Onde Hye tem o poder da criação, e seu irmão o poder da destruição. Ambos embarcam em uma aventura ao lado do bando do chapéu de palha, onde Hye conhece Zoro, e consequentemente, o tão famoso amor.
[𝐥𝐢𝐯𝐞 𝐚𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧.]
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𝗢𝗻 𝗧𝗵𝗲 𝗛𝗶𝗴𝗵 𝗦𝗲𝗮𝘀
𝗥𝗼𝗿𝗼𝗻𝗼𝗮 𝗭𝗼𝗿𝗼 𝗫 𝗛𝘆𝗲 𝗪𝗮𝗻𝗴
Estávamos em um bar, vendo uma luta entre um espadachim que usava três espadas, — algo raro, eu diria — e um homem da marinha. Isso começou após o loiro ter xingado uma pequena garotinha por ter esbarrado nele. Aquilo ferveu meu sangue, quando eu estava prestes a levantar, meu irmão agarrou meu pulso, e então lembrei que não poderíamos ser reconhecidos, então apenas observei a luta de longe ao lado de meu irmão.
Após alguns minutos, podemos enxergar o espadachim de cabelos verdes sendo levado por guardas damarinha.
— É.. parece que ele não se deu bem nessa. — meu irmão murmurou baixo, enquanto observava o espadachim.
— Parece que sim. — concordo, e volto a atenção para minha comida, saboreando a sopa que havia pedido.
— Acho que sei quem ele é. É Roronoa Zoro, o caçador de piratas. — meu irmão falou, me fazendo ter uma breve lembrança de um momento que havia escutado esse nome.
— Ele é familiar. Já nos encontramos antes? — pergunto, não desviando o olhar de minha sopa.
— Acredito que em uma ilha. — confirmo com a cabeça, terminando de tomar minha sopa. — Vamos? Precisamos encontrar aquele mapa.
— Vamos. — me levanto, junto de meu irmão, o qual foi em direção ao balcão do bar, para pagar a conta. Me direciono até a saída, vendo dois garotos de longe, me observando. Um deles tinha um chapéu de palha, algo familiar. O outro usava um óculos e parecia ter medo até da própria sombra.
Tiro minha atenção dos dois garotos ao ouvir os passos de meu irmão, e ao virar para frente, nenhum dos dois estava lá. Estranho.
Após longas horas, conseguimos entrar na sala onde estava o mapa, através de um portal que criei. Tinha uma ruiva e aquele garoto de chapéu de palha na sala. Meu irmão me encara, e eu apenas observo os dois.
— O que estão procurando? — meu irmão pergunta.
— Eu estava levando esse pirata sob custódia! O que vocês fazem aqui? — a ruiva falou, tentando passar confiança em sua fala.
— O que vocês fazem nessa sala? Já que estava levando ele sob custódia, acredito que não é nessa sala que devem colocar os prisioneiros. — dei ênfase no "vocês", soltando uma breve risada. A ruiva me encara parecendo nervosa, e o garoto do chapéu de palha estava quieto me encarando fixamente.
— Vocês... vocês são Hye e Lucca, não são? — o garoto do chapéu de palha se pronuncia, tendo a atenção de meu irmão nele. Engulo em seco ao saber que fomos reconhecidos. — Ouvi falar muito sobre vocês. Poder da criação e poder da destruição, vocês devem ser incríveis em batalha.
— O que você quer, pirralho? — Lucca perguntou, parecendo impaciente com a informação de que sabiam quem éramos.
— Quero que se juntem ao meu bando! Eu sou Monkey D. Luffy e vou ser o rei dos piratas! — falou com um sorriso, me fazendo dar uma breve risada, virando o rosto.
— Não me faça rir, pirralho. — meu irmão se pronuncia após alguns minutos encarando o teto, como se reprimisse uma risada.
Ouço passos, e olho para meu irmão, que entende o recado. Localizo o mapa, que estava dentro de um cofre.
