40: não tive escolha.

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- desculpa.. incomodo? - disse um dos faz tudo da mansão
- já incomodou - disse brava.
- Sam! Não senhor! Me desculpe o que deseja?- disse mon educadamente.
- senhor Salt me mandou avisar que teremos um jantar as 19horas.
- ok obrigada!- disse mon

Sério? Jantar? Não tô afim.

- vamos, teremos que ter uma roupa bem apresentada.
- aaaaa

A gente foi pro quarto tomar banho já que íamos sair pra comprar roupa sendo que o Salt já mandou separar um vestido para a mon e uma social para mim.

- acho que é um jantar importante querida.....- falou mon ao notar o vestido

- vamos logo meu amor.

Na mesa já tinha o Salt e o Martin sentados esperando Sam e mon.

Então Martin olhou para o Salt e perguntou como que conheceram ela e assim Salt falou para o Martin a história toda, quando Salt finalizou as meninas desceram e juntaram-se ao jantar, Sam de frente para o Salt e mon se frente para Martin.

Sam olhou o homem e o cumprimentou ele formalmente assim em seguida mon, durante o jantar totalmente em silêncio Sam notou as mãos de Salt roxas e com vários ferimentos, que lhe fez uma pergunta quebrando o silêncio da mesa.

Sam: o que houve com sua mão?
Salt: nada.
Sam: então esse nada é bastante pesado né?

Mon olhou os dois se encarando por um tempo e botou uma mão na coxa de Sam.

Mon: calma querida.. Salt esse ferimento é meio grande, deixe-me fazer um curativo?
Salt: pensei que cursava direito..
Sam: quase todo mundo sabe fazer um curativo Salt.
Salt: erionor, traga um kit de primeiro socorros.

Martin não parava de olhar a mon, mon olhava para ele parcialmente enquanto comia, Sam não estava mais prestando atenção tanto na janta somente na mão do seu irmão.

Sam parou o curativo e se sentou ao lado da sua namorada, até perceber que o homem não tirava os olhos da mon.

Sam: então senhor?- apontou para o Martin.
Martin: Martin Armstrong.

Sam e mon olharam surpresas com o sobrenome cujo acompanhava no jantar.

Mon: bonito nome. - disse sorrindo
Martin: obrigado senhorita. - acompanhou o sorriso
Sam: então.. o que lhe trouxe aqui? - disse tentado sabe o que se trata esse jantar
Martin: bom.. o jantar? - disse rindo
Salt: ele veio tratar de negócio comigo, e pedi para comparecer o vosso jantar, só isso- disse dando ombros.
Martin: negócios? Não era isso salt.- disse olhando para ele.
Salt: vamos conversar com calma sobre isso.
Sam: conversar com o que certamente?
Mon: acho que não deveria está aqui.. é melh...
Martin: você está nele.- interrompendo
Sam: por que ela está nele?
Salt: Sam...
Sam: o que Salt? Ele vem no nosso jantar, não para de olhar minha namorada e simplesmente diz que ela está no assunto?
Martin: namorada?
Mon: ah.. sim, eu e Sam somos um casal.
Martin: hum..- olhou para Salt.

Salt levantou e pediu para sam o acompanhar até a sala de estar. E assim fez.

Mon e Martin ficaram na mesa enquanto os dois iam conversar.

Martin: então mon.. mon é apelido?
Mon: ah.. sim, meu nome é Kornkamon Plipirin Armstrong, mas pode me chamar de mon.
Martin: lindo nome senhorita, então seus pais?
Mon:ah.. na verdade desde que vim para Tailândia não tive notícias deles..
Martin: conhece seu pai?
Mon: não.. minha mãe disse que ele morreu um tempo depois que nasci... então ela se casou com meu padrasto, mas não tive muito tempo com eles.
Martin: como assim?
Mon: história longa..
Martin: gostaria de ouvir-la.. por favor.
Mon: hum... bom depois dos meus 15 anos me relacionei com meu primeiro namorado, mas não deu muito certo então viajei pra cá, e aqui estou.. estou namorando a Sam agora, ela me trata muito bem.- disse sorrindo.
Martin: é feliz com ela? Tipo mesmo sendo da..
Mon: sim.. conheci ela na faculdade, tipo nem ela sabia disso tudo, descobriu depois e me contou, e mesmo assim ela continua sendo carinhosa comigo de todas as formas, eu a amo.
Martin: posso lhe contar um segredo?
Mon: sim! Gostaria.
Martin: um tempo atrás eu pedir minha esposa.. ela foi assassinada..
Mon: lamento muito senhor.
Martin: tudo bem.. o que dói mesmo é saber que sequestraram minha filha..
Mon: o senhor desistiu de ir atrás?
Martin: nunca! Na verdade.. eu até descobrir quem é ela..
Mon: sério? Como ela é?
Martin: posso contar mesmo?
Mon: claro!
Martin: então.. ela cresceu até os 15 com os sequestradores que diziam ser seus pais, ela se relacionou com um namorado e passou morar com ele, ele abusou dela diversas vezes e quando ela conseguiu uma bolsa pra faculdade não pensou duas vezes e sumiu da onde eles estavam. Eu ainda não sei como dizer a ela que sou o pai verdadeiro dela..
Mon:ah.. poxa, mas que encontrou ela! Qual faculdade ela estuda?
Martin: begkon uni
Mon: é a mesma que eu faço! Qual é o nome dela? Eu posso conhecer e conseguir um encontro entre vocês!
Martin: faria isso por mim?
Mon: claro senhor!
Martin: mas assim... imagine que fosse você.. você aceitaria um pai mafioso?
Mon: bom.. pensando por esse lado.. não sei bem, mas tentaria de tudo pra entender, até porque eu também namoro uma mafiosa, e eu teria que ver se isso não causaria brigas entre eles.. porque por mais que eu consiga entender que você é meu pai.. tipo, na história..
Martin: sim.
Mon: eu também amo a mafiosa inimiga.. e se eu fosse sua filha você aceitaria eu continuar com sua inimiga?
Martin: digamos que não.
Mon: então não iria querer aceitar você como pai.
Martin: digamos que sim.
Mon: abriria meus braços para um novo amor paterno.
Martin: muito inteligente.. muito mesmo senhorita Kornkamon Armstrong.
Mon: obrigada senhor Martin Armstrong.. nossa..
Martin: o que?
Mon: até parece que somos família com o mesmo sobrenome...
Martin: é porque somos...
Mon: o que?

Salt e Sam

- o que ele quer aqui?
- ele veio querer encontrar a filha dele, e descobrimos quem ela é..
- e o que temos haver com isso?
- a filha dele é a mon.
- como..
- é isso Sam! É a mon é a filha dele! Que porra, eu tô com um ódio desgraçado porque se eu soubesse disso mais cedo nunca que iria aceitar ela aqui! Ele vai querer guerra se eu não deixar ele levar a filha dele! Entenda! 
- ela é minha mulher Salt!
- ela é filha dele, você não casou com ela, então não pode ter domínio dela!

Sam ficou olhando Salt sem saber o que dizer, apenas raiva e preocupação,o que poderia acontecer se Sam não deixasse o pai da mon levar..

Martin amou o olhar da sua filha, e falou a verdade, o que a mon tem para falar agora?












Ficamos para os próximos caps..

Apenas Eu E Você MonOnde histórias criam vida. Descubra agora