Mil E Uma Noites

8

Naruto

O tempo está passando bem rápido.

Eu comecei na faculdade, para a minha grande satisfação, e Deidara surtou muito junto comigo por telefone.

Eu me dou muito bem no meu trabalho, e tenho um ótimo desempenho, só risco a faca as vezes com uma garota chata que fica enchendo meu saco, recentemente descobri que essa implicância que ela tem comigo, é por causa do Gaara.

Na faculdade, me dou bem com todos, mas não tenho nenhum amigo.

Em compensação, me aproximei bastante de Gaara, nos tornamos ótimos amigos.

Ele sempre me leva pra jantar e fazer outras atividades. Está sempre me levando para conhecer outros lugares.

Até agora, ele não deixou que eu enjoasse de algum lugar, já que ele sempre traz novidades.

Me dou muito bem com meus cunhadinhos também.

Mas meu sogro é um porre!

Cara chato do caralho, parece meus pais, por isso prefiro distância.

Deidara veio me visitar juntamente com Itachi e eu fiquei imensamente feliz.

Eu e o Gaara nunca passamos de selinhos, que virou meio que um cumprimento entre nós, e as vezes ele morde meu lábio inferior de leve, isso também virou um hábito.

Transar? Eu quero!

Mas tenho medo de me apegar mais.

Não é como se fosse sexo casual, terminou foi embora.

A gente mora na mesma casa, dorme na mesma cama.

Fez uma vez, vamos querer fazer sempre.

E eu não quero me apegar.

Depois do nosso encontro, já se passaram dois meses.

Mais 60 noites.

Contando com as 10 noites que já tinham passado, são exatamente 70 noites dormindo juntos.

Então falta 295 noites para nosso contrato acabar.

Eu só preciso aguentar até lá, não é tão difícil né?

Eu trabalho só na parte da tarde. Na parte da manhã eu estudo. De noite eu assito série com o Gaara, e faço minhas atividades da facul, aos finais de semanas, ele prepara programas pra gente fazer. Sempre uma aventura diferente.

No momento, estou indo a sala de descanso pegar um cafezinho.

Assim que coloco meu café no copo, me encosto na mesa enquanto bebo meu café e dou uma relaxada.

Como eu estava sozinho, abri os primeiros botões da minha camisa social, estava cansado.

Tinha entrado em uma matéria difícil na faculdade e hoje eu tive que concertar uns erros de alguns relatórios.

Estava com os olhos fechados apreciando o café, quando ouço a porta abrir e passos virem em minha direção.

Abri os olhos e gemi frustrado vendo a garota que eu não me dei o trabalho de decorar o nome, vindo em minha direção com a cara debochada.

-fugindo do serviço?- pergunta com deboche enquanto pega café.

Não me dei o trabalho de responder e continuei a tomar meu café.

-deve ser bom né? Dá pro irmão do chefe? Que pena que ele só se casou com você por causa de um contrato!- continua a garota.

E mais uma vez eu fiquei calado.

-sabia que o pai dele propôs o mesmo contrato para meu pai? A diferença é que eu não sou interesseira igual a você!- diz.

-propôs é? E você que não aceitou?- digo debochado.

Desculpa Itachi, eu tentei seguir seu conselho e só ignorar, mas foi mais forte que eu.

-mas é claro! Eu não vou obrigar alguém a ficar casado comigo sem amor! Gaara tem que casar comigo porque me ama, e não por causa de um contrato!- diz batendo o pé no chão.

-amor é meu pau!- murmuro bebendo o último gole de café.

-eu não sei o que o Gaarazinho vê em você! O que você tem que eu não tenho?!- diz com a voz esganiçada.

Levando a sobrancelha em deboche, é sério que eu tenho que responder?

Mas antes que eu falasse algo, Gaara entra na sala.

-sabe o que ele tem que você não tem?- diz Gaara vindo em nossa direção.

-um peitoral malhado,- Gaara se aproxima de nós e puxa minha camisa rasgando e mostrando meu peitoral- um abdômen sarado,- gaara termina de rasgar minha camisa mostrando toda a parte de cima do meu corpo- e o mais importante, um belo pau!- Gaara agarra meu pau por cima da roupa me fazendo gemer surpreso e meu beija.

Achei que ele ia tirar meu pau pra fora também.

Mas não reclamo, envolvo meus braços, um em sua nuca e a outra em sua cintura, o puxando em minha direção e tomando o controle do beijo invadindo sua boca com minha língua sem pedir permissão.

Nunca irei admitir, mas Gaara beija bem pra porra!

Finalizamos o beijo pela falta de ar e Gaara se afasta indo pegar água.

A garota nos olha chocada e saí correndo da sala.

-você rasgou minha camisa! E eu achei que você ia mostar meu pau pra garota- digo olhando minha camisa toda rasgada e rindo um pouco.

-eu te dou outra! E tá doido? Só eu posso ver teu pau!- diz Gaara voltando pra onde eu tava e ficando entre minhas pernas.

Apoio minhas mãos em seus ombros o puxando para mais perto e abrindo mais as pernas para ele se acomodar melhor.

-e desde quando você já viu meu pau?- pergunto sussurrando em seu ouvido e mordendo de leve sua orelha.

-eu já te vi trocando de roupa!- diz suspirando é agarrando minha cintura com força.

-que feio senhor Gaara- digo pertinho de seus lábios.

-quer me punir?- diz finalizando a distancia entre nossas bocas.

Mas quando o beijo ia esquentar, ouvimos uma tosse e nos assustamos.

-aqui não é lugar para isso!- diz Temari.

-empata foda do caralho!- diz Gaara se afastando de mim.

Gaara me arrumou uma camisa e assim eu terminei meu expediente.

Já em casa, Gaara tomava banho e eu tava explorando a casa, já que eu nunca andei por todo o lugar.

Foi quando encontrei uma sala com um piano.

Me aproximei e passei minha mão pela superfície sentindo a textura.

Sempre achei pianos lindos.

E acho incrível as pessoas que tocam.

Eu já tentei, mas eu não tenho o dom.

Estava perdido em pensamentos, até sentir braços envolverem minha cintura e uma cabeça pousar em meu ombro.

-gosta de piano?- pergunta Gaara.

-sim. Acho lindo sua melodia, mas eu não sei tocar- digo.

-quer que eu toque para você? Posso tocar sua música favorita- diz Gaara me soltando e indo sentar no banquinho em frente ao piano.

-sério?- digo entusiasmado.

Gaara apenas sorrir em minha direção, e logo a melodia de Photograph começa a ecoar pela sala.

E é por detalhes assim, que eu acabo me apegando cada dia mais, e quem sabe, me apaixonando.

Mas como a música diz:

Loving can Hurt . . . Sometimes .

Amar pode doer  . . . Às vezes .

295 noites . . .