— Ótimo, como vamos levar isso? — a ruiva que estava calada perguntou, me fazendo suspirar para criar um feitiço, mas paro ao ver o garoto do chapéu de palha retirar o cofre do chão, facilmente, enquanto se estica.
— Você comeu uma Akuma No Mi, garoto? — pergunto, recebendo uma risada do menino. — Que seja! — abro um portal, onde meu irmão foi o primeiro a entrar. — Entrem logo. — o garoto do chapéu de palha e a ruiva se encaram, mas rapidamente entram no portal, sigo os dois, e percebo que acabei errando o local do portal. Abri ele exatamente no pátio. Isso era ruim.
— É, irmã, você errou feio dessa vez. — meu irmão me caçoa enquanto ri. Ouço passos se aproximarem, vendo vários rostos da marinha. Ótimo, agora vamos ter que lutar pra poder sair desse lugar horroroso.
— Ei, não tem como você tirar a gente daqui não? — a ruiva perguntou.
— Ela precisa de silêncio para abrir um portal, coisa que não temos agora. — Lucca diz, parecendo irritado com a ideia de ter que lutar.
Em segundos, a ruiva que descobri ser chamada por Nami, estava com dois caras segurando ela, enquanto um se preparava para dar um soco em sua barriga.
— Lucca! — meu irmão me encara, e olha para Nami, então corre até a garota, derrubando os homens que rapidamente se colocaram de pé novamente. — Que droga.
Ouço um barulho de lâminas, e quando olho para frente, era o espadachim do bar. O famoso Roronoa Zoro, caçador de piratas. Ele me encara, mas desvia o olhar, voltando a atenção à luta.
Após longos minutos em uma batalha, penso em simplesmente pegar o mapa e sumir com meu irmão, mas paraliso ao ver Zoro pegar o cofre e carregar. Meu irmão sorri, e acompanha os três, enquanto me puxa.
— Ei, tome cuidado com isso! — Nami diz, ao chegarmos no barco e Zoro jogar o cofre no chão de madeira.
— Que se dane, não trabalho pra você. — suspirou, entrando no barco, parecendo procurar um lugar para deitar.
Alguns minutos depois, já estávamos no mar. Koby nos ajudou a sair da ilha, um amigo de Luffy. Nami tentava abrir o cofre, e meu irmão ri, enquanto Luffy fazia comentários que estavam deixando Nami estressada.
— Calem a boca, eu tô tentando dormir. — falou Zoro, de dentro do barco.
— Ah, desculpe atrapalhar seu sono da beleza, princesa! — Nami falou, me tirando uma risada.
— Se não gosta do que vê, é só não olhar, maldita. — Zoro diz, parecendo irritado.
Após longos minutos, Nami conseguiu abrir o cofre, meu irmão se aproxima para olhar, enquanto eu permaneço encostada na madeira do barco. Zoro se aproxima, e ao olhar para dentro do cofre, faz uma cara de confusão.
— Não deveria ter ouro aí dentro não? Jóias, coisas caras. — resmungou.
— Tem algo mais valioso que isso. O mapa que nos levará ao One Piece. — Luffy fala, recebendo o olhar dos três.
— O que é esse tal de One Piece? Matei vários piratas que estavam à procura disso. É algum tipo de tesouro raro ou diamante gigante? — Zoro perguntou, enquanto se encostava próximo a onde eu estava. Deixo de ouvir a conversa deles, e observo o mar, tendo a visão de um barco enorme. Me aproximo deles, e encaro meu irmão.
— Acho que é a marinha. — falo baixo.
— Impossível, não tem como eles nos encontrar tão rápido assim! — Nami diz.
Em poucos segundos uma fumaça se formou no barco, me fazendo ficar tonta e cambalear. Sinto braços fortes tentando me segurar, mas fomos ao chão.
— Lucca.. — minha visão se tornou escura, e o medo me preencheu.