𝗛𝗼𝗷𝗲 𝗲́ 𝗼 𝗱𝗶𝗮. 𝗛𝗼𝗷𝗲 nós iremos conhecer pessoalmente o Pete Anderson. Bom, ele tem uma fama maravilhosa pela cidade. Um homem trabalhador, ama cuidar de seus primos e sobrinhos, sempre ajuda as senhoras do mercado a voltarem com suas bolsas pesadas, enfim, o parceiro que toda sogra quer que sua filha namore, mas eu sinto que ele não é isso que dizem.
— Vamos, Rose! Pegue esse pote e coloque na mesa. — Mamãe me entrega um pote com salada. Caminho até a mesa e coloco a comida na mesa. Minha irmã está sentada na cadeira com suas mãos apoiadas na mesa. Seu rosto deixa aparente que seu cansaço vai além do físico.
Ela contou a Pete sobre sua gravidez, aproximadamente, uma semana atrás. Jess me contou que quando ele soube sua reação não foi das melhores, mas disse que iria ser um pai presente, o que nos deixou aliviada, então nesse dia ela disse que nossa mãe queria conhecer ele. Aqui estamos.
— Tudo bem? — Pareço tê-la assustado, pois seu corpo saltou levemente da cadeira. Solto uma leve risada e me sento em frente à mesma. — Sabe que nós podemos marcar outro dia, não é?
— Não, é melhor agora. Quanto mais cedo melhor. — Mal terminando sua frase, a campainha toca. Vejo mamãe correndo para onde nós estamos e puxando o braço de minha irmã para ficar de pé.
— Vá recebê-lo. — Bate as roupas de Jessie, na intenção de tirar qualquer amassado.
A mais velha olha nossa mãe, mas não diz nada, apenas caminha em direção à porta. Me ponho em pé vendo papai chegar e ficar ao meu lado com seus braços cruzados.
Pete entra. Suas mãos carregam dois buquês de flores. Ele abraça Jess rapidamente e entrega um dos buquês à ela. Sendo guiado por minha irmã, o homem chega à sala de jantar.
— É um prazer conhecer os pais da mãe do meu filho. — Aperta a mão de papai. — Senhora Linetti. Trouxe um buquê para a senhora. — Entrega as flores à mamãe que abre um sorriso nunca visto por mim e o oferece a mão. O homem pega sua mão e deixa um beijo suave em cima. Patéticos, eles sabem que poderiam muito bem se cumprimentar com um abraço, não é? — Você é...?
— Roselyn. Irmã da Jessie. — O homem acena positivamente e me cumprimenta com um abraço que faço questão de ser rápido. Sinto um beliscão na costela vindo de minha mãe, mas não me importo.
— Bom, querido, pode se sentar. Vou colocar minhas flores em um vaso e trazer as bebidas. Rosie, filha, poderia me ajudar? — Apenas por esse apelido sei que ela irá me repreender por algo. Concordo com a cabeça pedindo licença e acompanhando a mais velha.
Assim que pisamos na cozinha mamãe se vira com tudo para mim.
— Roselyn Dove Linetti! Você deve tratar nossa visita com gentileza, principalmente por ele ser um futuro membro da família! — O que ela queria? Que eu lavasse os pés dele? Eu o cumprimentei devidamente.
— Certo, mãe. Da próxima vez irei abrir um tapete vermelho para que ele não suje seus brilhantes e caríssimos sapatos na madeira mediana de nossa, também mediana, casa. — Ironizo observando sua face se tornar vermelha. Uma veia salta em sua testa e pescoço. Sem dizer nada, ela enche um vaso de vidro com água e coloca suas flores. Abro a geladeira e pego o refrigerante vendo minha mãe pegar o suco e andar em minha frente. Sigo a mesma e logo estamos na mesa.
Mamãe subitamente muda sua expressão para uma animada.
— Já podemos jantar. — Com um sorriso ela se senta ao lado do meu pai. Tomo meu lugar na ponta da mesa e começo a me servir.
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— ... E assim eu entrei na casa. Mesmo pegando fogo eu não me importei. Apenas queria salvar aquela família. — O homem está à horas falando de si mesmo. Minha irmã está hipnotizada nele. Seu sorriso é enorme e seus olhos brilham ao olhar o rapaz.
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𝐁𝐞𝐚𝐮𝐭𝐲 𝐢𝐧 𝐝𝐞𝐚𝐭𝐡 - 𝐑𝐢𝐜𝐤 𝐠𝐫𝐢𝐦𝐞𝐬 (1)
Teen Fiction𝙍𝙤𝙨𝙚𝙡𝙮𝙣 𝘿𝙤𝙫𝙚. A jovem que foi criada em uma família tradicional sempre sonhou em se casar e ter uma família grande e feliz com seu amado. Após perceber que sua família não era exatamente o sinônimo de perfeição, a garota se vê perdida. S...