Pirou?

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DAHLIA POV'S :

Eu estava em completo desespero, estava ficando maluca, as cicatrizes doíam muito e eu estou passando mal.

Porque ele voltou? Porque ele está aqui? Porque ele sorriu pra mim? Porque?

Eu estava mais calma agora que vomitei tudo que havia comido hoje, eu queria ficar com meu pai aqui no jantar, mas ele impedia.

Ele mesmo, Takashi Nazaruka.

- Tom...Por favor me leva pra casa. - Digo fraca e com lágrimas nos olhos.

Pra você que não está entendendo nada, relaxa,  eu vou contar.

Takashi Nazaruka estudava comigo no ensino médio, vamos dizer que ele era maluco? Ele me perseguia, roubava coisas minhas e muito mais. Teve uma vez, na festa de fim de ano do colégio, os alunos do ensino médio que organizavam a festa então eu tive que ir, oque não era um problema, até então.

Eu era a única a estar lá, o porquê? Eu tenho uma mão boa pra desenhar, o porão da minha casa é entupido de telas pintadas e tintas. Eu estava pintando um quadro pro diretor já que era a formatura do terceirão e a festa de aposentadoria do diretor.

Todos concordaram de eu pintar já que eu era considerada melhor pintora do colégio, eu estava refazendo a obra de Van Gogh, céu estrelado, mas envés da cidade embaixo do céu era a escola.

Eu escutei um barulho atrás de mim mas achei que fosse apenas coisa da minha cabeça pois estava pintando com fones de ouvido e escutando música.

Até tudo apagar e eu sentir uma forte dor de cabeça.

Eu acordo em um lugar familiar, a sala de equipamentos de educação física, ninguém usava aquele lugar, nem os casais.

Eu estava nervosa, não conseguia designar oque estava acontecendo e então ele aparece, Takashi Nazaruka.

Lembro exatamente das palavras ditas por ele, aquelas palavras percorriam sempre na minha mente mesmo depois de tudo resolvido, ele falava repetidamente " Se você não for minha Dahlia, não vai ser de ninguém." Enquanto passava a faca pelos meus braços um pouco sujos de tinta azul.

Quando ele finalmente iria enfiar a faca pontiaguda no meu pescoço nos escutamos a voz do diretor vindo em nossa direção.

Confesso que ele foi bem burro, apesar de ter um QI gigantesco, a sala de equipamentos nunca era usada então estava sempre de luz apagada, mas quando nós estávamos ali a luz estava acesa.

O diretor abriu a porta e viu a cena, eu amarrada e amordaçada em uma cadeira e o Takashi com uma faca quase entrando em meu pescoço.

Eu fui salva, mas a voz de Takashi e as palavras nunca saíram da minha mente.

Quando percebi já estava na porta de casa e Kaulitz estava prestes a ir embora.

- Kaulitz! Espera..por favor! - ele imediatamente para o carro e sai pra fora.

- Pode falar - ele para em minha frente me fazendo ficar com um pouco de vergonha..

- É...Eu sei que eu não preciso mais de uma babá por causa do meu braço mas...Pode dormir aqui hoje? - digo ficando cada vez mais envergonhada, eu confesso que se eu não tivesse visto Takashi eu não pediria para Kaulitz dormir aqui, mas estou com bastante medo e eu não sei do que Takashi Nazaruka é capaz.

Caos d'Italia || Tom Kaulitz & Dahlia Hoffman Onde histórias criam vida. Descubra agora