Ambos levaram um leve susto, mas prontamente o paulistano foi abrir a porta, dando de cara com uma capixaba toda vermelha, queimada de sol, e chorando.
-O que foi minha linda? - Disse o paulistano, preocupado. O mesmo abriu espaço para que a capixaba entrasse no quarto, e se sentasse na cama. O fluminense também preocupado, parou ao lado do seu paulista, no qual estava com o braços cruzados.
-Eu to toda queimada de sol! - disse a capixaba, com a voz embargada de choro.
-Oh carioca eu não não to entendendo, eu entupi essa menina de protetor solar, e parece que ela foi cozinhada em dendê! - o paulista disse se virando para o bronzeado.
-É que o sol tava muito forte amor, e ela passou o dia todo dentro d'água, normal. - respondeu o carioca, vendo que o paulista estava se exaltando.
-Eu sei, acontece que esse protetor solar aqui diz que não sai na água! - exclamou o paulista, entregando para o fluminense o frasco de protetor, no qual foi emprestado por Ceará e Pará.
-Ta lendo sem óculos? - Disse o carioca, começando a ler o rótulo. - Ih, aqui diz coisa pior...
...
-OH PARAENSE! Você fez a gente usar protetor solar vencido?! - o paulistano chegou na cozinha já gritando, com um carioca com cara de tacho, e uma capixaba queimada atrás de si.
-Égua! Como assim vencido?! Comprei esse protetor não tem nem cinco anos!
-HAHAHAHA CINCO ANOS?! QUALQUER RETARDADO SABE QUE ISSO AQUI VENCE EM DOIS! - Exclamou o paulista, mais exaltado ainda.
-Qual teu problema paulista?! - chegou o cearense, arrumando confusão.
-O problema, é que o irresponsável do seu namorado, fez a minha criança usar protetor solar VENCIDO! E agora ela ta tão vermelha, que brilha até no escuro! - exclamou o paulista, gesticulando e irritado.
-Irresponsável não! Ta lezo é? Ta tudo numa boa aqui, oh, passei esse protetor 'ni mim, no Tocantins, no Acre, na Amazonas, tem alguém queimado aqui?! - esbravejou o paraense.
-Não. - responderam os três ao mesmo tempo, porém, os três estavam queimados também.
-No Ceará eu passei uns quatro litro-...- o paraense foi interrompido.
-Quatro litro tu passou na tua mãe! Arri égua, tu que é burro que não leu Paulinho, eu passei em mim, eu to queimado?! - disse ríspido o cearense, que também estava queimado.
-Meu nego, o que eu respondo sem ser preso? - sussurrou o paulista para o carioca ao seu lado.
-Responde nada não amor. - sussurrou de volta o carioca.
-Melhor não responde nada mesmo, histérico! - disse o cearense.
-Qual foi 'cuzão?! Vai fazer o que, me dar uma cabeçada?! - debochou o paulistano.
-NINGUÉM ME SEGURA NÃO! - exclamou o cearense antes de partir pra cima do paulistano. Rapidamente Pará o agarrou, e levou pra longe, e Rio de Janeiro agarrou o paulistano enfurecido, e levou de volta para o quarto também.
Q. D. T.
O paulista estava sentado na cama, com as costas a cabeceira acolchoada, e o carioca ao seu lado, tentando demonstrar carinho, mas sendo impedido na maioria das vezes.
O resto da casa estava um fuzuê, e não demorou muito para que chegasse até o quase casal no quarto.
Rio põe sua mão na coxa do paulistano, e o mesmo fecha as pernas, e o carioca podia ver os arrepios na pele do mais pálido. No momento em que ele ia beijar o pescoço de seu amado, alguém bate na porta, novamente.
-Esse povo gosta de empatar foda hein?!- esbravejou o fluminense, que se levantou e abriu a porta, dando de cara com um pernambucano alegre. - Fala tu Buco.
