03.

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Depois de um tempo de viagem, eles finalmente chegaram, e SP acordou vendo os amigos em uma roda em volta dele, com celulares na mão, tirando fotos, rindo, e conversando. Ele sentia mãos fortes segurando sua cintura, e quando olhou para frente, viu RJ, ele pulou do colo do maior, com um rosto extremamente vermelho, oque acabou acordando o carioca.

-Que foi meno'? - Perguntou o carioca, sonolento.

O paulista apenas apontou com os olhos os amigos do lado, mas se RJ ja era lento, acabando de acordar era ainda mais.

-Deixa esse povo fei' pra la boneca, vem aqui no colo do seu carioca, vem. - Disse o carioca, ainda sonolento.

-Seu cretino, burro, lerdo! - Foram as palavras de SP, que logo em seguida, deu um tapa na cara do carioca, que deixou a marca de seus dedos no rosto do carioca. A ação repentina, acordou o carioca, que percebeu a situação.

-Será que os fela' da puta aí, pode parar de constranger meu paulista?!

-Seu nada! Ah quer saber?! Cansei! - disse o Paulista descendo da Van, e indo pegar suas malas.

-Perai' amor-... - QUER DIZER, BONECA! PERAI' BONECA! - o carioca foi logo atrás do paulista para ajudar ele com as malas, como um cachorrinho fiel

-Bora galera, entrar nessa cazona ai, e fazer nossa programação. - disse a baiana, finalizando a conversa.

Após todos estarem na casa, a mato-grossense, assumiu a fala.

-Seguinte povin', SP trouxe a JBL, RS trouxe uma churrasqueira portátil, e nois' tem um riozin' la pro fundo. Ou seja, CHURRASCO NA BEIRA DO RIO!

-AEEE! mas uma coisa... E os quartos? - disse o RN.

-Ja fiz a divisão, pra num' da briga! So tem um... Que não teve como, e se der briga, ja num' é problema meu. - disse a baiana, que foi falando as duplas, e MT foi mostrando onde eram os quartos. - MS e MG, e por fim... SP e RJ... Não se matem ta bom?

-OQUE?! - gritou o paulista, indignado.

-Qual foi boneca?! Nois vai dormir juntinho - Disse o carioca rindo.

-Teu cu! - disse o paulista, chutando o carioca.

Depois de algumas brigas, que vocês podem imaginar de quem seja, todos foram para os devidos quartos, guardar as malas e se arrumar para a breve caminhada, que resultaria em um churrasco na beira do rio.

No quarto do paulista e do carioca, o carioca apenas tirou a blusa, ficando com seu short apenas, e passou um protetor solar. Enquanto o paulista pegou algumas roupas e foi em direção ao banheiro do quarto. O Paulista começou a demorar, e o carioca preocupado, e querendo ir logo, deu duas batidas na porta, oque não resultou em resposta alguma, fazendo ele entrar no banheiro. Ele deu de cara com a cena do SP de short, e sem sua blusa, em dúvida se usaria ou não, e tentando passar protetor nas costas. Quando o paulista se virou para a porta, la estavam brilhando tanto quanto os olhos do carioca, os piercings no mamilo do paulista.

-Ei bonec-... Qual foi... Me deixando fraco logo cedo? - Disse o carioca.

-Quem te mandou entrar aqui?!

-Achei que tu tinha morrido meno'! - Disse o carioca entrando no banheiro.

O paulista cobriu os piercings, ao ver o carioca os encarando.

-Quer ajuda ae? - disse o carioca cortando o silêncio.

-Que?!

-Pra passar o protetor, ué?

-Ah... Precisa não.

-Aaaah, precisa! - Disse o carioca ja se aproximando e pegando o frasco de protetor. O paulista mesmo relutante, apenas se virou de costas, e deixou o carioca passar o bendito protetor. E uau, no primeiro toque daquelas mãos, quentes, másculas e ao mesmo tempo suaves, o paulista arrepiou.

