capítulo 11

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Hope.

Caminho calmamente pelos corredores da delegacia,na direção da sala do delegado. Sei que ele já sabe da minha participação no caso de Hanna,mas não dou a mínima, não irei parar de procurar minha filha. Ele não faz seu trabalho direito porque não quer.

Não vejo a hora de ter Hanna em meus braços novamente,em minha cabeça só passa o quanto eu queria voltar no tempo e fazer Tudo diferente. Ter levado Hanna ao balé e Depois para casa, fazer uma pipoca, sentar no sofá,assistir seu desenho favorito. Nunca sabemos quando esse tipo de coisa irá acontecer, eu sei,mas eu deveria ter prestado mais atenção. Alaric me perseguia e perseguia minha família. Eu deveria ter notado. Mas, vou matar esse desgraçado.

—Bom dia,Mikaelson.—o homem fala assim que adentro sua sala.

—Vamos direto ao assunto delegado.—sento na cadeira há frente da mesa e cruzo os braços em baixo do peito em seguida.—Sem saudações ou algo do tipo,eu já lhe conheço, você me conhece. Tudo certo!—Vejo o exato momento em que a boca do homem abre e fecha várias vezes,na tentativa de dizer algo.

—Ok.—se endireita na cadeira,erguendo o nariz,como forma de autoridade. Faço o mesmo. Não quero ele pensando que me intimida,pois não intimida.—Já estou sabendo da sua ida ao local do crime. Onde possívelmente Hanna estaria.

—Ela estava lá.—lhe interrompo.

—Certo.—assente com a cabeça vagarosamente.—Você veio até a minha delegacia e pediu para que eu lhe ajudasse. Por que não respeitou meu comando?

—Em primeiro lugar, você sabe que eu nunca te obedeceria. Lembra do que aconteceu com josie quando confiei em você?—indago retoricamente.—Não irei cometer o mesmo erro. E sim, eu vim atrás de você,mas achando que  realmente iria ajudar. Mas você me deu apenas um total de zero resposta em relação ao paradeiro de minha filha.

—Eu estava tentando.

—Com o traseiro o dia inteiro nessa cadeira?—Aponto para o objeto em que ele está sentado.—Desse jeito é impossível.

—Hope,quer que eu faça o que?—ele pergunta e respiro fundo para não voar em seu pescoço com essa pergunta imbecil.

—Se mova,se importe e faça seu trabalho direito! Meu pai confiava em você para tomar conta da cidade e de todos. Mas a única coisa que você faz é apenas nos deixar mais decepcionados aínda.

Se meu pai tivesse aqui seria tudo mais fácil,Ele iria colocar toda a cidade atrás de Hanna e a procuraria em qualquer buraco de mystc falls.

—Esse é o meu trabalho e seu pai não está mais aqui. Então as coisas serão do meu jeito.—levanta pondo as mãos em cima da mesa e faço o mesmo.—Então me deixe fazer meu trabalho.

—Você não está fazendo merda nenhuma,apenas me atrapalhando. E não,nada será do seu jeito e sim do meu. Ou você esqueceu quem está na droga do topo desta cidade?

—Você se acha a Dona de tudo não é, garota.—trinca o maxilar.

—Eu sou a Dona de tudo.—caminho até a porta.—Nosso assunto aqui se encerrou. Espero que tenha entendido o recado...—coloca a mão na maçaneta para abrir.—Ah! E me deixe por dentro das buscas, mais tarde irei passar aqui para bolarmos um plano melhor!

—Como quiser.—posso sentir a amargura e o ódio em seu tom de voz,o que me faz rir. Esperava mais de você, delegado.

Estaciono o carro em frente a cafeteria e saio dele logo depois. Caminho para dentro do local,que toca um sino quando entro,indicando minha chegada. Passo o olhar por todo local até que avisto quem eu menos queria. Vou até a mesa e sento cruzando os braços e as pernas.

Amiga da minha irmã 3Onde histórias criam vida. Descubra agora