-Opa nego, ta só na paz? Seguinte meu rei, a gente tava precisando de gente pra ir no mercado amanhã sabe... Você e Paulo podem ir não? - Disse com um sorriso frouxo. Rio suspirou, botou a cabeça pra dentro do quarto, perguntou ao paulista, e surpreendentemente, recebeu um sim.
-A gente vai, mas tu ta me devendo essa! - disse o carioca.
-Obrigada meu lindo! Amanhã te passo a lista. - disse saindo vitorioso.
O fluminense voltou para dentro do quarto, e foi quase acertado por um travesseiro, e ao desviar, viu um paulistano com um semblante matador.
-Obrigada meu lindo! - Disse o paulistano com uma voz mais fina.
-Iiiih boneca, ciúmes essas hora? - Rio se aproximou, e foi engatinhando até o paulista na cama, e se debruçou em cima do menor, afundando o rosto no pescoço do mesmo. Roçando os lábios ali, mordendo e beijando. - Tu sabe que eu sou só teu! É apelido de amigo...
-Amigo de cu é rola, Rio de Janeiro! Mas não é ciúmes não viu, pro seu governo. - esbravejou tentando afastar o outro do seu pescoço.
-Aham, e eu sou a Fátima Bernardes! Mas calma amor, eu sou todinho seu viu ? Agora... Bora se amar um pouquinho... - Disse o carioca, subindo o beijo até o maxilar do menor de pele leitosa.
-Se amar nada! Vamos dormir que amanhã é outro dia, anda, anda! - disse o paulistano, se desvencilhando do moreno, e se deitando.
-Aaah meu bem! Mas tá bom... Vamo dormir 'abraçadinho, né? - o carioca de deitou de frente para o paulistano, e se deitou mais para baixo, ficando com o rosto no peitoral do paulista, sentindo seu perfume, e calor.
-Isso mesmo, cachorro esperto obedece o dono. - o paulistano recebeu como resposta um olhar julgador, e um carioca se aconchegando mais. O paulista afagava os dreads de Rio, e enquanto isso, vinha na sua mente uma memória...
Flashback - adolescência de ambos.
-EI PAULISTA! lê isso aqui pra mim, fazendo favor... - disse o carioca travesso, entregando um papel ao paulistano.
-Sabia que tu era burro, mas nem tanto. - o paulistano desdobrou o papel, e leu em voz alta no automático - Rio, meu amor-... - parou de ler ao perceber. Os demais envolta - os Estados brasileiros. - fizeram alguns "Iiiih" "'boiolage da peste! Uma hora dessa 'homi!" "que isso hein RJ, ta sortudo né?!". O paulista acertou um chute na zona íntima do maior, que caiu no chão com as mãos na frente do lugar.
-Ai meus côco... - gemeu de dor o carioca.
-Toma essa, "amor"! - debochou o paulistano.
-Pra que isso, "amor" - disse o fluminense, com um tom doloroso na voz.
Desde então, se tornou talvez, mas só talvez, um apelido de provocação favorito deles, tomando uma proporção especial para ambos.
Flashback Off.
O paulistano sorriu ao lembrar. Bons tempos... "pelo menos o chute não atrapalho o desempenho na cama..." pensou o paulista, que logo dormiu.
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.Sorry o capítulo curto xuxus :/
Foi so pra vcs nn ficarem sem!!
To pensando em postar umas One-Shots enquanto não atualizo essa, oque acham?
Referências ao filme: Os farofeiros.
Aberta a críticas!! (cap nn revisado.)É isso xuxus, amo vcs🤍😩
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Barraco, confusão, dedo no cu e gritaria.
Storie d'amoreOque todo bom brasileiro gosta? Barraco, confusão, dedo no cu e gritaria. E isso, é o comum na sede do Brasil, essa empresa é virada de cabeça pra baixo todos os dias, pelos estados malucos. Leia essa história, com foco principal no ship de rj×sp, n...