Dahlia Hoffman é uma mulher de 22 anos que era envolvida na máfia desde pequena, tendo seus pais donos de uma gangue de mega influência na Itália.
Ela é filha única portanto, quando crescesse teria de honrar a família e assumir o cargo de chefe da g...
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Eu acordo em um lugar que não é minha cama ou minha casa, estou com uma dor indescritível nas costas e meu braço direito. mas que porra?
Vejo um lugar branco, soro e uma caralhada de médicos envolta da minha cama, ah estou no hospital.
Assim que acordo eles não dizem uma sequer palavra, apenas param tudo e me olham, até um médico falar baixinho, não sei se era pra eu escutar, mas eu escutei...
- Chamem os parentes dela. - ele tem uma voz grossa e ardente.
Se passam alguns minutos, até que Tom e Bill passam pela porta, Tom parece relaxado mas Bill parece que correu 2 maratonas e escalou o Everest.
Tom se aproxima e me toca, como se estivesse me verificando pra ver se estou completa.
- Tom... - digo e ele me abraça, escuto que ele suspira de alívio. - Tom? O que aconteceu com Nathaniel depois?
O silêncio que já estava no quarto só piora e Tom se senta na cama.
- Bem...Eu apaguei ele mas você tava no chão toda ensanguentada, preferi chamar Bill pra terminar o serviço - ele pausa me olhando - Mas quando Bill chegou...Ele não tava mais lá.
Uma sensação de desespero se instala em mim, e se ele voltar? E se ele voltar enquanto eu estiver sozinha...?
Sinto uma leve ardência na minha garganta, vou ao banheiro sem muita dificuldade e quando me olho no espelho...
Duas mãos, marca de duas mãos roxas cravadas no meu pescoço. As mãos daquele desgraçado estão fincadas no meu pescoço.
Minha única reação é chorar em silêncio, eu terminei a relação pacificamente, prometemos um não entrar na vida do outro de forma agressiva...Porque?
Saio do banheiro como se meu mundo estivesse acabando aqui mesmo, aquilo vai demorar dias pra sair do meu pescoço e provavelmente vai sobrar uma marca ou outra...
Me sento na cama vendo Tom dormir pacífico no sofázinho desconfortável que há no quarto.
Queria que ele deitasse na cama, a cama não era uma das maiores mas era de viúva, então cabem dois ali facilmente.
Acordo Tom que resmunga algo inaudível.
- Tom, primeiramente fala Italiano, segundamente, não quer dormir ali na cama comigo? Esse sofá parece tão... Desconfortável.. - falo pra ele que sorri sacana
- Eu tava esperando você me chamar, e se não me chamasse eu ia pra cama com você de qualquer jeito - ele se levanta todo engraçadinho e eu nego sorrindo com a cabeça.
Eu me deito mais pro canto e ele quase se joga em cima de mim
- Porra Tom, quer quebrar a cama? - falo sussurrando pra ele, estamos sozinhos no quarto, mas estamos em um hospital.
