CAPÍTULO 01

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Olá abelhinhas, podem me chamar de yasss!
Só avisando mesmo que essa é uma adaptação da obra feita pela @Horsinha. Todos os créditos à autora.

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Kally Fonseca Point Of View

Acordei com o barulho ensurdecedor do meu celular vibrando no móvel ao lado da cama. Preciso me lembrar de mudar o toque desse telefone. Estendi o braço e tateei o criado mudo, na intenção de achá-lo e parar com o maldito som. Porém, quando tentei me esticar mais, senti um peso em minha cintura, fazendo-me arregalar os olhos.

Rapidamente abri os olhos e olhei para o outro lado, voltando a fechá-los por alguns segundos para ver se conseguia lembrar-me do nome da morena que estava dormindo ali. Bufei ao não recordar de imediato e resolvi deixar isso para depois, precisava ver quem estava querendo falar comigo. Me estiquei um pouco para pegar o aparelho, sem me mexer demais para não correr o risco de acordá-la. Demorou um pouco, mas assim que consegui, assustei-me ao me deparar com a hora 09h20am.

Merda! Estou mais do que atrasada.

Tirei o braço da morena que estava em minha cintura, com certa delicadeza para não acordá-la, ou eu teria que dar satisfações a... Ainda não lembro o nome dela, droga! Odeio quando isso acontece.

Levantei-me de súbito e corri pelo quarto ainda nua em uma busca á jato das minhas roupas. Achei a calça, calcinha, sutiã e, cadê minha blusa?

- Já vai?

Ouvi aquela voz doce me chamar a atenção, virei de frente para a mulher nua em cima da cama, que estava me olhando com uma expressão serena e um sorriso de lado no rosto. Uni minhas sobrancelhas e cerrei um pouco os olhos, forçando minha memória para lembrar o nome dela e... isso! Sim, Sabrina, nossa que cabeça a minha.

Dei um sorriso fraco, me esforçando para não parecer falso e ela sorriu mais ainda.

- Sim, já estou atrasada.

Disse por fim e ela concordou com a cabeça, parecia sonolenta ainda. Voltei a procurar minha blusa e ouvi um pigarrear de garganta, olhei para Sabrina que segurava minha blusa nas pontas de seus dedos, fitando-me com uma expressão divertida.

-Acho que procura por isso.

-Sim, obrigada.

Fui até ela e peguei minha blusa, vestindo-a em seguida.

-Então... Olhei para ela enquanto abotoava minha calça, bati as mãos no tecido para desamassá-la um pouco e depois peguei meus coturnos para calçá-los. - O que vai fazer hoje à noite?

Perguntou um pouco tímida e eu suspirei.

Droga, odeio esse tipo de mulher que tenta desrespeitar minhas regras sobre encontros seguidos. Não sou fã desse tipo de coisa.

Relacionamento = complicações.

- Vou estar ocupada com algumas coisas.

Respondi apenas, mantendo o tom de voz neutro para não soar rude. Eu não lhe diria o que iria fazer exatamente, pois ela poderia se achar no direito de me fazer cobranças depois. Ouvi seu lamento, revirando os olhos.

Ugh! Eu odeio grude!

Fui até o espelho do quarto para arrumar meus cabelos do melhor modo que conseguisse, ignorando temporariamente aquela mulher. Sorri com o resultado, até que não ficou ruim. Fui até o criado mudo ao lado de sua cama buscar o resto das minhas coisas.

- Por que você não deixa essas coisas que você tem que fazer mais tarde para lá e vem jantar comigo? Que tal? Eu posso fazer sua comida favorita.

Sugeriu com uma voz irritantemente melosa e eu revirei os olhos mais uma vez, soltando um bufo de irritação. Estou tentando não perder a paciência e sair logo desse lugar, mas ela não está facilitando. É por isso que gosto de sair antes que elas acordem.

𝑻𝒉𝒆 𝒃𝒓𝒊𝒅𝒆'𝒔 𝒃𝒆𝒔𝒕 𝒇𝒓𝒊𝒆𝒏𝒅 ( 𝑹𝒂𝒄𝒉𝒆𝒍 𝒆 𝑲𝒂𝒍𝒍𝒚 ) Onde histórias criam vida. Descubra agora