‼️: Possíveis gatilhos. Se for sensível, não leia.
Cidade de Seul, 12h45
Como já de costume, o silêncio era presente na casa. Minyeon mantinha os olhos vidrados no celular, na esperança de Seokjin atender sua ligação.
Caixa postal.
A mulher suspirou e desligou o aparelho, o colocando virado de cabeça para baixo na mesa de vidro. Pegou a caixinha de veludo branco, o presente de aniversário que daria a Seokjin adiantado. Não podia esperar para ver os olhinhos redondos e brilhantes ao receber o presente.
Seus pensamentos foram cortados quando uma figura alta e forte praticamente arrombou a porta da frente, jogando algo que, pelo barulho da queda, parecia ser pesado. Da mesma forma que a porta fora aberta, ela foi fechada.
Minyeon se assutou com a agressividade presente na sala de estar e correu até lá, vendo Seokjae procurar algo para espancar Seokjin, este que estava engatinhando em desespero no chão, sentindo o sangue lhe escorrer pelo nariz por conta do soco que recebeu no carro.
— Mas o que? — Minyeon disse. — Que porra está acontecendo aqui?!
Ninguém a respondeu, Seokjae estava ocupado demais correndo atrás de Seokjin ao redor da sala enquanto segurava um cinto. E Jin estava ocupado demais fugindo de seu pai.
— Ei, ei, ei! Parem com isso os dois! — A mulher de cabelos avermelhados se meteu na frente de Seokjae. Jin, ao perceber uma barreira de segurança, parou onde estava e agarrou a perna esquerda de Minyeon.
— Sai da frente, Minyeon. Eu vou matá-lo.
— Você não vai matar ninguém, para com essa palhaçada! — Ela segurou o pulso direito do maior e tirou o cinto de sua mão. — Algum dos dois imbecis podem me explicar o que caralhos está havendo aqui?!
— Ah, eu explico. Com muito prazer. — Seokjae disse de forma irônica e enojada. — Seu príncipe de ouro estava beijando o segurança.
Minyeon encarou Jin que tinha o nariz vermelho e inchado por conta do choro e com um pouco de sangue ainda úmdo na narina direita.
— Isso é verdade, Seokjin? — Perguntou pacificamente para o menor que ainda estava agarrado à sua perna.
Engoliu em seco antes de responder a mais velha.
— Sim, mãe. Eu estou me relacionando com Namjoon.
Minyeon respirou fundo, confirmando o que suspeitava. Seokjin gosta de homens.
— Viu só? — Seokjae disse em tom de ironia. — Eu falei a você, esse garoto nasceu cheirando a pecado. É um imundo.
Jin, que antes fungava de tanto chorar, agora apertou os punhos ao redor da perna da mãe, sentindo uma raiva imensa tomar conta de si. Ele se ergueu e olhou o pai no fundo dos olhos, o que fez este sentir um certo gelo em sua espinha.
— Se eu sou imundo — Conseguiu dizer em um tom baixo. — Então você é igual.
Minyeon o olhou em dúvida, não percebendo o olhar assustado do marido.
— Como é que é, garoto? — Seokjae disse, percebendo que Jin sabia de algo.
— Não vai contar pra mamãe? Onde foi parar parte do dinheiro da herança dela? — O moreno se aproximava cada vez mais do pai que recuava, sentindo o antebraço da mãe o impedir de fazer algo.
— Do que você tá falando? — Ele quase sorriu ao notar o tom de medo do pai.
— Jin. — Minyeon o chamou, atraindo a atenção do moreno para si. — O que está dizendo, querido?
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Salvatore || N.J
FanfictionApós inúmeras tentativas de proteger seu único filho, os pais de Seokjin tentaram - pela última vez definitiva - contratar um segurança para o mesmo. Do outro lado, Salvatore, um imigrante mexicano que atendia por "Namjoon", precisava de um emprego...