Cap 4✨

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Após sair do refeitório, ainda sentindo a pura adrenalina da raiva percorrendo meu corpo, Erick teve a gentileza e a paciência de me mostrar todo o campus

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Após sair do refeitório, ainda sentindo a pura adrenalina da raiva percorrendo meu corpo, Erick teve a gentileza e a paciência de me mostrar todo o campus.

Horas depois, paramos em frente à minha sala e deparei com uma lista ao lado da porta, indicando quem participaria de uma expedição programada para Alcatraz daqui a um mês.

— Você vai? — Erick perguntou.

— Ainda não decidi. — encarei a lista. É claro que eu queria ir, finalmente faria uma viagem sozinha, sem nenhum segurança na minha cola o tempo todo.

— Bem, eu preciso ir. Nos vemos na hora do almoço?

— Claro, Erick. Obrigada por tudo. — agradeci, e ele apenas sorriu antes de se afastar.

Adentrei a ampla sala e subi alguns degraus, pronta para finalmente iniciar minha primeira aula.

O dia transcorreu tranquilamente; graças a Deus, não tive que encontrar aquele idiota novamente durante o almoço. De fato, ele era muito bonito, mas quero mantê-lo bem longe de mim. Ele é encrenca, e neste momento, tudo o que desejo é paz. Saber que ele tem um passado na prisão, independentemente de ser verdade ou não que tenha matado seus próprios pais, não quero cruzar com ele novamente nunca mais.

Após concluir tudo o que precisava fazer, retornei ao meu dormitório, ansiosa para me livrar desse jeans e dessa camisa sufocante, estava muito calor hoje.

Quando cheguei ao corredor dos dormitórios, abri a porta de uma vez.

— Ah, cacete! —  soltei um grito ao ver  Vanessa se agarrando com alguém.

Acho que ela se assustou, pois a seguir escutei o barulho alto quando ela se atrapalhou toda e caiu da cama junto com o cara que estava literalmente engolindo sua boca. — Ai, merda, desculpa... Pensei que... — paro de falar sentindo minhas bochechas arderem.

— Então, essa é a sua nova colega de quarto "estranha"? — a voz masculina ergueu a cabeça, e era claro que reconheci aquela voz arrogante de mais cedo.

Jason Harris.

Ela estava falando mal de mim para ele? Que vaca.

Rapidamente, fechei a porta do quarto e olho em volta sem saber um pouco perdida.

Era só o que faltava.

Por que não trancaram a porta? Aliás, por que não escolheram outro lugar? Afinal, aquele também era o meu quarto, e ela não tinha o direito de trazer garotos para lá, não é?

Droga.

Caminho em direção aos fundos e encontro uma escada que, provavelmente, levava ao terraço.
Olho para trás, não vendo ninguém, subo.

Respiro profundamente, sentindo o ar gelado acariciar meu rosto quando encosto no parapeito, observando as estrelas que pareciam brilhar mais intensamente daqui.

Renda-se Ao Killer Boy - Degustação Onde histórias criam vida. Descubra agora