Cap 7✨

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Minha cabeça lateja, e eu abro os olhos enquanto massageio minhas têmporas

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Minha cabeça lateja, e eu abro os olhos enquanto massageio minhas têmporas. A última coisa que lembro é que, depois de sair do banheiro, Jason me deixou no bar, e eu estava irritada, desejando ir embora. A última coisa que queria era que meus pais pensassem que sua filha, do nada, havia se tornado uma vagabunda,  e ao invés de estar estudando, estava frequentando casas noturnas com ex presidiários.

Quando o garçom mencionou que Jason havia deixado um suco para mim, eu hesitei inicialmente, mas minha cede era tamanha que acabei aceitando. Ao beber tudo de uma vez, uma estranha sensação de calor tomou conta de mim, e depois disso, não consigo me lembrar de mais nada.

Pelo amor de Deus!

Rapidamente eu confiro minhas roupas e percebo que a única coisa fora do lugar é o moletom do papai, que estava apenas jogado por  cima de mim.

Merda, o que aconteceu?

Eu me levanto lentamente, sentando na cama, e Vanessa sai apenas com uma toalha do banheiro, olhando para mim com um pequeno sorriso maldoso antes de caminhar até seu armários. Ela vira de costas e deixa a toalha cair, me proporcionando uma puta visão de sua bunda perfeitamente empinada, sem nenhuma estria.

Ok, eu já entendi, ela é a perfeição em pessoa.

Desvio meu foco dela, e confusa, olho para a pequena mesa ao meu lado. Vejo um copo d'água com um comprimido ao lado. Franzo a testa para verificar se não é minha miopia me enlouquecendo ao notar meus óculos dobrados bem ali.

Mas...? Eu juro que os vi caindo do terraço. Será que tudo isso foi apenas um sonho?
Olho para Veneza novamente, agora vestida com um top preto e uma calça de academia.

— Vanessa...? Você não viu nada estranho...? Bem, que horas eu rotornei ao quarto? — perguntei enquanto colocava meus óculos para enxergá-la melhor.

Antes que ela puxasse a calça até o umbigo, consegui vislumbrar algo que parecia ser uma cicatriz, embora tenha sido tão rápido que não tive certeza.

— O fato de dividir o quarto com uma nerd já é estranho para mim, e pior ainda foi ter encontrado um sapo pulando perto no quarto — a garota de olhos azuis responde, cruzando os braços como se a culpa fosse minha.

Engoli o amargo gosto de sua ofensa e da lembrança dela me chamando de estranha com aquele idiota.

— O que você fez com ele? — mordo meus lábios.

Espero que não tenha matado o coitado, ele não tem culpa das brincadeiras sem graça de Jason Herris.

— Nada, chamei um dos supervisores para tirá-lo daqui. Depois, saí com alguém. — ela respondeu, dando de ombros, começando a se maquiar.

— Então você não viu mais nada incomum ? —  continuei, percebendo sua irritação, em ter que me dar um pingo de atenção.

— Não. — Vanessa respondeu de forma seca, pegando seu celular e saindo do quarto sem olhar para mim.

Renda-se Ao Killer Boy - Degustação Onde histórias criam vida. Descubra agora