01

1.4K 175 35
                                    

Essa história é uma adaptação indicada por uma leitora e eu tô adorando fazer ,as postagens vão ser mais tranquilas porque são capítulos com bastante palavras,serão 10 capítulos mas vai valer a pena espero que vcs gostem 🥰.

rosangelagoisd1 espero que vc goste da história 🥰🥰🥰🥰🥰🥰.

rosangelagoisd1 espero que vc goste da história 🥰🥰🥰🥰🥰🥰

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

  
Capítulo 1

WEI YING SENTIU como se todos os olhos naquele bar estivessem focados nele, quando entrou. Uma atitude impulsiva da qual já estava se arrependendo. Um ômega desacompanhado, entrando em um bar naquela parte mal-afamada da cidade no sul de Cayi, tarde da noite, estava
procurando problemas.

O conceito de emancipação dos ômegas não  havia chegado tão longe, o que vários pares de olhos alfas deixavam claro naquele momento.

Podia imaginar a figura que fazia, trajada com seu jeans  de grife famosa, um suéter de tricô amarelo-bebê que marcava as curvas suaves do seu corpo  e com os pés protegidos por sapatos sociais caros. O cabelo longo lhe escorria  em uma cascata de escuridão pelas suas costas.

Os olhos cinzas esquadrinhando, nervosos, o pequeno salão enfumaçado, de um canto ao outro. Uma jukebox tocava música alta, o que o obrigou a gritar para que o balconista escutasse que ele queria uma
cerveja.

O que era uma piada, também, porque durante todos os seus 20 anos, Wei Ying nunca tomara uma cerveja. Vinho, sim. Até mesmo piña colada na Jamaica, mas cerveja, jamais.

A rebeldia estava se tornando cara, pensou ele, enquanto observava um homem corpulento se afastar dos companheiros, resmungando algo que os fez gargalhar.

No momento seguinte, se encontrava empoleirado em um banco ao lado dela. Os olhos semicerrados a avaliando com uma intenção que o fez ansiar por sair correndo dali.

– Olá, belezura – disse ele, sorrindo através da barba. – Quer dançar?

Wei Ying envolveu a caneca de cerveja com as duas mãos para disfarçar o tremor.
– Não, obrigado – respondeu com sua voz suave e refinada, mantendo o olhar baixo.
– Estou… esperando alguém.

O que era quase verdade. Estivera esperando por alguém durante quase toda sua vida, mas seu príncipe encantado ainda não
aparecera.
Precisava dele naquele momento.
Morava com um parente mercenário e alpinista social, que estava fazendo de tudo para vendê-lo a um amigo rico, cujo olhar fazia a pele de Wei Ying arrepiar de pavor.
Toda a sua herança se
encontrava em custódia, o que o forçava a conviver com a crueldade do tio.

Tudo que desejava era alguém que o salvasse, mas aquele alfa truculento estava bem distante de um príncipe encantado.

– Poderíamos nos divertir, coisinha linda – o admirador continuou, insistente, antes de lhe acariciar o braço coberto pela manga do suéter.
Wei Ying  se retraiu como se aqueles dedos fossem cobras.

Adorável Alfa Onde histórias criam vida. Descubra agora