Capítulo 28 - Retorno?

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Bill: TOM?

Ele foi até a entrada, chegando lá, Tom estava entrando como se nada tivesse acontecido, sem falar nada.

Bill: ONDE CARALHOS VOCÊ TAVA??

Tom: Eu quero saber cadê a s/n.

Bill: Você acha que pode chegar assim sem MAIS NEM MENOS, e perguntar pela garota que VOCÊ HUMILHOU?- ele disse fechando os punhos.

Tom: Cadê a porra da s/n????

Eu apareci, após ouvir a voz de Tom. Eu estava com cada uma das mãos nos cotovelos, andando um pouco encolhida como se tivesse com dor.

S/n: T-tom?

Tom veio até mim, segurou nos meus braços, e olhou nos meus olhos.

Tom: Pelo amor de Deus, s/n... o que aconteceu com você? Tá usando drogas?

Eu apenas fiquei calada, quando Bill responde por ele.

Bill: USANDO DROGAS? QUEM DEVE TER USADO DROGAS É VOCÊ, PORRA! ELA TÁ ADOECENDO POR SUA CAUSA, A MÍDIA TA CAINDO EM CIMA DELA, E AGORA QUE ELA TA FAZENDO O QUE AMA, VOCÊ ATRAPALHA TUDO!

Tom: PORRA, SÓ RESPONDAM O QUE ELA TEM???

S/n: Eu não... eu não tenho nada...

Tom: Como não tem nada?

S/n: Nada, eu só...

Bill: Ela SÓ está sem se alimentar direito há um bom tempo por sua causa, porra!

Tom: S/n... eu voltei, voltei pra ficar. Mas...

Chantelle: Oi, gente, tudo bem? - ela disse entrando pela porta e a fechando.

Bill: Que caralho é isso? - disse ele sem olhar pra ela, só encarando Tom.

Tom: Ela veio comigo. A partir de hoje, moramos nós 4 aqui nessa casa.

Eu não podia acreditar na audácia de Tom. Eu realmente tava vendo isso? Isso estava acontecendo? Naquele momento eu só soube encarar os 3, minha visão ficou turva, minha pressão caiu.

Chantelle: Aqui é bem bonito.

S/n: Você tá falando sério que você voltou pra isso? Com... COM ELA??

Chatelle: Muito prazer. Sou Chante... - ela estendeu a mão, e eu a interrompi, ignorando o cumprimento dela.

S/n: Eu JÁ SEI quem você é, menina! - me viro pra Tom - Você teve mesmo essa audácia Tom? - disse tremendo.

Bill: Não porra, eu não tô vendo isso não kkkk - disse Bill em tom de deboche, e dando um sorriso sarcástico.

Tom: Eu trouxe ela... como já devem saber, estamos namorando.

Bill: SIM, JÁ VIMOS QUE VOCÊ É UM COMPLETO PAU NO CU! ONDE ESSA GAROTA VAI DORMIR, TOM??

Tom: Comigo, e não se preocupem... vai parecer que nem estamos aqui.

Meu cérebro se recusava a acreditar no que eu estava vendo e ouvindo. Cada vez mais eu perdia a força das pernas. Eu permanecia calada, tentando processar toda aquela informação.

Bill: POR QUE VOCÊ NÃO FICOU ONDE ESTAVA? SERIA MUITO MELHOR!

Tom: Os pais dela... expulsaram a gente, por que...

Chantelle: Por que eu tô grávida.

Não. Não. NÃO! ISSO NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO!!!

Eu não tive tempo de falar nada, minhas pernas apenas amoleceram e eu apaguei.

*Pov: Bill*

Eu não podia acreditar na audácia de Tom. Isso não podia ser real. Ele ia acabar matando a s/n, e eu ia acabar matando ele de tanta raiva!

S/n caiu no chão, e eu fui correndo segurá-la.

Bill: CARALHO TOM, VAI PRA PUTA QUE PARIU!!! VOCE ENGRAVIDOU UMA MENINA QUE NÃO CONHECE DIREITO???

Chantelle: Ei, eu conheço ele sim! E ele me conhece!

Tom ficou parado, parecendo um dois de paus, mesmo vendo que s/n estava completamente caída nos meus braços.

Bill: VOCÊ NÃO PARECE MEU IRMÃO,  TOM!!!! DÁ ATÉ DESGOSTO! - eu pegava no rosto de s/n, dava tapinhas fracos, tentando fazê-la acordar.

Tom: Eu sinto muito por isso, mas agora eu preciso dar assistência a Chantelle, ela tá esperando um filho meu.

Bill: Você é inacreditável!

*POV: Tom*

Eu não queria ficar mais um dia sequer longe da s/n. Eu ainda a amo. Só que, infelizmente... Chantelle engravidou. E eu já queria voltar, porém tive que voltar com ela. Eu sabia que a reação deles não iriam ser das melhores... mas eu optei por arriscar. Uma hora teríamos de esquecer o sentimento que temos um pelo outro... já éramos adultos... eu quis ir até ela, segurá-la... mas tinha algo em mim que não me permitiu tocá-la. Eu sabia que não ia dar certo mas não posso permitir que Chantelle fique na rua com um filho meu. Isso eu não sou capaz.

*pov: s/n*

Fui acordando aos poucos, eu de primeiro momento, achei que tudo não passava de um pesadelo. Mas não... não era.

Eu tava no meu quarto, deitada, Bill assoprava meu rosto, fazia carinho na minha cabeça.

S/n: Isso aconteceu mesmo?

Bill: infelizmente.

S/n: Onde eles estão?

Bill: Estão no quarto dele. Já trouxeram as coisas deles.

S/n: Você vai mesmo deixar ele aqui... com ela?

Bill: Ele é meu irmão, s/n. Não posso desampará-lo. E chantelle está esperando um sobrinho meu.

Eu comecei a chorar, não sabia o que fazer.

S/n: Eu preciso MUITO me recuperar. Eu tenho mais gravações a fazer, Bill...

Bill: pense em você primeiro, Por favor. Você precisa se cuidar por você.

S/n: Bill... eu não quero nem ver como vai ser a convivência com esses dois... ele simples quer que nós fingimos que nunca aconteceu nada entre nós 3?

Bill: é uma realidade... infelizmente tem coisas que não conseguimos controlar. Vou fazer algo pra você comer, e você tem que prometer que vai comer ok?

...

Sim. Tom realmente fez isso. Queria mesmo, de coração que fosse um pesadelo.
A mesma sensação que eu tive de carregar um filho de Tom, ela tem agora. Vai doer quando fizerem o chá revelação, quando nascer... e quando usarem o quarto que era de MINHA FILHA pra fazer o quarto do bebê deles. Mas eu não poderia evitar. Teria que melhorar logo, dar a volta por cima disso tudo. Eu não ia agir como se eu, Chantelle e Tom fossemos amigos. Eu tô fora! Tá na hora de começar a pensar mais em mim mesma, assim como Bill fala. Não posso descontar em mim mesma algo que não é minha culpa. Eu dei meu melhor.







Until The Infinity (Fic Bill e Tom Kaulitz - Triângulo amoroso)Onde histórias criam vida. Descubra agora