-Vai sem blusa boneca? - Mais uma vez, o carioca quebrando o silêncio.

-To pensando ainda...

-Hm. - Disse o carioca, curto e grosso, pela primeira vez. Fazendo com que o paulista se virasse para ele, ficando com o rosto próximo demais do rosto do carioca.

-Que foi cretino?

-Ah meno', é que assim... Ce vai assim? Com os piercing a mostra?

-Oque que tem carioca?

-Ah pow, achei que só eu pudesse ver. - O carioca dizia olhando para o lado.

-Seria isso ciúmes? - Disse o paulista, debochando.

-Ciúmes?! Eu?! De você?! Aí aí, não faz piada essas hora não. É so que... Não quero ninguém prestando atenção nisso aí.

-Porque? - Disse o paulista, provocando o carioca.

-Porque não, oshi! - Disse Rio, tentando não soltar o real motivo.

-Aham... Sorte a sua que eu não vou sem blusa, não quero pegar uma insolação, ou sei la.

O rosto do carioca voltou a sorrir, carioca esse, que por impulso, colocou suas mãos na cintura do paulista, que sentiu surpresa ao ver as mãos do carioca lá.

-Oshi cuzão?! Tira a mão carioca! - Disse SP, marrento como sempre.

-Qual foi boneca?! Só dessa vez vai... Seja carinhoso com seu preto... Só dessa vez? - Disse o fluminense, já em súplica.

-Última vez que vou ceder pra você! - disse o paulista, abraçando o carioca de volta pelo pescoço, e afundando o rosto no pescoço do carioca.

-Amo teu cheiro. - Disse o carioca, com o rosto também afundado no pescoço do paulista, fazendo com que o corpo deles se aproximasse cada vez mais.

O abraço era quente, e o paulista podia sentir o perfume amadeirado de Rio, e o fluminense podia sentir o cheiro de perfume, e cigarro Marlboro vindo do paulista. Ficaram abraçados sem nem ver o tempo passar, sendo interrompidos pela porta do quarto abrindo, porta essa que dava visão para a porta do banheiro, na qual estava aberta, com eles se abraçando.

-os bixin' vão vim nã-... - disse a baiana, se interrompendo devido ao choque que sentiu vendo a cena. - Eu não vi nada, so desçam logo. - disse a baiana levantando as mãos, e se virando lentamente, para voltar te o saguão principal.

-Merda! - disse o paulista saindo do abraço e pegando sua blusa, começando a vesti-la.

-Oshi boneca, oque tem demais num abraço inocente?

-Oque tem?! Não vou nem perder meu tempo explicando. - disse o paulista saindo do banheiro.

-Calma ai minha vida! - O carioca alcançou ele, abraçando o paulista pela cintura, obrigando o menor a parar.

-Que foi cretino?!

-Desculpa minha boneca... Eu devia ter fechado a porta, ai era bom que nois' dava um perdido nesse povo, e ficava eu e tu, tu e eu... - disse o carioca afundando o rosto no pescoço do paulista.

-Para de ideia maluca! Oque a gente ia fazer demais?!

-Nem te conto, amor. - disse o carioca em um sussurro no ouvido do menor. O paulista não sabia se era o tom rouco, o sussurro no ouvido, ou o apelido que só eles entenderiam, mas o corpo dele arrepiou, e seu coração palpitou.

-Vamo logo rio, o pessoal ta esperando.

-Posso ir assim grudadin' em tu?

-Não!

O "não do paulista foi ignorado, e eles desceram assim, com o carioca abraçando a cintura do paulista por trás, e antes de chegarem no saguão, o paulista se desatrelou do abraço.

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É isso meu povo lindo! Não tivemos hot nesse capítulo, infelizmente, mas no próximo, teremos! Teremos também flashback, mostrando o porquê do apelido entre eles, e interação de outros casais!!

Espero que tenham gostado, desculpe qualquer coisa, e só pra avisar, capítulo não revisado!!

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Barraco, confusão, dedo no cu e gritaria. Onde histórias criam vida. Descubra agora