Boomerang

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Olá pessoal, tudo bem?

Antes de começar a história, eu gostaria de falar com vocês!

Em primeiro lugar, sobre a história: quero que tenham consciência sobre a temática e perceberam aos poucos que muitos problemas começaram a surgir. Esse não é apenas um livro de dark romance, mas é um livro sobre a vida e situações que provavelmente todas nós já vivemos. Isso não quer dizer que o Ronnie será um filha da puta, ou que a Stace será uma vadia, mas quero construir o desenvolvimento de um romance, onde aparentemente se parece mais com uma areia movediça, então prestem atenção aos detalhes.

Enfim,

por isso, gostaria de criar um grupo no Whatsapp para interagir com vocês que estão acompanhando essa história e também publicar novidades dela, o que acham? Se sim, deixe nos comentários que mando o link do grupo no PV para vocês.

Agora vamos para a história que resolvi atualizar hoje!

Desde a última vez em que vi Ronnie, cerca de um mês atrás no bar onde trabalhava, muitas coisas aconteceram

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Desde a última vez em que vi Ronnie, cerca de um mês atrás no bar onde trabalhava, muitas coisas aconteceram. Algumas delas eu conseguia entender perfeitamente os motivos pelos quais aconteceram, enquanto outras permaneciam um mistério. De certo modo, esse afastamento repentino dele foi benéfico para mim, pois finalmente parei de pensar nele o tempo todo, de me imaginar vivendo para ele e tentando solucionar todos os problemas em sua vida, que, até aquele momento, eram uma verdadeira confusão. No entanto, eu não sabia se ele estava bem ou se tinha se metido em problemas, pois tudo aconteceu de forma abrupta.

Algumas pessoas diziam que ele tinha deixado Las Vegas, enquanto outras criavam teorias malucas, já que sua suposta filha havia sido vista na cidade poucos dias atrás. Eu admito que mandei mensagens para ele, mas não obtive resposta alguma. Em certo momento, cheguei a pensar que tudo aquilo era culpa minha, que talvez devesse ter aproveitado melhor as oportunidades quando as tive. No entanto, Mariah compartilhou algo que soou sincero e verdadeiro: quando as coisas não estão destinadas a acontecer, elas simplesmente encontram uma maneira de não acontecer. Ela estava certa!

Resolver investigar não parecia a solução, como costumava ser no meu passado. Cada vez que eu cavava em busca de respostas, encontrava apenas pistas que aumentavam minha aflição. Na manhã anterior, recebi um telefonema que me trouxe algum conforto, fazendo-me pensar que talvez eu estivesse me preocupando demais com alguém que não desejava mais estar presente em minha vida. Era a senhora da loja de grife onde deixei meu contato, perguntando se eu poderia ir até lá hoje para conversar. Segundo ela, a tal Crissy, que Radke jurou estar apenas tentando reconciliar, havia ido embora com seu marido para resolver algumas pendências, e eles precisavam de alguém.

Não sabia dizer se o que me chocou mais foi a palavra "marido" ou a ideia de que ele havia partido com alguém que supostamente não significava nada para ele.

Decidi largar tudo e me entregar. Eu precisava de um recomeço, e as oportunidades para mudar estavam constantemente à minha porta. Assim, fui para a entrevista, pronta no carro estacionado próximo à loja, apertando o volante e pensando em como aquela oportunidade poderia ser benéfica.

Era estranho vestir-me de maneira mais formal, mas eu precisava me adaptar. Meus cabelos estavam presos em um coque elegante, minha maquiagem era leve, e eu vestia uma camisa branca social por baixo de uma calça social de cintura alta, combinando com um par de scarpins vermelhos nos pés.

—Vamos, Stace! — disse a mim mesma, saindo do carro e colocando minha bolsa sobre o ombro direito.

Caminhei até o local e fui recebida por uma consultora na entrada. Expliquei o motivo da visita, e ela me conduziu a uma sala distante, que oferecia uma vista para o outro lado da avenida através de suas janelas de vidro, com uma grande mesa de reuniões no centro.

