47:monmon pt2

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- você me deu um soco?
- é pra você aprender que não deve gritar comigo!
- você esqueceu..
- esqueceu o que?
- esqueceu que a chefe daqui sou eu.

Peguei minha arma e não pensei duas vezes antes de atirar no Salt, ele já tava todo ferido,e o tiro só deixou ele mais desabilitado para me enfrentar, voltei a minha atenção a mon mesmo sentido o gosto de sangue em minha boca.

Chequei os pulsos que batiam fraco, botei ela em meu colo e fui para fora da mansão, Salt ainda gritava com dor porém ele não merece a tal piedade de mim , não me importei com os policiais, eu pagaria quem for só pra não ser presa com a mon.

Mandei o médico cuidar da mon, mandei o Henrique pagar os cuidados e os policiais para não embasar com a gente, ele é meu braço direito, e agora vai me ajudar a fazer de tudo pra mim viver.

Médico: Armstrong?
Sam: aqui.
Médico: você é o que dela?
Sam: esposa.
Médico: hum.. ok, ela teve hemorragia sanguínea e perdeu grande quantidade de sangue, a cirurgia ocorreu bem, porém ela tá em coma induzido, terá que esperar até ela se recuperar por si so..
Sam: entendi, posso ver ela?
Médico: você é realmente a esposa dela?
Sam: sim, por que a pergunta?
Médico: não vejo anel... e no relatório de status civil ela não é..
Sam: se você ousar denunciar aqui dentro mando meus homens matar sua família e você por último, não me desafie, sou bem mal com quem ousar mexer comigo ou minha mulher, você me entendeu?.
Médico: sim.. senhorita Tassawan..
Sam: ótimo.

Fui para a sala da mon e fiquei sentava vendo um monte de aparelho em cima dela... já que estávamos sozinhas, me deixei chorar por aquele momento.

- monmon da chamcham..- sussurro perto da sua cabeça, fazendo carinho em sua mão.

- me desculpa por isso mon... volte pra mim... eu não sei viver sem você meu amor.. um ano longe de você foi castigo o suficiente, agora te ver aqui... entre a vida e a morte... só porque escolhi essa Vida... Ou por irritar o filho da puta do meu irmão,eu sinto tanta, mas tanta falta de você mon.. da gente sendo inocente na faculdade.. ou brigando por um pedaço de chocolate.. seus ciúmes quando alguém me paquera.. ou quando um dos idiotas ficam de graça pro seu lado... sei que posso ser a pior pessoa que possa imaginar.. mas eu amo tanto você mon... você é tudo pra mim amor.. não me deixe.. tente viver... tente por nós, prometo que nunca mais, nunca mais.. ninguém irá tocar em você, e se tocar eu irei exterminar essa pessoa na face da terra... eu te amo muito Kornkamon, a garota que roubou meu coração assim   entrou na sala errada..

Me permite chorar e ficar no lado da mon até ela abrir os olhos, eu reversa com a Nam, que insistiu para que eu dormisse Durante o dia, mas eu ficava o mais tempo que ela.

Se passou uma semana que ela está com os aparelhos respiratórios, o médico pediu para desligar para ver se ela conseguia respirar por si, e conseguiu, eu chorei de felicidade por saber que ela logo vai abrir os olhos.

- é senhorita Samanum, a sua esposa está respondendo bem, o corrente sanguínea não está com nenhuma alteração, que isso significa que ela logo vai tomar os remédios e comer por si, agora só uma coisa me preocupa..
- o que doutor?
- não sei se ela é capaz de movimentar seu corpo.. é que a bala passou nas costas direto pro estômago, e durante cirurgia pedir para bater a ortografia do corpo dela por completo , e ... um osso espinhal poderia ter rachado, e isso é um grande risco... compreende senhorita Samanum?
- então.. é capaz de ela não voltar ter os movimentos...
- sim, mas isso é apenas um risco
- sim, eu sei, você disse que tem uma rachadura quando pediu o exame, porém isso já se faz uma semana, e mon não se movimentou durante essa semana toda, fora que está tomando os remédios na hora certa e se alimenta pelo soro, e ainda toma a vitamina para fortalecer os ossos, então é capaz de essa rachadura está se curando..
- uau.. está certa senhorita Samanum.
- ok. Obrigada, pode ir doutor, obrigada por cuidar da minha esposa.

O médico saiu da sala e fiquei sentada e pensando sobre o que o médico disse, meio que está certo, pode sim interferir os movimentos de mon, porém minha teoria também está certa, ela pode sim ficar bem.. e eu espero que sim.

Tomei um banho no banheiro da sala, e sentei ao seu lado lembrando de grandes coisas que acontecia na faculdade.. não sei se ela me ouve mas é um jeito de eu não lembrar de tanta coisa mau que está acontecendo aqui..

- aí amor.. eu espero que melhore logo.. tô cansada da comida do hospital já, eu hein mó sem gosto.- ri com minha própria fala, olhei para ela e lembrei do seu grande sorriso que me contagia, ou nos momentos de safadeza dela... - eu te amo monmon- beijei seus lábios e me deitei na protona pra dormi um pouco enquanto faço carinho na sua mão.

- volte logo..





















Preparados pra se despedir?

Apenas Eu E Você MonOnde histórias criam vida. Descubra agora