Porque justo comigo?

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TOM POV'S

Sim, eu finalmente tomei vergonha na cara e pedi Dahlia em namoro, só acho que o formato do pedido saiu meio ruim...

Ela tava de shorts e regata, além dos braços todos sujos de tinta, Mas quem disse que eu me importo? O importante aqui é nós dois.

Assistimos todo o por do sol, eu queria aproveitar mais mas Dahlia já estava congelando de frio por causa da roupa curta e da brisa fria que batia em nós.

- Devia ter filmado sua cara quando chegou, foi impagável - digo pra ela que anda encolhida em meus braços.

- Ah nem vem, imagina se você estivesse me casa e recebesse a notícia de que a pessoa que você está ficando quase namorando morreu? - ela diz com cara feia me julgando.

- Blah Blah Blah, grandes merdas, você acha mesmo que sou tão burro ao ponto de cair de um penhasco? - digo a olhando indignado, essa é a visão que ela tem sobre mim?

- Não, mas você é bem tanso... - Ela diz rindo da minha cara.

- Vou te mostrar quem é tanso hoje a noite - assim que falo com um sorrisinho no rosto ela me olha com um olhar mortal, deu até um pouco de medo. - Tô zuando...ou não... - a parte final eu digo mais baixinho, melhor não arriscar.

Finalmente chegamos no carro, eu vim de carona com o Bill que já foi embora, segundo ele, ele disse que não queria ver a gente se comendo então a hora que viu Dahlia ele se mandou.

- Pensa rápido! - Dahlia joga as chaves na minha cara e acerta meu nariz, ela imediatamente começa a rir da minha cara - Desculpa! - ela diz entre risadas.

- Porra! Bem no meu nariz! - digo acariciando meu nariz que doía.

- Own minha criança se machucou - ela diz vindo até mim e me dando um beijinho na buchecha, e eu a olho com cara feia, nem pra ser na boca.

- Feiosa - falo pra ela que ri

- Não foi bem isso que disse ontem na cama... - ela diz dando de ombros - Vamos logo antes que eu congele.

Ela entra no passageiro e eu entro no motorista dirigindo, eu tenho um costume de colocar a mão na coxa do passageiro, quando é mulher é óbvio, e dessa vez não foi diferente, assim que coloco a mão eu percebo e quando ia retirar Dahlia a segura.

- Pode deixar...Eu não me incomodo - ela diz sem desviar o olhar da janela.

- Certeza que vai deixar? - Eu olho pra ela com um sorrisinho malicioso.

- Se fizer algo, você acorda sem mão. - ela me ameaça e eu a olho incrédulo.
Pra que tanta agressividade? Se bem que eu adoro esse lado dela, me dá tesão.

Assim que chegamos em casa vejo alguns quadros que Dahlia pinta na garagem.

- Vai vender os quadros? - pergunto pra ela que olha pra eles.

- Ah não, eu vou levar pra sede, são do meu pai. - ela abre a porta da casa, e eu vejo uma camisinha em cima da bancada?

- Porque que isso aqui tá aqui? - pergunto rindo

- Isso o que? - assim que ela olha pra minha mão e vê a camisinha ela arregala os olhos e cata a camisinha da minha mão. - É miração sua. - ela coloca na gaveta e vai andando até a cozinha.

Caos d'Italia || Tom Kaulitz & Dahlia Hoffman Onde histórias criam vida. Descubra agora