Sentei-me e aguardei até que a Sra. Harper chegasse. Esse era o sobrenome dela.

—Stace, seja bem-vinda! — ouvi a voz suave de Harper, levantando-me para cumprimentá-la.

—Obrigada, Sra. Harper! — sorri gentilmente e nos sentamos uma em frente à outra.

Harper era uma mulher loira e alta, sempre usando um colar de pérolas e uma saia lápis preta como parte de seu uniforme. Seu crachá reluzia em dourado, destacando sua importância na empresa.

—Fico feliz que tenha vindo. Naquele dia, você não parecia tão interessada, não é mesmo? — ela foi direta ao ponto, e eu suspirei, um pouco desanimada.

—Estou tentando fazer algumas mudanças. Achei que minha vida como garçonete, isolada de todos, poderia me ajudar de alguma forma — confessei.

—Parece desapontada. Espero que não seja por causa de um coração partido. Perdi uma ótima funcionária por causa disso. Mulheres se preocupam demais com homens e se esquecem delas mesmas — ela sorriu, sem mostrar os dentes, e colocou uma espécie de pasta sobre a mesa. — Aqui você encontrará o material necessário para a primeira etapa do processo seletivo. Posso explicar sobre a vaga?

As horas passaram, e, depois de aceitar o convite de Harper, fui para casa. Eu participaria daquele processo seletivo, que inicialmente consistiria em um teste de inglês a ser realizado daqui a uma semana, seguido de uma entrevista pessoal com Harper e a sócia responsável pela empresa.

Joguei-me na cama ainda vestida e maquiada, pegando meu celular para verificar as redes sociais. Para minha surpresa, Ronnie acabara de postar uma foto dele abraçado à sua filha, com a legenda "de volta para você!"

Verifiquei nosso chat, e vi que minhas mensagens haviam sido visualizadas, mas não obtive nenhuma resposta. Senti-me envergonhada pelas desculpas que havia pedido, achando que havia feito algo errado. Decidi apagar as mensagens constrangedoras e joguei o celular longe.

À noite, enquanto estava no bar, decidi desabafar com Mariah, algo que raramente fazia. Nunca gostei de expor minha vida ou compartilhar minhas angústias. Sempre achei que demonstrar fraqueza era sinal de fraqueza, mas eu era humana e estava lutando contra uma enxurrada de dúvidas.

—Não acho que deva se sentir tola. Você apenas fez o que achava certo — ela tentou me confortar, mas seu olhar parecia dizer "eu te disse!".

—O mais estranho é que depois daquela noite, eu pensei que as coisas poderiam melhorar — admiti, porque era o que havia imaginado.

—Você achou que Ronnie Radke largaria uma mulher de alta classe para ficar com uma garçonete

, ou que as mentiras que ele contou tinham algum sentido? Você estava longe do seu alcance, Stace! — ela bateu de leve em meu ombro e se afastou para atender uma mesa.

—Há algo de errado, Stace? — a voz de Marco me fez olhar na sua direção, e ele se aproximou do balcão.

—Está tudo bem! — tentei sorrir, embora fosse um sorriso fraco.

—Pelo visto, você já deve saber de tudo o que aconteceu com o bonitão, não é mesmo? — ele mexeu na máquina registradora enquanto contava o dinheiro.

—Que ele foi embora com a mulher? — arqueei a sobrancelha, e ele bufou, balançando a cabeça.

—Nada disso. Ronnie Radke está na prisão — aquelas palavras me fizeram congelar e um arrepio percorreu todo o meu corpo. Um frio na barriga me invadiu, e eu temi por ele e, ao mesmo tempo, por mim, pois não fazia ideia do motivo pelo qual ele passou meses atrás das grades.


E ai gatinhas,

o que acharam? Teorias?

Esse capítulo foi sem nosso amado Ronnie, mas era necessário para o que eu quero fazer lá na frente com a história. Espero que tenham gostado. Me respondam também se querem participar do grupo do whatsapp. Beijos!!!

Tática Obsessiva - Ronnie RadkeOnde histórias criam vida. Descubra agora