a ser sincero, vejo pelo seu tom de voz e os seus olhos - Nós nunca usamos colares assim, ou de todo, apenas as Tatuagem - ele me mostra a tatuagem no seu braço - Não matei a tua mãe, mas sei quem foi

Devia ficar surpreendido, mas não estou, já nada me surpreende nesta vida - Sei que se pedir o nome vais pedir algo em troca, por isso o que queres? - Sou direto

- Vês, nos somos definitivamente somos do mesmo sangue, ao início não parecia, mas somos - ele fala como se soubesse o que queria dizer e vê a minha cara de confuso - Ops... falei de mais mano?

- Vamos aí depois, agora diz me o que queres de mim?

- Nada de mais, apenas que entregues uma mensagem ao teu pai- ele me olha e não digo nada, apenas faço sinal para continuar - Diz que se não assumir todas as merdas que fez ao longo dos anos, que elas se vão tornar públicas, e podes dizer que fui eu mesmo quem mandou o recado

- Só isso?

- Sim - ele se levanta, mas eu o volto a sentar

- Ainda não terminarmos de falar - olho sério - Que merda de conversa é essa de sermos irmãos?

- Ah, isso - ele aponta para uma mochila ao lado da porta - Ali dentro tens uma pasta com todas as informações do teu, quer dizer nosso pai - Vou até a mochila, abro e encontro a pasta, vejo assim por alto, tem mais de 40 folhas - Folha 15 -ele diz

Vou até a folha 15 e começo a ler "teste de paternidade de Peyton Baker, positivo para o bebê Jack Rush" ao fico sem acreditar por uns segundos

Como assim? - Olho para ele - Tens mesmo quantos anos?

- 21 - diz e se levanta - pois é somos irmãos - mas já que estamos numa de desvendar segredos vou revelar tudo, mas bem resumido - ele vai até a janela e olha lá para fora - Ele nunca assumiu o filho que teve com outra mulher e fora do casamento, um filho bastardo para ele era inaceitável, ele sempre só quis saber da sua imagem e parecer bem - olha-me

- Sim, nisso tens razão - concordo com ele

- A minha mãe era apaixonada pelo nosso pai, mas tinha a plena consciência de quem ele era, e como ele era, por isso já sabia que nunca ia ver nada do Peyton nem dinheiro para as despesas comigo, nem nada dele, por isso voltou para o seu marido que me assumiu como pai - ele tira um cigarro e o acende - O Bob foi um excelente pai e a minha mãe a melhor de todas, mas havia um problema entre nós os 3

Chase Baker (Completo) (A SER REVISADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora