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Já estou em casa. Graças a Deus, meu ombro está cicatrizando bem. Talvez em uma semana, eu já possa começar a levantar pesos. Amanhã, farei o papel de filho perfeito no nosso fim de semana em família. Mas agora, tenho que trabalhar. Pego o computador e começo minhas pesquisas. Está na hora de saber o que realmente está acontecendo.Não sei ao certo quanto tempo passou, mas sei que sou interrompido pela campainha de casa. Juro que ficaria muito irritado se pudesse. Odeio quando me interrompem, especialmente quando estou concentrado. A campainha não para de tocar. Abro a porta e só quero explodir de raiva. Deixo-o entrar e volto para o computador. Ele se senta à minha frente, observando-me até eu afastar o computador.

-Vou te dar duas opções, ou falas de uma vez o que fazes aqui ou eu te arranco os olhos, escolhe - digo sem qualquer paciência e ajeito o apoio do braço

- A polícia ligou ao pai - Diz calmo e se encosta na poltrona

- Olha se ligou por minha causa, eu os mando já os foder - Suspiro - Ando mais calmo que tu

Levanto-me e vou até a cozinha. Pego um copo de água e tomo o comprimido para as dores, depois volto para a sala

- Tens muitas dores? - Ele olha-me e eu nego com a cabeça, não vou admitir que estou cheio de dores - Mas como estava a falar, a polícia ligou ao pai e eles já tem um suspeito de quem mandou matar a mãe

O meu sangue gela por segundos, a minha garganta fica mais seca que o próprio deserto, mas apos alguns segundos arranjo forma de falar-Quem?

- É um rapaz mais ou menos da tua idade, diz que era apaixonado pela mãe e como ela não respondia às cartas, mensagens eletrónicas, e nem na rua, por isso decidiu mandar matar - Erick explica-me e parecia calmo, mas não esta, as suas veias estão bem salientes nas mãos e no pescoço, os olhos estão mais escuros

Levanto-me e pego nas minhas chaves e na carteira. Digo ao Erick que vamos à polícia ver esse tal suspeito, e ele me acompanha até ao carro. O caminho foi silencioso; ele sabe que, se falar, sou bem capaz de lhe bater. Estou furioso com ele e o seu namorado, que se acha melhor que eu só por ser da maldita polícia. Mas cuidarei da vida dele, não agora; agora tenho com que pensar. Ao chegar à polícia, deram-nos um crachá de visitantes.

- Olha algo que nunca pensei ver, o Chase na polícia sem ser algemado - Erick Diz ao polícia que nos acompanha

- Vê lá se sou preso por homicídio de 1º grau- digo chateado, muita sorte ele tem que ainda me sei conter

Ele se cala e entramos em uma sala com um vidro que dava para um pequeno corredor, onde os suspeitos irão entrar a qualquer momento. O policial diz algo do tipo: se identificarmos alguma coisa para falar, seja cabelo, tatuagens, etc.

- Sim, sim, podem entram? É que estou com pressa, eu não tenho a vossa vida que é literalmente comer Dónutes e dormir

- Chase- o meu irmão mais velho chama por mim

Reviro os olhos e os suspeitos entrem, são 6, todos trazem a placa com o número de processo

- Demorem o tempo que for necessário, olhem cada detalhe dos nossos suspeitos

- Obrigada- olho para ele - John - Sorrio

- É Juan, Chase - Juan diz revirando os olhos

- Eu sei, mas Juan é tão feio

Ele não diz nada, e eu olho atentamente para cada suspeito, mas não vejo o detalhe importante

- Alguma coisa mano? - Erick questiona-me

- É possível eles ficarem despidos? Só de bóxer? - Eles olham me surpreendidos com o meu pedido - É que a pessoa que matou a minha mãe tinha uma tatuagem no pescoço e preciso de verificar se eles tem a mesma tatuagem

Chase Baker (Completo) (A SER REVISADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora