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Capítulo 7

Wei Ying  TINHA a impressão de que se tivesse penetrado o sol não sentiria uma explosão de calor tão forte quanto experimentava naquele momento.
O contato daquela boca em seu corpo, mesmo através do tecido, era algo indescritível.
Arqueando as costas na direção da fonte daquele prazer, Wei Ying  emitiu um som entre ofego e gemido, enquanto cravava as unhas nos ombros largos.
Lan Zhan  lhe mordeu de leve o mamilo, antes de estimulá-lo com a língua, tornando-o ultrassensível.

– Por favor – suplicou  se surpreendendo com a rouquidão da própria voz. – Por favor, por favor…!

Mas Lan Zhan  quase não o ouvia através da névoa espessa da própria excitação, os dedos trabalhando, ágeis e firmes, para se livrar do tecido que o impedia de sentir a maciez daquela pele. Dolorosos segundos se passaram, antes que ele tocasse a pele aveludada com os lábios e as mãos ao mesmo tempo.

Wei Ying  se colou ao corpo forte, nenhuma intenção de protesto em sua mente, enquanto se alimentava do fogo da boca que o atormentava e da sensualidade inegável das mãos que lhe exploravam o corpo.

– Lan… Zhan! – soluçou ele.

Erguendo a cabeça com um
movimento repentino, Lan Zhan o encarou.
– Meu Deus! Você é lindo – disse ele, sem conter o tremor na voz. – A mais bela criatura nua que jamais vi!

– Eu o quero. – Wei Ying  sussurrou.

– Eu também o quero.

– Agora.

Lan Zhan  agitou a cabeça em negativa, se agarrando a um resquício
de sanidade. Tinha de desviar o olhar daquele corpo tentador.
– Não. Ainda não estamos casados, pequenino. .

– Não… importa! – soluçou ele, o corpo ardendo de desejo.

– Sim, importa. – Com extrema ternura, Lan Zhan  lhe afastou as mãos e lhe compôs as roupas. Quando as partes tentadoras daquele corpo exuberante se encontraram ocultas outra vez, ele rolou para o lado e se deitou de costas, puxando-o para os braços e o segurando enquanto Wei Ying soluçava, as mãos longas o acariciando, gentis,
até que a tempestade passasse.
– Sou um homem de sorte – disse ele. – De muita sorte.

– Acho que eu sou o sortudo. – Wei Ying  retrucou, ofegante, se colando à lateral do corpo musculoso.

Lan Zhan  inclinou a cabeça e o beijou, os olhos dourados cravados nos cinzas enquanto as mãos ainda instáveis lhe seguravam o rosto com extrema ternura.

– Estamos dando um grande passo – disse ele, com expressão solene. –
Espero, para o nosso bem e o de Shizui, que seja o certo.

– Será. – Wei Ying  afirmou. De alguma forma, tinha certeza de que seria.
Porém, não lhe passou despercebido
que Lan Zhan  não tinha a mesma convicção.

        {.....}

A SEMANA que se seguiu transcorreu em uma névoa de contentamento. Wei Ying  passava todos os momentos livres com Lan Zhan e Shizui, mas conseguiu reservar um tempo para comprar o smoking com Abby. Optou por um conjunto  perolado, que combinava com tudo que restara de seu guarda-roupa e que poderia ser aproveitado depois.  Ficou preocupado com a quantia que gastou, porque sua nova situação financeira não lhe permitia gastos excessivos. Mas Lan Zhan  se limitou a sorrir quando ele deu voz àquela preocupação e lhe garantiu que o casamento merecia certo grau de ostentação.

A cerimônia foi realizada na igreja local que Lan Zhan  frequentava e metade da população da Vila Cayi compareceu ao evento. Quase todos sabiam que Wei Ying  havia perdido a herança e até mesmo o primo de Lan Zhan , Xue Yang, se mostrou cortês.

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