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—   Bora descer pra fazer um lanche?   —  Ele fala já saindo do meu quarto.

—   Já vou ir, pode ir descendo.   —   Eu falo e ele concorda

    Eu abro meu computador rápido e logo abro o Google.

"Como matar um ruivo insuportável sem deixar rastros. Google pesquisar."

    No final, eu não achei nada que me ajudasse

    Enquanto descia as escadas, ficava pensando como matar andy sem ser presa.

    "E se eu derrubar uma faca no pé dele e falar que foi sem querer? vai ser menos um pé"

   Eu esqueço desse assunto quando vejo ele fazendo a maior lambança na cozinha da minha casa.

    Agora eu preciso matar ele.

—  Meu Deus oque raios você tá fazendo??    —  desço desesperada e puxo o pão que ele tava segurando.

—  É melhor você ficar vendo eu fazendo.   —  Eu falo e ele concorda.

    Enquanto eu fazia os nossos pães ele ficou conversando comigo no canto da bancada.

    Eu fui pegar a faca que estava perto do mesmo e quando fui pegar ela eu acabei a derrubando.

—  AÍ MEU DEUS!   —  Eu me desesperei vendo a faca cair lentamente perto do pé dele mas me acalmei quando ele deu vários passos pra trás impedindo a faca de o transpassar.

—  Rudolph? Cê acabou de tentar me matar? Eu amo a forma que cê demonstra afeto.    —   Ele ri entendendo que era uma brincadeira.

    Tá bom, eu tava planejando fazer isso, MAS EU TAVA ZUANDO, não era pra acontecer de verdade.

—  Nossa cê quase chorouKAKKAKA   —  Ele ri da minha cara

        ★

    nós comemos o pão (tava uma delícia) enquanto conversavamos sobre várias coisas, confesso que meu ódio por ele estava passando.

    É o pior, acho que estava se transformando em amor.

—  Rudolph, cê tá gostando de alguém?

—  Não sei, talvez sim

—  Como assim? me conta quem é!

—  E que eu não sei se realmente tô gostando dele, preciso de um tempo pra pensar sobre isso.

—  Mas é você? tá gostando de alguém?    —   Pergunto curiosa

—  Sim, há muitoo tempo que eu gosto dessa pessoa

    Ele falou que fazia muito tempo, então sabia que não era eu, o que me deixou, sei lá... Triste.

—  Ruivo

—  Oi?

—  Melhor você ir, daqui a pouco meus pais chegam e eles não vão gostar de ver nós dois sozinhos em casa.

—  Tá bom então   —  Ele se levanta, pega sua blusa de frio e sai pela porta.

—  Rudolph

—  Oi?

—  Posso te beijar?

—  Oi? sei lá, pode?

    Foi tudo muito rápido, a gente tava em uma conversa caótica, parecendo que a gente tinha fumado, e do nada, ele pede pra me beijar, e pior, eu deixei!!

    Ele se aproxima do meu rosto, pegando na minha nuca, ele me deixou um selinho e se afastou, eu pensei que era só isso, que ele me dar só um selinho e falar:

—  "eu nunca mais vou olhar na sua cara depois desse beijo que não significou nada pra mim tchauu"

    Mas não, ele se afastou, olho pros meus olhos e depois pra minha boca, pego na minha cintura e me puxo pra perto, e me beijou de novo, só que dessa vez, não foi só um selinho, ele colocou a língua no primeiro segundo de beijo, e logo depois coloquei a minha, tava lento e calmo, mas foi se intensificando, suas mãos foram entrelaçadas por volta da minha cintura e minha mão subiu para sua nuca, nós separamos por falta de ar, nós encaramos por uns 19 segundos, até ele colar nossos narizes.

—  Tchau gatinha.    —  Ele me deu um selinho, subiu na sua bicicleta e começou a petalar com um sorriso bobo.

—  uau, isso foi de 0 a 1000 muito rápido.

    Eu entro pra dentro de casa, tomo um banho rápido (sim, eu estava com a mesma roupa do penhasco) e me deito, pensando no beijo e o que acontece depois dele.

𝐄 𝐁𝐎𝐌, 𝐄 𝐁𝐎𝐌Onde histórias criam vida. Descubra agora