Capítulo 18

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Três batidas na porta foi o que a pintora ouviu e ficou nervosa, só sentiu seu coração se acalmar quando viu que era seu marido.

-Ei. - Sussurrou ele quando chegou no seu escritório depois de ir comprar algumas coisas para ela.

Ele comprou tudo que ela gostava tintas, telas, livros de romance, balas, salgadinhos e também uma roupa de frio para sua esposa já que estava esfriando um pouco, a mesma estava sem roupas que realmente esquentasse.

-Trouxe isso para você. - Avisou colocando as sacolas no sofá, a loira se sentou no sofá e o policial se sentou do lado oposto dela.

-Obrigada! - Sorriu ao vê as telas, ela amava pintar!

-Isso vai te ajudar para se distrair. - Explicou ele sem saber o que falar.

-Sim, sim. Patrick?

Ele levantou o olhar e a encarou.

-Você me perdoa? - Perguntou atordoada.

-Pelo o que minha vida?

-Por isso ter acontecido e...

-Não é culpa sua meu amor. - Segurou as mãos dela, a mesma se afastou um pouquinho dele mas encarou o marido e viu que era ele ali, seu Patrick que iria a proteger contra tudo e todos, então segurou nas mãos dele. - Você não tem culpa. A culpa é de quem fez isso, do babaca que acabou fazendo isso com você. - Sussurrou e ela deitou no peito dele, segurando o choro. - Você não teve culpa minha vida. - Passou a mão nos cabelos dela, quando afastou para colocar de um lado apenas viu uma mordida em sua pele engoliu seco ao vê aquilo em sua mulher. - Tá tudo bem, eu estou aqui. - Disse com calma ao ouvir sua esposa chorar.

...

Ellen nunca se imaginou naquela posição, de frente para um policial que faria perguntas de como havia ocorrido a tragédia, Patrick estava ao seu lado sentado e a sua frente estava Anthony ele normalmente não era o responsável por essa área mas sim um outro homem, mas a loira não quis fazer o interrogatório com outra pessoa de forma alguma. Havia aprendido que só confiava em um homem, seu marido.

-Ellen você se sente a vontade que eu faça essas perguntas? - Perguntou o moreno, a loira concordou. - Você lembra do rosto do homem?

-Um pouco, ele parecia que era um homem novo. Eu não lembro muito só vi a cor do cabelo dele cabelo claro.

Patrick engoliu a sua raiva, não poderia perder o controle. Ela precisava de todo o seu apoio.

-Ele disse algo para você?

-Eu não sei, ele aplicou algo em mim de repente eu senti queimando... Não sei o que foi, eu não lembro de muita coisa, acho que meu cérebro simplesmente apagou as partes muito ruins. - Disse a loira. - Eu tinha bebido um pouco de cerveja também...

-Quer parar minha vida?

-Podemos?

-Sim, claro! Você tem que se sentir bem, esse é o principal de tudo. - Disse Caccini. - Eu vou sair um pouco para dar privacidade a vocês dois. - O policial saiu da sala.

-Pode chamar a Jillian e a Kate para entrar? - Pediu Ellen sua voz era de claro medo e pavor.

-Quer que eu saía minha vida? - Questionou.

Ela não disse nada, mas também não o autorizou para ficar.

-Eu vou sair e você fica com a Jill e a Kate, tá bem?

-Patty eu quero algo para comer. - Falou para o marido.

-Vou pedir um sorvete de baunilha, tá bem? Quer um de café também? - Perguntou se lembrando de quando ela provou pela primeira vez.

Romance dos sonhos - DempeoOnde histórias criam vida. Descubra agora