Capítulo 55 - Reencontro e confusões

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Estava deitada em minha cama, é madrugada. Quando acordo, e como sempre vou até a cozinha para pegar um copo de água e assaltar a geladeira para um lanche noturno.
Desci bocejando, com um pijaminha que mostrava a barriga pois eu tinha medo de qualquer coisa que apertasse meu útero.

Abri a geladeira, ainda estava meio zonza de sono, peguei algo pra comer. Senti minha narina queimando por um instante, e o sono que já era presente ficou ainda mais intenso, ali eu apaguei.

Só lembro-me de haver acordado num carro, no banco de trás, conforme meu olho ia abrindo eu ia assimilando as coisas, tentei levantar mas não consegui pois senti que minhas mãos e pés estavam amarrados, tentei gritar e foi abafado pela mordaça que se encontrava em minha boca.

Logo ouvi a maçaneta da porta do carro ser destravada, e senti uma mão com luvas puxando meu pé pra fora e eu cai no chão sentada. Olhei em volta e meu coração foi a mim por hora: Heidi, sua filha Leni, e Alex...

Alex: Heidi, já falei...

Heidi: Calada! — Ela disse olhando pra ela em seguida se abaixou na minha direção — então está grávida novamente, pirralha? — Disse tirando a mordaça da minha boca.

S/n: Heidi, eu te peço... por tudo que é mais sagrado, não tira meus filhos de mim...

Heidi: own, que fofo, amor materno.

S/n: Você não deve ter tido isso, né?

Heidi apertou meu pescoço.

Heidi: Olha como fala, garota!

s/n: Mas é a mais pura verdade. Se houvesse tido amor materno talvez não fosse tão amargurada. Não quero que encoste nos meus filhos. Na real... achávamos que havia morrido, Heidi. Qual deu intuito afinal? Você nem queria o Tom.

Tom: Me pergunto o mesmo. — ele aparece.

Aquele local era uma beira de uma estrada, o carro estava no acostamento, não era tão difícil de se achar.

Meu coração ficou aliviado, ao ouvir a voz de meu homem e logo atrás seu gêmeo vindo.

Bill: Você não morre nunca? Não cansa disso?

Tom: Sabe que podemos muito bem dar um jeito nisso se você fizer mal para s/n e nossos filhos né?

Heidi: Olha só, o tico e o teco... Vocês caem tão fácil assim? Não acham que iríamos deixar pistas tão óbvias sobre nossa localização sem querer, né?

Tom: Você é burra de propósito?

Bill: SOLTA ela.

Heidi: Calma, gêmeos lindinhos... — ela disse se levantando e indo na direção deles.

Dois rapazes apareceram do quinto dos infernos e usaram um saco plástico pra sufocar os 2. Eles desmaiaram, enquanto eu Gritava para que parassem. Eu não queria passar por todo aquele tormento de novo, na verdade não me recuperei ainda dos traumas causados pela última vez.

S/n: Alex você não muda né??? sempre cúmplice dessas coisas, tudo que acontece é culpa SUA!!

Alex teve uma reação que não esperava. Achei que iria me atacar de volta, mas ela apenas concordou com a cabeça com semblante triste e disse: Sim... tudo que aconteceu é culpa minha.

Olhei pra ela confusa tentando me soltar pra tentar ajudar os meninos. Eles só estavam desmaiados, pararam de sufocá-los.

Heidi: Leni, venha cá.

Leni: Sim, mãe?

Heidi: Pegue eles e os coloquem naquele carro. S/n irá no meu veículo...

S/n: Você é uma cobra nojenta... tenho nojo de você. Suas atitudes só fazem as pessoas desprezarem você.

Heidi: Usa seus poderes, vamos? Você não tem força? Não me ergueu só com a força do pensamento? — ela foi pro banco do motorista do carro dela dando risada.

S/n: Capaz, você tá muito gorda. — ela me desferiu um tapa, enquanto me colocavam no banco de trás do carro dela.

Minha narina queimou novamente e eu adormeci.

Senti que estava num úmido e fedido, num chão sujo e encostada entre 2 pessoas. Fui despertando e notei que estava deitada no colo de Tom e Bill. Eles acariciavam minha pele, e tentavam me manter calma.

Bill: Shhh... tá tudo bem viu? Não se exalta, fará mal aos bebês.

Tom: Não vamos permitir que façam mal a você nem a eles, tá? eu prometo — ele deu um beijo em minha testa — eu sei que não fui um bom pai, um bom esposo, mas... eu de fato quero proteger aquilo que me motiva a viver... — Ele disse acariciando meu rosto.

Bill: NOS motiva a viver. — ele disse com um sorriso leve.

Por mais que estivéssemos em meio aquela situação horrível, eu me sentia protegida e confortável por estar com meus dois porto seguros. Sorri de forma meiga.

S/n: Meninos... não quero que machuquem vocês. De verdade.

Bill: Não vão.

Tom: Não mesmo.

Escutamos um barulho da maçaneta da porta daquele lugar, paramos de falar imediatamente e olhamos na direção. Era Alex.

Alex: Antes que me xinguem... eu não tô aqui para fazer mal algum. Só que... eu quero dar um conselho. Usem seus poderes, acabem com ela. Ela está disposta a matar vocês todos. Incluindo... — ela olhou pra minha barriga — os bebês.

S/n: Conselho? Não precisamos de conselhos seus, Alex.

Tom: Você quer ver a gente derrotado, né?

Bill: Não iremos dar esse gostinho a você.

Alex: Sei que fui uma completa filha da puta, mas não tô fazendo isso pela s/n ou por vocês dois faço pelas crianças.

S/n: eita como és bondosa...

Tom: Parece piada. Hailey morreu e você estava envolvida.

Alex: Eu sei, sei que errei. Mas só me escutem ao menos essa vez. Na verdade eu posso ajudar vocês a saírem daqui.

S/n: Alex, sério, não tenta nos manipular.

Alex: CARALHO, o que preciso fazer pra mostrar que estou com vocês?

Bill: Tira a gente daqui.

Alex: É o que tento faz tempo mas vocês não colaboram.

Tom: Então?

Alex: Ela tem muitos caras lá fora, não é tão simples assim.

Bill: "Tá do nosso lado"... — disse Revirando os olhos.

Heidi: Ajudar, Alex?

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⏰ Última atualização: Jul 20 ⏰

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Until The Infinity (Fic Bill e Tom Kaulitz - Triângulo amoroso)Onde histórias criam vida. Descubra agora