𝓛azy ᥴonfessions
𝒞onfissões ℘reguiçosas
" Você, amante do ship salvis sempre sonhou com uma oneshot desse incrível ship com sua música favorita?
Nesse livro de oneshots, seu sonho se torna realidade...
INSPIRADA NA MÚSICA: DEATH(do álbum PORTALS) - Melanie Martinez.
CONTÉM: morte, pós vida, culpa(?).
CONTAGEM: 2133 palavras.
!! ESSA ONESHOT SE PASSA DEPOIS DA MORTE DO SAL NO JOGO. !!
ESSA ONESHOT SE PASSA NO PONTO DE VISTA DE TRAVIS PHELPS.
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Fazem anos que meu pai morreu. Ele era o líder de um culto satânico, conhecido pelos moradores da cidade de Nockfell como os ''Devoradores de Deus''. Já que meu pai havia morrido, o culto ficou perdido, sem ninguém para lhe dizerem o que fazer. Eles tentaram me convencer á se tornar o novo líder deles, mas, eu já estava cansado de tudo aquilo, então, não aceitei a proposta deles. Ouvi dizer que eles ainda estão procurando alguém para liderar, apesar de que, provavelmente, ninguém nunca irá aceitar esse papel. Todos da cidade de Nockfell sabem o que eles são e o que já fizeram na vida de muitas pessoas. Talvez, meu pai ainda estaria vivo se não fosse por causa desse culto. Mas, acho que, prefiro que ele esteja morto. Aquilo era a vida dele; agora, por causa disso, ele não tem mais nada.
°｡⋆𓋼𓍊☆𓍊𓋼⋆｡°
Me perco em meus devaneios, então, quando me dou conta, acabo esbarrando em uma velha senhora, que quase caí no chão.
— Me desculpe, senhora! — por que sou tão distraído?; envergonhado, ofereço minha mão para a idosa conseguir se levantar, mas, ela recusa e se levanta sozinha com sua bengala da cor marrom; foi estranho, já que, muitas vezes, idosos são fracos e não conseguem se levantar sem ajuda. Por alguns segundos, aquela senhorinha parecia outra pessoa.
— Qual seu nome, garotinho?
— Travis... — por algum motivo, aquela senhora estava me deixando desconfortável, como se ela fosse me contar inacreditável á qualquer momento, mesmo sabendo que eu não iria acreditar.
— Trevis... — ela começou á falar, como se estivesse raciocinando. Pensei em corrigir meu nome, mas, decidi ficar quieto; meu pai sempre me dizia para nunca desrespeitar ou interromper os mais velhos enquanto eles estão falando com você; ele sempre me dizia que, apesar de serem lentos, eles são inteligentes. — o que você faz aqui no cemitério? Um jovem como você... o que faz num lugar tão mórbido como esse? Você parece tão triste... — olhei para ela, esperando ela falar mais algumas coisa, apesar de que, eu queria que ela saísse dali. Seria rude da minha parte acabar com a conversa. Mas, eu tinha pouco tempo. Já estava anoitecendo.
— Me desculpe senhora, mas, eu tenho que ir. — olho para ela. A senhorinha parecia outra pessoa; por alguns minutos, enxergo outro alguém; uma mulher jovem, de cabelo branco, com mechas da cor azul-capri, algumas cicatrizes na face, como se seu rosto tivesse sido derretido, sua pele parecia mais pálida, ela usava um vestido da cor laranja-criatividade, um pouco velho e puído. Logo, essa visão jovem some e a senhorinha volta, com sua pele flácida e sua roupa dos tons rosa-crepe e branco-artesão.
