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Ao concluir o pequeno surto interno necessário, Neji regulou a respiração e as vontades internas de bater em Aburame

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Ao concluir o pequeno surto interno necessário, Neji regulou a respiração e as vontades internas de bater em Aburame. Sem pressa, ele abriu a porta de entrada da cozinha, e deu de cara com Tobirama, que tinha os braços cruzados, parecendo esperar uma explicação do que acontecera minutos atrás. Não era de imensa surpresa para Senju perceber o pequeno problema que Shino e seu funcionário tinham, mesmo não sabendo o real motivo, todavia, isso não deveria interferir no trabalho de Neji.

A pergunta que foi feita pelo maior era o esperado pelo garoto perolado, que mordia o lábio inferior e se desculpava mais uma vez pelo mínimo desconforto que casou nos demais clientes, que estavam sentados perto do Aburame. — Hyūga, essa não é a primeira vez, porém, espero que seja a última, ok? — o questionamento saiu sério, como previsto.

— Sim, senhor — Neji fez uma breve reverência e Tobirama saiu de sua visão, se retirando da cozinha após falar algo com a mulher loira que usava uma touca preta assim como os demais, combinando com o uniforme branco.

Neji, infelizmente teve que pegar o pedido do Aburame. Reunindo toda sua paciência e a vontade de ter o que comer, saiu dali com a bandeja em mãos, podendo ver o mais velho teclando no celular, que aparentava ter custado o triplo do seu aluguel – ou mais. Pediu licença sem pousar o olhar sobre o homem, deixando o café sobre a mesa junto de um pedaço de bolo de abacaxi. Hyūga pensou no quanto este tinha mal gosto para sabores de bolo.

Na semana passada fora melancia e goiaba.

— Dessa vez você trouxe o pedido certo. Parabéns, pelo mínimo que deveria ser feito!

Ele não perdia tempo. Hyūga apenas deu meia volta e voltou ao seu trabalho.

Após a conclusão do seu expediente pela manhã, Neji se despediu dos colegas e saiu, indo em direção ao local onde almoçava sozinho todos os dias. O jovem gostava de se manter a só ao invés de juntar-se a outras pessoas, mesmo gostando delas, era algo que se acostumou com o tempo e não se importava com sua “solidão”. O lugar era um pouco longe do centro da cidade, por conta disso, tinha de andar durante 15 minutos até lá. O preço era mais em conta e o sabor era delicioso.

Chegando no lugar simples, porém limpo e de paredes na cor laranja-claro, sentou-se na cadeira de sempre e deixou sua mochila sobre a mesa, logo dando uma olhada no pequeno cardápio que tinha apenas 6 pratos diferentes, dos quais Neji já experimentou todos e amou; mas hoje iria optar pelo que mais gosta: arroz, feijão, carne, batata frita e salada. A jovem que apareceu para pegar seu pedido lhe deu um sorriso acolhedor; além dele ser figurinha repetida no local, era um cliente comilão e apreciado pelo chefe do local.

Após o pedido já feito, sua comida chegou 10 minutos depois, e fez seus olhos brilharem como estrelas. Aquele gosto de comida caseira era incomparável. Hyūga nem precisou pedir sua latinha de Fanta Uva, pois a filha do chefe já lhe trouxe, dizendo para ele aproveitar e saindo logo em seguida, deixando-lhe apreciar o sabor que era conhecido pelo garoto, que não tardou em dar a primeira garfada, abrindo a latinha e dando um gole generoso em seu refrigerante, assim, se sentindo renovado e  esquecendo-se da manhã estressante que teve.

𝐔𝐭𝐬𝐮𝐤𝐮𝐬𝐡𝐢̄ 𝐈𝐤𝐢𝐦𝐨𝐧𝐨: 𝐀𝐧𝐚𝐭𝐚𝐭𝐨𝐰𝐚𝐭𝐚𝐬𝐡𝐢 Onde histórias criam vida. Descubra agora