43: nossa.

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Pov:Sam

Estava de boa esperando a última convidada para podemos jantar e trata logo esses negócios.

A mesa era redonda com um pano branco por cima, não cobria até o chão então dava pra ver nossas pernas, Salt estava no meu lado e o casal a nossa frente, duas cadeiras faltando uma no meu lado dividindo com o moço e a outra no lado do Salt dividindo com a esposa do moço em minha frente.

A gente conversava formalmente até opa... senti a perna do moço da minha frente começar a alisar minha perna..

Comecei a ficar desconfortável, pow ele tá fazendo isso literalmente na frente da mulher dele que raiva, na hora que ia falar pra ele parar e entregar pra mulher vi as portas se abrindo e vi a mon e seu pai.

Logo que meu olhar se encontrou com a mon, a gente ficou paralisadas... ela.. ela.. tava tão linda...

Ela olhou para baixo e me olhou novamente fechando a cara.

- então senhores e senhoritas essa é Kornkamon Armstrong e seu pai Martin Armstrong. Por favor sente-se e acompanhe o nosso vosso jantar.- disse o anfitrião.

Martin não gostou muito de receber a gente no jantar porém acompanhou, mon sentou ao meu lado e Martin ao lado do Salt.

Meu coração estava pulando, minha felicidade era tão grande que não escondi o sorriso de ter ela ao meu lado, ela ainda continuava com a cara fechada encarando o moço do seu lado.

Seu cheiro continuava igual assim como nos conhecemos, usava um vestido vermelho e um Batom no mesmo tom, seu cheiro de flores frescas naturais e seu perfume leve me invadiu completamente.

Eu tava tão feliz por ter ela no meu lado mesmo sabendo que ela terminou comigo ainda continuava apaixonada por ela

Não sabia como conversar com ela naquele momento, mas quando ia puxar um assunto o Salt botou a mão na minha coxa e sussurrou no meu ouvido.

- não puxe assunto..- no meu ouvido
- porquê?- acompanhei
- ela não é mais a mesma, abra o olho, pare de olhar só pra ela e olhe para os demais.

Ele se afastou um pouco e continuou me olhando, agir como ele queria, fiquei a observar os demais e percebi que estava tenso, o Martin tentava falar com a mon pelo olhar enquanto a dona linda falava com Salt sobre assunto aleatório,

O marido da mulher continuava fletando comigo enquanto o Martin queria chamar sua atenção.

- então Salt?- disse Martin cortando a conversa da moça.- você ainda está na área leste?
- não senhor, estou na área oeste agora, a Sam e os demais estão por case toda área.- disse Salt deixando claro que tem muitos homens.

Eu tava prestando atenção na conversa até sentir as pernas do homem na minha frente subir de novo, comecei a ficar com raiva dele.

Kain: aí! Porra! - disse levantando e vendo o pé dele.
Linda: que foi querido?
Kain: qual de vocês duas pisaram no meu pé? - disse indignado
Mon: foi eu senhor, me perdoe.- disse num tom de deboche
Linda: observe onde está pisando senhorita.- disse brava
Mon: e observe onde seu marido passa a perna, porque até onde sei desde que eu entrei seu marido não para de mexer as pernas subindo e descendo nas pernas de Sam, e fora que ele está direto fletando com ela, ela está desconfortável a tempo e tá tentando se manter calma porque aqui é um jantar importante mas seu marido não lhe respeita nem quando está no seu lado imagine longe.- se levantou.- não quero você mexendo com minha mulher novamente, entendeu senhor Kain Kukamoju ? - disse cruzando os braços e olhando com firmeza.

É errado se sentir exitada com isso? Ou ser mole porque ela chamou de "minha mulher" ? Meu Deus.. eu amo essa mulher.

Salt: então. Vamos embora, já percebi que esse jantar era pra unir a máfia Tassawan com Armstrong, e não queremos. Obrigado, vamos Sam.
Martin: vocês eram o tal forte?
Salt: sim, você era o tal contratador?
Martin: sim..
Salt: não imaginei que era você que queria mais proteção... adoraria me unir a você Martin mas não nos damos bem e sabe bem o porque.
Sam/mon: o porquê?

Martin olhou para nós e ficou pensando seria mente o que ia falar, até sacar a arma e atirar no casal e apontar pro Salt.

Salt: enfim, Martin acha que meu pai matou a mulher dele.- disse encarando a arma em sua frente.
Martin: eu tenho certeza, seu mimadinho de merda.

Eu fiquei olhando os dois ate senti algo duro em minha cabeça, virei devagar e vi a arma nas mãos de mon apontando pra mim.

Sam: mon..?
Mon: cala a boca, seu pai matou minha mãe!
Salt: não fez isso mon, não fomos nos, seu pai acha que sim mas não.
Martin: cala boca seu muleque eu vou matar você!
Sam: ainda mais patético ver você com raiva Martin.
Mon: cala boca Sam!
Sam: tá mandando ou tá pedindo?
Mon: quer morrer?
Sam: você não mataria o amor da sua vida...
Mon: eu mato quem for só pra vingar a morte da minha mãe.
Martin: vai ser tão bom quanto a morte do pai de vocês..

Eu e Salt olhamos ao mesmo tempo pra Martin.

Sam: o que disse?
Martin: não ouviu?
Salt: o que você fez?
Martin: eh isso mesmo... eu mandei matar o pai de vocês, e não me arrependo..
Salt : EU ESTAVA NAQUELE CARRO FILHO DA PUTA!
Mon: pai?..
Sam: você sabia todo esse tempo mon!? E não me avisou! Vai se fuder! Por causa de vocês que somos...

Saquei a arma sem pensar duas vezes e Salt logo me seguiu apontando pra mon e eu pro Martin.

Ficamos nos quatro naquele salão, ninguém estava ouviu o tiro e nem a discussão que estava acontecendo, minha raiva era grande eu queria matar o Martin.

Martin apontou a arma para mim e mon para Salt, ficamos nos encarando até alguém puxar o gatilho.




















Kiss,kiss my baby, não esqueça o votuuuu

Apenas Eu E Você MonOnde histórias criam vida. Descubra agora