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A manhã se iniciou ensolarada, o que para Hyūga Neji era ruim, pelo fato do sol sempre bater em sua face por conta da cama ter de ficar sob a janela, visto que o espaço estreito em seu quarto somente cabia um pequeno guarda-roupa e o lugar que dormia

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A manhã se iniciou ensolarada, o que para Hyūga Neji era ruim, pelo fato do sol sempre bater em sua face por conta da cama ter de ficar sob a janela, visto que o espaço estreito em seu quarto somente cabia um pequeno guarda-roupa e o lugar que dormia. Fora do modesto cômodo não era diferente. O minúsculo apartamento que residia o garoto de olhos perolados, ficava localizado no subúrbio de Konoha, a 40 minutos do centro da cidade, onde passava a maior parte do seu tempo.

O trabalho na cafeteria perto de sua faculdade, facilitava o acesso até lá, principalmente, lhe fazia ter dinheiro na conta todo mês para que não morresse de fome e pudesse, ao menos, comprar alguma coisa para si, o que de fato não acontecia, sendo que preferia guardar para determinada urgência no futuro. Neji se sentia sortudo por ter conseguido uma bolsa de estudos 100% gratuita pelas suas notas altas onde estudou anteriormente, quando na verdade era esforço e trabalho duro.

Rotineiramente, se levantou às 05:40 da manhã e foi tomar banho, com o chuveiro regulado no morno, caso contrário, iria queimar a fiação se deixasse no quente. Aquele local era precário, porém, seu salário meramente podia pagar isso. O local pintado em um amarelo que Neji considerava horrível, tinha tinta soltando das paredes, o piso branco de origem duvidosa, era quebrado em algumas partes igualmente o sofá velho do Hyūga que escondia com uma capa azul comprada em um brechó.

Os móveis eram bem antigos e o luxo passava longe da vida de Neji desde quando se entende por gente.

O garoto de 19 anos era órfã e foi entregue ao orfanato Sakura quando seus pais morreram em um acidente ocorrido numa noite chuvosa, fazendo com que o veículo caísse em uma ribanceira após seu pai perder o controle do carro, como contou a freira que comandava o lugar há tempos que o perolado não conseguia contar nos dedos, acrescentando que, por muita sorte, ele também não acabou falecendo, sendo que a polícia apareceu a tempo no local minutos depois.

Evidentemente, Neji teve de sair do orfanato quando chegou à maioridade, e como já estava planejado, faria faculdade de Direito e iria sair daquele local e ter uma vida digna, ao menos, o que todos deveriam usufruir, entretanto, na prática era bem diferente por vários motivos. Para o Hyūga, aquilo seria mais do que ter dignidade. Poderia ter uma casa boa, um carro para ir e vir sem ter que entrar dentro daquele transporte público e não sentir olhares nojentos contra si todo santo dia.

Poder comer decentemente, dormir em uma cama que não ferrasse com sua coluna, se sentir seguro em seu lar. Sair para onde quisesse, ignorando o quanto pode ou não gastar, principalmente no mercado que tinha de olhar bem os preços para não se assustar no momento em que fosse para o caixa pagar a conta. Além disso, contribui com o orfanato onde morou desde pequeno. Sabia que o governo ajudava com uma mixaria de dinheiro e alimentos, e somente pelas doações de pessoas generosas, conseguiam se manter.

Neji não tardou em descer do 5° andar do prédio e chegar na rua, desviando das demais pessoas que passavam por si, tão apressadas quanto ele caminhava para pegar o transporte, se designando aos respectivos trabalhos. Andou durante 5 minutos e avistou o veículo no ponto. Sem enrolação, seguiu até lá em passos largos antes que ficasse cheio e passasse a viagem inteira a pé. Neji odiava ceder lugares. Apenas para os idosos e deficientes. Eles sim têm o direito ao preferencial.

𝐔𝐭𝐬𝐮𝐤𝐮𝐬𝐡𝐢̄ 𝐈𝐤𝐢𝐦𝐨𝐧𝐨: 𝐀𝐧𝐚𝐭𝐚𝐭𝐨𝐰𝐚𝐭𝐚𝐬𝐡𝐢 Onde histórias criam vida. Descubra agora