Cap 11 ✨

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Acordei cedo no sábado e decidi dar um passeio de bicicleta com Luna e Vick até a casa do tio Caion

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Acordei cedo no sábado e decidi dar um passeio de bicicleta com Luna e Vick até a casa do tio Caion. Estava morrendo de saudades deles, especialmente do Nando.

Na volta, com a insistência de Luna, paramos no mercado para comprar comida, já que elas queriam fazer uma espécie de noite do pijama hoje, antes de eu voltar para São Francisco amanhã. Aproveitamos também para passar na casa da tia Karen.

— Oi, Beto! — cumprimento meu primo, que está na sala, jogando com Leo.

— Ah, olá, Ana. Quer vir jogar uma partida?

— Só se vocês quiserem perder! — provoco o garoto de pele mais escura do que a de mamãe.

Beto realmente não parece nada com a tia Karen, mas sim com o pai dele.

— Anda logo, Ana. Não vou ficar aqui esperando você jogar esses jogos de delinquentes! — Vick murmura já na porta, e reviro os olhos.

— Certo, vamos. — Mas, antes, me viro novamente para os dois adolescentes na sala. — Você vem, Leo?

— Depois. — Ele continua encarando a tela à sua frente.

— Vamos logo, Ana! — Vick insiste, e eu a sigo.

Eu sinto falta do antigo Leo, da forma como éramos próximos...

O jeito que ele guarda tudo para si mesmo...

Somos tão parecidos.

Respiro fundo enquanto monto na minha bicicleta.

As crianças crescem, Ana, e você sabe disso muito bem.

A festa do pijama é ótima, apesar de ter que aguentar as gêmeas cantando músicas coreanas a noite toda. Eu não tenho muitas amigas; sempre fui reservada e na minha, mas tenho minhas irmãs. Apesar de sermos bem diferentes em vários aspectos, elas sempre estão aqui para mim, assim como eu estou para elas.

Mamãe aparece no meio da noite, e tudo fica ainda melhor quando ela começa um ataque de cócegas nas três ao mesmo tempo, como na época que éramos apenas crianças.

Papai foi a um jogo com o tio Caion e Leo, deixando a casa apenas para as meninas. No final, há comida por todos os lados e colchões espalhados pelo quarto. Solto um suspiro, cansada e satisfeita, antes de fechar os olhos e dormir.

— Cacete! Isso aqui é...

— Hum, o quê? — Abro meus olhos ainda pesados, ouvindo a voz alarmada de Vick.

Viro-me para ela e percebo que em uma de suas mãos está o moletom do papai, e, na outra, ela segura um pequeno plástico luminoso.

— Oh, porra! — Pulo da minha cama tão rápido que caio no chão, vendo a expressão chocada de Vick. — Isso não é meu... e eu não sei como veio parar aí ...

Renda-se Ao Killer Boy - Degustação Onde histórias criam vida. Descubra agora