Capítulo 31

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Patrick estava no escritório, eram quase três da manhã tentando saber onde estava Scott Speedman, o policial tinha certeza que era ele por trás do tiro que quase havia acertado Melinda e por trás do abuso de Ellen.

-Minha vida. - Ellen o chamou com a voz dengosa.

Virou a cadeira para vê-la e chamou para seu colo, batendo em sua coxa. Foi até ele e se sentou em seu colo, segurando seu rosto e dando um beijo nele.

-Descansa, por favor. Deita comigo.

-O Speedman sumiu vida. Eu tenho quase certeza que foi ele por trás disso tudo. - Sussurrou preocupado.

-Vamos para cama. Amanhã você pensa mais nisso. - Disse dando um beijo em seu pescoço e passou a mão na sua nuca, deixando o mesmo completamente arrepiado.

-Nada de cama agora, vamos para cama depois. - Sorriu malicioso e a deitou no sofá do escritório, deixou diversos beijos em seu corpo e tirou suas roupas.

-Vida, antes fecha a porta por favor. Se Catalina aparecer aqui, vamos traumatizar a neném. - Falou entre os suspiros.

O mesmo foi lá e trancou na chave a porta, voltou sua atenção a sua amada. Curtiram a noite no maior amor e carinho, logo depois foram para a cama, onde ele não conseguiu dormir, ficou admirando ela. Reparou que a esposa não tinha nenhum defeito sequer.

Patrick passou a noite em claro, a cada segundo daquela noite, a única coisa que fez ele sair dos malditos pensamentos ruins foi o choro de Catalina, foi para o quartinho da pequena e trouxe para o quarto do casal, se lembrava que diversas vezes fazia isso com Melinda, sentia saudades dela pequena.

Falando em Melinda pequena, se recordou da primeira vez dele e de Ellen, foi bom até, se lembrava que fazia um bom tempo que não havia ficado com ninguém, havia ficado nervoso e com medo que ela não fosse gostar ou que ele faria algo errado.

-Ei, Cata está aqui? - Perguntou sentido a mãozinha da filha em sua costela.

-Estava chorando com medo do lobo mau, aí a trouxe. Tem problema? - Questionou Patrick.

-Estou apenas de calcinha, esqueceu? Só você que não dormiu. Né?

-Vou colocá-la na caminha dela, já volto.

E assim ele fez, se retirou do quarto deles e ninou a filha no próprio quarto.

Ellen ainda o esperava acordada e estava de bruços, com as costas nua, o cobertor estava cobrindo apenas seu quadril.

-Vem vida, vem dormir. - Sussurrou.

O policial se deitou ao lado dela e ele estava vestido, diferente dela.

-Estava me lembrando da época que ficamos juntos, nós dois. - Sorriu. - Você me zoou dizendo que eu não era bom de cama.

Gargalhou a pintora.

-E eu não sou de virgem, sou de escorpião. - Sorriu.

-Isso é a coisa que eu mais tenho certeza nessa vida! - Beijou ela.

-Naquele dia você não teve essa certeza. - A loira riu e ele mordeu a pontinha de sua orelha, depois a beijou.

-Eu amo você, minha vida. - Abraçou ela por trás, que se aconchegou em seu peitoral.

-Eu também te amo. - Declarou baixinho. - Agora vê se dorme, estou morta de sono e toda dolorida.

-Te machuquei muito? - Sua voz era clara a preocupação.

Ela negou.

-Eu só estou um tiquinho dolorida, mas é um bom dolorida. Sabe? - Sorriu.

-Hum tá bom, mas se eu eswuiser machucando na hora ou estiver sendo bruto tem que falar, vida. Eu não me importo de parar, você mesma sabe disso. Agora vamos dormir! - Falou e deu um beijo em seu pescoço, colocou a mão em seu seio onde apenas segurou com firmeza e a outra mão foi em sua cintura.

Romance dos sonhos - DempeoOnde histórias criam vida. Descubra agora