CAPÍTULO IV

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-Finalmente acabou- Estico meus braços em cima da minha cabeça

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-Finalmente acabou- Estico meus braços em cima da minha cabeça.

-Eu não aguentava mais, Bê- Massageia seu ombro esquerdo enquanto joga a cabeça para o lado direito.

-Aquele professor é insuportável! Não se pode nem mais se feliz na aula dele- Resmungo.

-Do nada ele nos deu esporro, só porquê estávamos conversando e rindo- Acena com a cabeça.

-Tomou esporro de novo, Smurfette?- Chega por trás de mim.

-Um dia você ainda vai me matar, morango- Coloco a mão em cima do coração e me viro para ele- Só não sei se é de tesão ou de susto- Dou um sorriso malicioso.

-Eu prefiro que você não morra, idiota-

Ele me deu um peteleco na testa.

A. Porra. De. Um. Peteleco.

-Seu...- Minha fala é cortada quando Mattheo chega ao seu lado bagunçando seu cabelo.

-Eai, Bê- Desvia de um tapa que iria realmente doer se tivesse pegado.

-Oi, Theo- Abro meus braços para um abraço do qual é rapidamente aceito.

Ele estava abraçando a minha cintura bem forte.

Isso que eu chamo de abraço de urso.

-Bem que eu senti um cheiro podre, carniça- Amber tampa o nariz e se abana.

-Essa carniça aqui só não tem um cheiro pior do quê o seu, filhote de urubu- Se separa do abraço mas continua com um braço ao redor da minha cintura.

Acredito que inconscientemente.

Enquanto Amber e Mattheo trocam farpas, percebo o olhar do meu morango no braço que está em minha cintura.

Provocar um pouco não faz mal, né?

Amber que me perdoe, mas eu não vou perder essa chance.

Desvio o olhar de Ethan e coloco a mão em cima da de Mattheo, que deu um aperto bem firme.

Mattheo olha para mim com uma sombrancelha levantada, não falo nada e o olho com um sorriso desafiador.

-Me ajuda em uma coisinha, Theo?- Sussurro em seu ouvido.

-Depende, o que eu vou receber em troca?- Também sussurra em meu ouvido.

Nessa medida do campeonato nossas bochechas já estão coladas e posso sentir seu hálito quente.

-Um dia inteiro com a Amber- Sussurro- Só vocês dois- Sorrio.

Vejo um sorriso querer surgir em seus lábios.

Bingo.

-O que você quer, princesinha?-

-Só que você fique abraçado comigo- Aponto a cabeça discretamente para Ethan- Alguém não gostou muito de ver você tão próximo de mim-

-Você realmente é uma diaba- Solta uma risada- Feito- Se afasta de meus ouvidos.

Olho para Amber que está me olhando com desconfiança.

Desculpa amiga, mais tarde você vai me agradecer.

Seu olhar muda para desacreditado quando Mattheo vai para trás de mim e abraça minha cintura, colando seu corpo ao meu.

Devo admitir, Mattheo é realmente lindo, ele tem cabelos castanhos e encaracolados que caem um pouco em seus olhos, esses que são tão pretos que consigo ver meu próprio reflexo com facilidade, uma boca rosada com os dentes retos e brancos, não posso deixar de mencionar a cicatriz em seu nariz que o deixa terrivelmente mais atraente.

Lindo.

Mas não faz o meu tipo, não mesmo.

-Mattheo- Ethan o chama- Posso falar com você?-

-A vontade- Se aconchega mais ainda em mim apoiando sua cabeça em cima da minha.

Quando Ethan vê que ele não vai sair de perto de mim, ele vem até Mattheo e tira seus braços de mim, o puxando para um canto um pouco afastado.

-Posso saber o por quê disso?- Amber pergunta enquanto cruza os braços embaixo dos seios.

-Eu queria provocar só um pouquinho o Ethan- Dou um sorriso amarelo.

-Que coisa infantil, Bê!- Briga comigo.

-Por que está tão incomodada?- A questiono- Se você realmente não sente nada pelo o Mattheo não deveria agir assim- Dou um sorriso confiante- Eu já posso sentir na ponta da minha língua o " eu te avisei, minha pedrinha preciosa burra"- Gargalho quando ela bate seu ombro contra o meu.

-Você nunca vai falar isso! Eu prefiro morrer do quê namorar com ele- Bate os pés no chão como uma criança mimada.

-Não fala merda, Amber- Lhe dou um tapa na cabeça- Cuidado com o quê você fala, garota idiota- Xingo.

-Ai, tá doida? Isso doeu sabia?- Passa a mão aonde eu bati.

-Da próxima vez que falar alguma coisa sobre você e morte na mesma frase, eu acabo com você- Aponto o dedo indicador para ela e a ameaço.

-Credo, você parece minha mãe- Abaixa o meu dedo.

-Vou levar como elogio- Sorrio.

-Com certeza é um elogio, Bê-

A ironia era em sua voz era impossível de passar despercebida, portanto, apenas ignoro totalmente a existência dela.

-Dorme na minha casa hoje, Amber?- Peço, torcendo para que a resposta seja sim.

-Não precisa nem pedir- Olha para mim- Com esse lindo rostinho eu não tenho coragem de negar absolutamente nada!- Aperta minhas bochechas.

-Falsa- Falo embolado por causa dos apertos.

-Eu não entendi- Aperta mais ainda.

Isso dói muito, porra.

-Ai- Desgrudo suas mãos da minha bochecha- Quer acabar com o meu lindo rostinho?- Massageio o local.

-Jamais, noventa e nove vírgula nove porcento dos seus fãs me matariam!- Passa o polegar na garganta como se estivesse cortando-a.

-Tem razão- Concordo.

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