Capítulo 49 - Um erro

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Já haviam passados alguns meses, todo mês eu e Andy comemorávamos nosso mêsversário de namoro saindo pra algum lugar. Tom e Bill parecem ter superado, e eu acho que eu também. Andy está me fazendo bem. Até nos assumimos para a mídia que criava muitas especulações.

Estava tudo indo tão bem.

Até que eu e Andy completamos 7 meses de namoro, mas dessa vez ele não conseguiria passar o dia comigo, ele teria vários projetos no trabalho que precisavam ser concluídos para os próximos shows. E eu entendi, afinal ele tava se dedicando muito a mim, ele também precisava se dedicar ao trabalho, e agora eu estava ainda mais corrida nas gravações da nova série.

Hoje especificamente, ao contrário de Andy, estou de folga. Então decidi sair sozinha mesmo, ir até o topo da montanha do teleférico que Andy me pediu em namoro, eu teleférico estava desativado pelo feriado, então eu teria mais privacidade.

Tinha a ideia de fazer um picnic sozinha mesmo, com algumas coisas que eu gostava de comer. Após chegar lá em cima depois de um longo trajeto de carro, eu estendi pano xadrez sobre o gramado verde, pouco iluminado pois já estava começando a escurecer, mas as luzes da cidade ajudavam.

Estava praticamente na beirada. Após preparar tudo, eu sentei-me e comecei a saborear um pedaço de bolo, enquanto mil e uma coisas passavam por minha cabeça e eu olhava a movimentação lá em baixo.

Ouvi um barulho de carro de aproximando, o que achei estranho, pois só eu seria louca de vir sozinha a esse local  esse horário, com o teleférico desativado. As luzes do farol se aproximaram, e eu me escondi atrás do carro observando quem sairia do carro. A luz do farol permaneceu ligada, e um homem saiu do carro, eu só pude ver a sombra e  silhueta marcada pela luz.

Eu pude perceber conforme o homem foi se aproximando: Bill?!!

Meu coração gelou, meu primeiro impulso foi recolher as coisas e colocar dentro do carro. Mas, quando eu ia pro banco do motorista, senti uma mão gélida encostar no meu braço, e me puxando para impedir que eu fosse embora.

S/n: O que você quer??!

Bill: Você não vai sair daqui sem antes conversar comigo!

S/n: Eu não vo-... — percebi algo — Bill, você tá... exalando álcool!!

Bill: Você está me matando por dentro, porra... eu não aguento mais isso.

Eu puxei meu braço das mãos dele. Mas, concordei em conversar.

s/n: Bill, eu não estou matando ninguém. VOCÊ está se matando! Que isso, você não era assim, você não bebia desse jeito...

Bill: Isso é tudo culpa sua!

S/n: Ah, minha culpa?!! Na boa, se for pra você brigar, eu não tô afim, vou indo ness-...

Bill rapidamente me encostou no capô do meu carro, pressionando o corpo dele contra o meu, me impedindo de sair.

Bill: Você me deixa desse jeito, tá entendendo? Você se afastando dessa forma... acaba comigo. Com a gente!

s/n: A gente??

Bill: Comigo e meu irmão.

S/n: Bill, você está muito próximo. Por favor se afasta um pouco, esse cheiro de álcool está me enjoando.

Bill não deu ouvidos, parecia que a qualquer momento ele iria avançar em meus lábios pois estava nítido essa vontade dele. Mas mesmo sob efeito de álcool, ele se conteve.

Bill: Você precisa voltar pra nós... larga ele, você precisa ser nossa de novo...

S/n: Não vou voltar com vocês nunca. Eu tô com Andy agora, e vocês dois com Maddyson e Madeline.

Bill: Essa porra é uma fachada... todo momento elas sabiam que não conseguiriam nos conquistar pois nossos corações pertencem a você! Mas ainda assim quiseram insistir.

S/n: Por que não deixam eu simplesmente viver minha vida em paz?? Cara, já passou muito tempo!

Bill: Você uma vez me disse que não podemos esquecer algo quando é importante pra nós. E eu não esqueci. Nós não esquecemos. Para de orgulho... — Ele deixou algumas lágrimas escaparem — por favor... não aguentamos mais.

S/n: Sabe o que não aguento mais? Vocês simplesmente fingirem que não me fizeram nenhum mal. Me deixaram sair como criminosa pro mundo todo quando sabiam quem eu era, minha índole... deixaram-se levar pelas aparências de uma Zé ninguém que não vale o que o gato enterra — disse nervosa olhando no fundo de sua pupila — mas o que mais me machuca é que vocês sempre irão se deixar levar por um par de pernas abertas... — completei com a voz trêmula, evitando chorar.

Bill: Você ainda nos ama. É evidente, não minta pra si mesma!

S/n: Não, como pode ter tanta certeza disso??

Bill aproximou-se novamente, e passou  mão acariciando meu rosto. Seu rosto está a mais próximo ao meu, nossas testas se encostaram. Eu pressionei meu corpo contra o capô novamente, mas de alguma forma não consegui desviar o olhar ma boca dele. Ele enxugou as lágrimas que eu não havia percebido que eu havia deixado cair. 

E foi aí, que ele selou nossos lábios, num beijo profundo, calmo, que tinha saudade e desejo. Meu cérebro queria recuar, mas meu coração queria continuar.

Quando menos esperamos, estávamos dentro do carro, no banco de trás. Os vidros estavam embaçando com nossas respirações ofegantes, nossos corpos iluminados apenas pela luz vermelha do painel do carro. Eu sabia que aquilo era errado, mas eu não conseguia me desprender dele.

Bill separou nossos lábios momentaneamente e sorriu com a testa encostada na minha.

Bill: É assim que tenho tanta certeza. E vai por mim, amor... é recíproco, eu te amo pra caralho.

s/n: a gente não deveria...

Bill: Sshhhh...

E ele voltou a me beijar. Foi questão de segundos, estávamos completando despidos. Eu já estava no colo dele, o beijando intensamente, nossos corpos implorando um pelo outro. Ele levantou um pouco meu corpo pra cima e encaixou seu membro dentro de mim, o que me fez gemer. Nossos corpos em total frenesi, e a medida que minha cintura subia e descia, ele arranhava minhas costas sem dó. Nossos gemidos abafados dominavam o carro, minhas mãos passavam por aqueles vidros embaçados, quem visse de fora poderia notar o que acontecia lá dentro.

Eu beijava a boca dele enquanto meu corpo subia e descia acelerando os movimentos, ele pegou na minha bunda e me fez sair de cima dele, agora ele queria manter o controle. Agora eu estava com as duas mãos nos bancos de frente, completamente empinada, desferiu um enorme tapa em minha bunda e me penetrou com força. Eu gemi junto a ele, ele levantou a cabeça e um gemido mais escandaloso saiu de sua boca, eu e ele gozamos juntos.

[...]

Bill: Espero que você repense bem, se quiser voltar as portas estão abertas. — ele disse fechando o zíper da calça.

Eu estava colocando colocando o sutiã. Estava com muito remorso, descobri que sim, ainda amava os Kaulitz, porém, eu tenho sentimentos por Andy também. Não me julgue, no meu lugar você também ficaria extremamente confusa(o).

Só faltava nós colocarmos nossoas blusas, eu fiquei um pouco calada, e antes de eu falar qualquer coisa, eu vi uma sombra pela janela, alguém bateu no vidro do carro, e abriu a porta, e meu coração gelou e se partiu em mil pedaços.

Andy: S/n...?!


Until The Infinity (Fic Bill e Tom Kaulitz - Triângulo amoroso)Onde histórias criam vida. Descubra agora