Prólogo

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Era uma vez...

Não há muito tempo atrás, a rainha estava em sua varanda criando um bordado para seu bebê, cantarolava uma música medieval e agradecia aos deuses pela bênção que lhe acometeu. Sua voz ecoava pelos corredores do castelo, os trabalhadores do reino sorriam pela felicidade da querida rainha. Era inverno e os ventos gélidos trancavam os moradores do pequeno reino em suas casas. Distraída, a bela rainha furou seu dedo com sua agulha afiada, um arfar surpreso escapou dos seus lábios, o sangue, manchando o seu bordado. Olhava para aquela mancha com certa admiração, através de seus olhos, via um rosto sendo formado com seu sangue, uma visão distorcida, mas sabia que ali era sua filha.

Quem me dera ter uma filha tão alva como a neve, de lábios vermelhos como o sangue e cujo rosto fosse emoldurado de preto como o ébano.

Seu sorriso, fraco, mas de uma ternura admirável para quem visse. A rainha, balançava em sua cadeira enquanto se banhava em sonhos com sua amada filha.

O que ela não sabia é que atrás daquela porta, que separava seu quarto da varanda, estava sua dama de companhia, que esperava pela rainha tão qual um abutre espera pelo seu alimento e com aquela agulha envenenada, a mataria.

Duas belas garotas que viviam em um castelo.

Uma agraciada não só pela beleza, mas com o encantar do seu sorriso.

Outra, por ser bela, mas para além do seu olhar, via-se a escuridão.

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